Clima de vizinhança: Planet Smart City aposta em Gestão Social para desenvolver senso de comunidade em moradores de cidades inteligentes

Além de tecnologia, inovação e sustentabilidade, a cultura de pertencimento e comunidade entre moradores é fator essencial para funcionamento do ecossistema

 

Quando se fala em cidades inteligentes, a primeira coisa que imaginam é um complexo residencial com muitas tecnologias e um cenário super futurista. Mas além disso, é necessário um trabalho profundo para desenvolver o senso de pertencimento e de comunidade entre os moradores dessas cidades, que é essencial para o funcionamento desse tipo de empreendimento.
 

É por isso que a Planet Smart City, proptech ítalo-britânica, líder no desenvolvimento e construção de cidades inteligentes no Brasil e no mundo, tem um profissional para criar essa conexão entre os vizinhos das cidades inteligentes que integram a companhia - o Gestor Social. A função dele é explicar o funcionamento das cidades inteligentes para todos os moradores, além de integrá-los ao ecossistema do empreendimento, criando senso de pertencimento e de comunidade, para que consigam cuidar do ambiente comum do espaço, além de criar uma rede de cuidados e conexões mútua.
 

Segundo Andreia Matos, do time de Gestão Social da Planet Smart City, todas as atividades são pensadas com foco em estimular a interação entre os moradores, contribuindo, também, com o desenvolvimento social e pessoal de cada um. “Temos um desafio, que é o estímulo para que as pessoas participem do nosso ‘Comitê de Moradores’, que possibilita a reflexão e construção de ideias e práticas que contribuam para uma cidade funcional e com qualidade de vida”, explica Andreia.
 

Quando os moradores começam a chegar nas residências, o Gestor Social da unidade inicia o serviço de acolhimento, com foco em integrá-los na cidade. Entre os temas mais abordados, estão o cuidado com os espaços comuns, a criação de uma rede entre os moradores e os cuidados com a cidade como um todo.
 

Há também um acolhimento individual para reforçar o conceito de cidade aberta aos moradores do entorno, bem como sanar dúvidas sobre o aplicativo da Planet Smart City, que facilita o uso das soluções inteligentes disponíveis na cidade. Para fechar esse ciclo inicial, é feito um Jantar de Acolhida, no qual uma família é escolhida para ser responsável pela acolhida dos novos moradores.
 

As atividades disponíveis dentro de cada cidade inteligente, como curso de inglês, informática, workshop sobre empreendedorismo, entre outros, também são de responsabilidade do gestor social, junto aos moradores. “As ações disponibilizadas hoje são totalmente gratuitas e co-criadas com os moradores, seja oferecendo tempo para ministrar um curso, com a decoração ou até mesmo com a limpeza ou o lanche. Percebemos que quanto mais eles participam ativamente da criação, mais eles valorizam o produto final”, explica Andreia.
 

Além do desenvolvimento

Antes da chegada dos moradores nas smart cities da Planet, o time de Gestão Social faz um levantamento de perfil da comunidade que mora no entorno do projeto. Com isso, são desenvolvidas ações entre moradores da cidade inteligente e de comunidades no entorno, para que todos cuidem dos ambientes comuns. Isso porque, pelo fato de não serem fechadas, as cidades inteligentes acolhem os moradores do entorno, para que todos possam participar das atividades. O time também identifica as instituições que atuam na região, além de secretarias e órgãos públicos do local, já visando parcerias que agreguem aos projetos locais e divulgação.
 

“Mais do que desenvolver, buscamos acolher cada família, mostrando que é possível viver em uma cidade inteligente e colaborativa. E que é de forma colaborativa que será possível manter o ambiente cada vez mais desenvolvido”, explica Andreia. Conforme as cidades vão se desenvolvendo, o gestor social cria um Comitê de Moradores e ajuda na formação dos fluxos e processos, até que eles possam seguir na gestão da cidade sem a figura do gestor social.
 

Investimentos em Smart Cities

A Planet foi fundada como resultado de uma ampla pesquisa sobre déficit habitacional mundial e qualidade das moradias em países emergentes. A partir disso, a empresa nasceu com o propósito de oferecer soluções inovadoras e a preços acessíveis, com moradias pensadas nos pilares da arquitetura e planejamento, cuidado com o meio ambiente, soluções tecnológicas e pessoas.

Em 2022, a Planet investiu mais de R＄ 122 milhões na construção de smart cities no país. Para este ano, a projeção de faturamento é de R＄ 300 milhões, com um investimento de cerca de R＄ 140 milhões. Desde sua fundação, a empresa recebeu aportes totais de US＄ 176 milhões, realizados por mais de 400 investidores. No Brasil, conta com sete empreendimentos, sendo dois em operação no Ceará; um no Rio Grande do Norte; e quatro na capital paulista.

 

Sobre a Planet Smart City:

A Planet Smart City foi fundada em 2015 pelos especialistas imobiliários italianos Giovanni Savio e Susanna Marchionni. Líder global em Cidades Inteligentes Inclusivas, a companhia tem sede em Londres, com escritórios na Itália, Brasil, Reino Unido e Índia. No Brasil, a companhia conta com sete projetos, sendo dois empreendimentos em operação no Ceará; um no Rio Grande do Norte; e quatro na capital paulista.