Caros amigos
Com a esperança democrática de um dia ser
ouvido, repetirei sempre: “Nenhuma qualidade do sistema eleitoral
eletrônico será válida, nem tampouco ele próprio como um todo, enquanto
não contar com a confiança de TODOS os brasileiros”.
Não interessa se o SISTEMA é confiável aos
olhos e aos interesses dos Ministros da Suprema Corte. Isto não vale
nada diante do descrédito de apenas um dos brasileiros honestos.
Temos ouvido hipócritas falarem que é
muito caro acoplar às urnas uma simples impressora – do tipo das usadas
nas “maquininhas” de cartão de crédito – para agregar CONFIABILIDADE e
AUDITAGEM ao sistema.
Se já é um escárnio colocar preço na
confiança do eleitor, dizer que é caro é ainda pior diante dos trilhões
roubados pelos corruptos eleitos sob a égide de escrutínios que não
podem ser conferidos publicamente.
A possibilidade de substituir as urnas
eletrônicas por cédulas em papel também foi considerada cara e de
implantação demorada, quando deveria estar no orçamento e nas
providências do TSE, porquanto, parafraseando o Dr Thomas Korontai, “o
voto em cédula é a solução imediata que já temos legalmente, e não
precisa de Congresso, PGR, nada disso, basta apenas que o TSE cumpra a
Lei e a Constituição”.
A comprovação impressa do voto é em
primeiro lugar para a auditagem pessoal e individual do eleitor, na
intimidade inviolável da cabine de votação, não para a Justiça
Eleitoral, nem pode ser usada como recibo para os compradores de votos,
porque é, apenas, a impressão em papel da vontade do eleitor, depositada
automaticamente em uma urna de lona.
A impressão do voto serve portanto para
CONFERIR o resultado eletrônico da vontade dos eleitores. Não é justo
que a “JUSTIÇA” obrigue o povo como um todo a participar de um processo
no qual NEM TODOS confiam. O STF não pode tomar uma decisão como esta
sem consultar o povo!
Que sejam cumpridas a lei e a vontade do povo, JÁ!
Gen Paulo Chagas
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