MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Pilotamos "Fat Boy", uma das mais carismáticas harleys


Sérgio Melo - Especial para Auto Papo


Divulgação
Pilotamos a Fat Boy, uma das mais carismáticas Harleys
Uma engenhosa solução de engenharia foi empregada para manter o visual de "rabo duro"

Mais que uma motocicleta estilosa com motorzão exagerado e muita estabilidade, a Harley “Fat Boy” é uma lenda. Mesmo que no início dos anos 90 a indústria de motocicletas americana quisesse mesmo combater a invasão de modelos “Cruizer” japoneses mais baratos, “Fat Boy” não vem da fusão dos nomes das bombas “Fat Man” lançada em Nagasaki e “Little Boy” sobre Hirsohima.
Da mesma forma, as rodas parecidas com as do bombardeiro B-29 que transportou os artefatos, assim como a mesma cor prateada dos primeiros modelos igual a do avião, são apenas coincidências. Na verdade, apesar da romântica teoria, o nome é devido à largura da moto quando vista de frete e significa apenas “Menino Gordo”.
Rabo Duro
Outra informação interessante é que embora ela seja uma “Soft tail”, com a traseira dotada de suspensão, uma engenhosa solução foi empregada para manter o visual de “Rabo duro”. Ainda que pareça ter a roda traseira montada diretamente na estrutura da moto, na “Fat Boy” isso é feio por meio de um quadro articulado, com molas e amortecedores escondidos sob o banco.

Largadão
A posição de pilotagem, com os pés para frente, braços esticados e a coluna ligeiramente inclinada para trás em estilo bem “largadão”, é agradável e proporciona relaxamento e descontração. O assento do piloto permite bastante firmeza, mas ao garupa, recomendo segurar bem.
Suspensão e freio
A suspensão não é dura, mas o curso é pequeno. Sobre asfalto de boa qualidade é bastante confortável, em pisos irregulares castiga um pouco o piloto e ainda mais o garupa. Com freios a disco nas duas rodas, o ABS é eficiente, suave e não vibra demais o pedal e a manete.
Gigante
Com 2,40 m de comprimento e peso de 313 kg ela é muito firme na estrada, permitindo tranquilidade e segurança nas retas, assim como nas curvas mais inclinadas. O baixo assento do piloto com 69 cm de altura torna fácil manobrar impulsionando com os pés, mesmo para os baixinhos.

Transmissão
“Brutona”, com golpes secos ao engrenar a primeira e mudanças pesadas. Seis marchas e transmissão final por correia.
No bolso
A “Fat Boy” parte de R$ 54.500,00 em sua versão mais simples. Embora tratando-se de um ícone seja difícil de fazer comparações, sua principal concorrente “Thunderbird Storm” custa 50.990.

A motocicleta testada foi cedida pela Concessionária BH Harley Davidson, Av. Raja Gabaglia 4.500, Bairro Santa Lúcia, Belo Horizonte-MG, fone. 2532-4400, onde o produto está disponível para “test drive”.
Coração
O motor V2 com 1.600 cilindradas e generoso torque de 12,1 mkgf é deliciosamente forte em baixas rotações. Dócil e suave quando se quer andar “na boa”, basta “enrolar o arame” que ela sabe ser brava e ganhar velocidade rapidamente. Em baixas rotações o ruído da descarga é sinfonia para os amantes das “Cruizer”. Quanto a potencia, o fabricante não divulga os números.

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