Caros amigos
Entendo que a COERÊNCIA é fundamental para manter o homem em paz consigo mesmo e confiável e previsível diante dos que o cercam.
Assim, na última eleição, eu apoiei, fiz
campanha e votei em uma proposta conservadora, liberal e honesta para o
Brasil. Votei contra o nepotismo e a favor da meritocracia. Votei pelo
combate implacável à corrupção e pelo apoio incondicional à Lavajato.
Votei pelo fim da politicagem e pela moralização da prática política.
Estou incluído entre os mais de 57 milhões
de brasileiros que venceram o pleito. E, coerentemente, acompanho o
desenrolar da luta pela implementação das convicções que nos levaram às
urnas.
Aprendi que a coerência deve andar sempre
ao lado da LEALDADE e que a prática desta última envolve grandes riscos,
na medida em que ela nem sempre será compreendida como virtude por quem
dela desfruta ou é alvo.
Há quem prefira a falsidade da bajulação
do que a franqueza da sinceridade. Há quem prefira os afagos do
servilismo hipócrita à rudeza da pura verdade. Há, ainda, aqueles que
desconhecendo a lealdade a confundem com cumplicidade e jogo de
interesses!
Prefiro estar enquadrado no conceito de
amigo estabelecido pelo Professor José Luiz Delgado em seu texto “O
risco da lealdade”: “Amigo é quem quer o bem do amigo; não o que, ou
para não o desgostar, ou por calculado interesse, o conserva iludido e
lhe falseia os fatos e suas repercussões. Pior ainda o que explora os
defeitos do outro e os pinta com as cores da virtude”.
Apesar do risco, é com coerência e lealdade que tenho procurado contribuir para o sucesso do governo que ajudei a eleger.
Gen Paulo Chagas
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