Tanto no Brasil como no exterior, nos últimos anos o ESG (que em inglês que quer dizer Ambiental, Social e de Governança) tem ganhado cada vez mais importância e destaque, por isso já é considerado uma necessidade de qualquer empresa. Entretanto, esse é o pilar menos valorizado da sigla, segundo pesquisa do ManpowerGroup. No país, somente cerca de 14% dos entrevistados concentram as suas atividades neste setor e, ao analisar esse cenário global, o número não é muito diferente: apenas 15%. Quando o assunto é governança social e corporativa, o que as empresas estão fazendo, de fato, para seguir diretrizes sérias?
Para o especialista em ética, diversidade, equidade e inclusão, e CEO da Condurú Consultoria, Deives Rezende Filho, as empresas precisam atuar de maneira mais responsável e dar a devida atenção às boas práticas de governança, pois somente desta forma é possível garantir a longevidade do negócio. "Se não for feito desta forma, os impactos podem ser extremamente problemáticos para o sistema organizacional destas companhias.
Fato é que as iniciativas do famoso "G" não brilham para o público como as ambientais ("E) e sociais ("S)" e, diante disso, muitas empresas optam por dar menos destaques para governança. Como a maior parte das pessoas, como um reflexo da sociedade, volta os olhos para analisar quais são os posicionamentos das companhias em relação a ética e preocupação com o meio ambiente, para citar dois exemplos, elas buscam se tornar mais atrativas e, naturalmente, se preocupam mais com essas questões. É preciso desenvolver a prática para ser do interesse dos gestores das empresas.
"Os programas de compliance e integridade deixaram de ser diferencial de mercado e se tornaram obrigação de qualquer organização. Por isso, definir uma conduta ética e responsabilidade com toda a cadeia produtiva é uma das práticas mais importantes da governança," diz Rezende.
Caso tenha interesse na pauta, fico à disposição para fazer a ponte com o especialista.
Fundador da Condurú Consultoria e possui 40 anos de experiência no mercado financeiro e em outras empresas. Trabalhou em organizações nacionais e internacionais como Itaú, Unibanco, Instituto Ethos, Grupo Stratus, Citibank, Credit Suisse, Morgan Stanley, JPMorgan, Royal Bank of Canada e Banco Real. Graduado em Ciências Contábeis, possui MBA em Gestão Empresarial (FGV-SP) e extensão em Negociação e Sustentabilidade (FGV). É coach e mediador organizacional pelo Instituto EcoSocial, Professional Certified Coach (PCC), Mentor Coach (International Coach Federation), especialista em temas de Governança Ética, ex-presidente do Comitê de Ética ICF-Brasil e palestrante em Ética Empresarial, Conflitos no Ambiente de Trabalho, Protagonismo do Negro e Inclusão Racial. Escolhido pelo Forbes 2021 como uma das 10 pessoas com +50 que se reinventaram na carreira.
Criada em 2017, a Condurú é uma consultoria que auxilia na implementação de programas de governança, apoia a construção ou atualização de códigos de ética ou de conduta e promove palestras e workshops de diversidade, equidade e inclusão.
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