| Essa condição se caracteriza por uma hesitação na realização de saltos e giros |
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Quando
ocorre a desconexão temporária entre a mente e o corpo de atletas, é
identificada uma condição conhecida como Twisties. O termo ficou em
evidência durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, quando a
ginasta norte-americana Simone Biles enfrentou esse problema durante as
competições. Ele se caracteriza por uma hesitação na realização de
saltos e giros, o que aumenta significativamente o risco de lesões.
“Os
Twisties estão ligados a altos níveis de estresse, ansiedade e pressão
psicológica. Indivíduos nesse estado podem sentir um tipo de
desorientação, no qual o corpo não responde aos estímulos e a pessoa
parece 'desligar'. Atletas de alto rendimento são mais suscetíveis a
essa condição, devido à intensa pressão a qual são submetidos”, afirma
Márcia Karine Monteiro, coordenadora nacional dos cursos de Psicologia
do grupo Ser Educacional - mantenedor da UNINASSAU.
Esse
desafio mental não apenas influencia o desempenho competitivo, mas,
também, pode causar um impacto na confiança do atleta. Em competições
onde a pressão é intensa, compreender e lidar com os 'twisties' se torna
vital para a saúde e segurança dos esportistas. "O primeiro passo
consiste em identificar possíveis gatilhos. O início do tratamento
envolve um processo terapêutico que visa reduzir a carga emocional,
transferindo os elementos estressantes para outra área", destaca.
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