No acervo, chaveiros são da década de 70 e contam história do AP e PA.
Colecionador quer expor objetos e deseja que família continue coleção.
pai de Nelson Julião (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
“Em Belém, minha família tinha um comércio e meu pai ganhava muitos chaveiros, ele colocava tudo dentro de uma gavetinha. Eu achava bonito. Quando ele faleceu, minha mãe me deu a coleção dele, aumentando ainda mais a que eu já tinha”, disse.
O colecionador diz que gasta pouco porque sempre é presenteado. “O mais caro que paguei foi R$ 12. Geralmente quando meus amigos viajam, se lembram de mim e trazem alguns chaveiros porque sabem que eu vou gostar muito”, comenta, reforçando que os preferidos são os de metal.
Nelson garante que sabe de quem ganhou cada chaveiro ou quando algum está faltando. “Meus filhos nunca chegaram a bagunçar minha coleção e nem a perder muitos chaveiros. Como eu guardo todos eles, então eu conheço cada item da minha coleção e sei quando falta algum”, afirmou.
colecionador (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
“Eu me sinto parte da história do Amapá e do Pará. Eu já tentei fazer uma exposição de todos os meus chaveiros, mas a mulher reclama, acha que vai ocupar muito espaço, porque é muito chaveiro. Mas eu penso em fazer uma vitrine que vai ocupar toda uma parede”, planeja.
Sobre o futuro, ele deseja que a coleção não acabe. “Eu espero que depois que eu morrer, meus filhos ou netos continuem a coleção. Infelizmente, eles não se ligam nisso. É mais eu que tenho esse trabalho todo”, disse.
Nelson coleciona também discos de vinil e compactos, somando quase 500 unidades que ainda podem ser escutados na vitrola que guarda em casa. Ele também tem muitos selos e notas de dinheiro antigas, mas que, segundo ele, “não chegam a ser uma grande coleção”.
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