O Mineirão está sob o poder do COI (Comitê Olímpico Internacional) desde o dia 23. Um "aluguel" que transforma as estruturas organizacionais e físicas do estádio. Mudança também em serviços fornecidos. O tradicional tropeiro, por exemplo, é uma vítima da Olimpíada.
Para ser saboreado, o prato mais famoso dos estádios brasileiros precisa de um investimento de R$ 20. Em condições normais de temperatura e pressão, o mesmo tropeiro sai por R$ 10 nas redondezas de Mineirão e Independência. Quando muito, a R$ 12. Salgados e bebidas também ficaram mais caros.
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Para os profissionais da imprensa, pagar vinte reais no tropeiro parece algo acessível diante dos preços do cabo de internet e da credencial de estacionamento.
A organização da Rio-2016 montou um espaçoso centro de mídia na antiga zona mista do Mineirão, fornecendo um Wi-Fi gratuito. Mas para quem quiser Internet via cabo de rede, é preciso pagar 175 dólares (R$570,56) para uma conexão de 15 megabytes.
Já o estacionamento reservado para os profissionais de mídia só podem ser acessados mediante um "passe" que custa 620 dólares (R$2.021,42), com validade para toda a duração da Olimpíada.