Arquiteto contou que intenção foi fazer folha que representasse o mundo.
Estrutura será utilizada para outras produções da marca.
"Tinha que ser uma folha única, a gente não escolheu uma espécie específica. A gente queria uma folha que representasse o que é a floresta. Então, juntamos 20 espécies vegetais e fizemos vários rabiscos. Chegamos a conclusão que essa era uma folha única e representaria a universalidade do projeto, não é uma folha só da Amazônia, só do Brasil. Ela tinha que criar esse impacto visual e acho que ela conseguiu", disse o arquiteto.
Todo o material utilizado na produção do palco será reutilizado. A lona foi pintada à mão e produzida no Rio de Janeiro. Depois de desmontada, o material será reciclado e usado na confecção de bolsas e carteiras da marca Rock in Rio. Os ferros da estrutura devem ser reutilizados em outras produções.
Cunho socioambiental
A meta do projeto é plantar pelo menos um milhão de árvores na região das cabeceiras do Xingu. O plantio inicia em outubro de 2016 e terá mais uma etapa em 2017, após o Rock in Rio, segundo informações do gerente de projetos do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Alexandre Ferrazoli.
“É um grande evento com uma repercussão mundial e o envolvimento de formadores de opinião. Somente para o plantio dessa primeira etapa, estão envolvidos R$ 3 milhões da iniciativa privada. O Rock in Rio Lisboa captou recursos na faixa de 40 mil euros. Vão ter captações até 2017 para mais recursos e plantio de árvores. A meta é chegar em quatro milhões de mudas plantadas até 2020”, disse Ferrazoli.
O trabalho nas cabeceiras do Xingu é coordenado pelo Instituto Sócio Ambiental (ISA) e envolve 15 municípios do Mato Grosso.
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