Caros amigos
O caráter de um homem, em princípio, é genético, está no sangue, é herança de família, seja ele bom ou mau, forte ou fraco.
Ao longo da vida ele é complementado e
consolidado pela educação, pela cultura e por experiências e
conhecimentos que interagem e reagem com as características da
personalidade, trazidas no DNA.
Mesmo assim, as transformações do caráter
dificilmente serão capazes de alterar a essência da personalidade,
porque qualquer mutação para melhor ou para pior só será efetiva se
houver, de fato, a vontade de mudar.
Na maior parte das vezes em que um “mau
caráter” se apresenta em “nova roupagem”, ele o faz para esconder a
verdadeira imagem da sua personalidade. É mudança circunstancial,
oportunista e enganadora que, mais cedo ou mais tarde, após a conquista
dos seus objetivos, desaparecerá, fazendo-o retornar ao comportamento
habitual.
Forçar a mudança do caráter de uma pessoa é
tarefa de resultados quase impossíveis, assim como o desapontamento e a
decepção são os resultados mais prováveis do crédito dado, a priori, a
uma mudança espontânea.
É sempre prudente, portanto, estar
prevenido e por em dúvida a sinceridade das mudanças repentinas de
atitudes e de valores das pessoas que nos cercam e que têm poder de
influência sobre nossas vidas. Mais cedo ou mais tarde seremos traídos
na confiança que lhes emprestamos.
Estas assertivas são fruto de observação
pessoal ao longo de mais de meio século de vida profissional, lidando
com pessoas tão diferentes quanto as suas personalidades – em sua imensa
maioria de bons caráteres – o que fez com que as decepções fossem
ressaltadas e, com elas, a possibilidade de aprender e de tirar
conclusões que, embora simples e superficiais, permitem estabelecer um
padrão geral para o comportamento e para a sina de um mau caráter.
Que cada um vista esta carapuça nas cabeças em que julgar que ela caiba, se é que podem ou querem, aí incluída a minha…
Gen Paulo Chagas
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