MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 1 de fevereiro de 2025

 Pode ser uma arte pop de texto que diz "Palo Donald DE REVISTA QUINZENAL WALT DISNEY ANO XVTE ANOXXVIT-N:1292 N. 1292 姿 第$2 2,00 apenas 00"

Itabuna vai reordenar os ambulantes

 

JORNAL A REGIÃO

Na próxima segunda-feira, a Secretaria de Segurança e Ordem Pública de Itabuna dará início ao reordenamento dos ambulantes na Avenida do Cinquentenário. A medida segue recomendação do Ministério Público da Bahia e foi antecipada pelo secretário Humberto Mattos em entrevista ao Conexão Morena, da rádio Morena FM.

O secretário explicou que a primeira fase do reordenamento abrangerá cerca de dez vendedores de alimentos e hortifrutigranjeiros, que deverão retornar aos seus locais de origem, como as feiras do Centro Comercial e do São Caetano.

No primeiro dia da ação, os fiscais da Sesop vão notificar os ambulantes de hortifruti de que a venda desses produtos não será mais permitida ao longo da Cinquentenário e suas transversais. Já na terça-feira, caso haja descumprimento da norma, uma equipe autorizada vai retirar os comerciantes irregulares do local.

Numa segunda etapa, os comerciantes com bancas fixas de tecidos e roupas também serão retirados. Conforme Humberto Mattos, a Sesop avalia um espaço adequado. Ao final do reordenamento, permanecerão apenas ambulantes que atuam de forma itinerante e vendem produtos como água de coco, picolés, pipoca e acessórios.

Estádio atrasa por um erro no projeto

 

JORNAL  A REGIÃO

Entrevistado nesta quinta pelo Conexão Morena, da rádio Morena FM, o secretário de Esportes de Itabuna, Alcântara Pellegrini, revelou que um erro no projeto da reforma do Itabunão vai atrasar a entrega do Estádio. Também exigirá aditivo contratual de mais de R$ 800 mil. Isso elevará os custos da obra a quase R$ 10 milhões.

“Infelizmente, não vamos entregar a obra em abril ou maio, como a gente sonhava”, lamentou o secretário. Ainda não há previsão exata de nova data. Segundo o gestor, durante as obras, a empresa ORDF descobriu que a base de sustentação da tribuna de honra é aterrada, o que não havia sido identificado no projeto licitado.

Isso tornou o serviço mais caro e demorado. Alcântara já comunicou o atraso ao Itabuna Esporte Clube. Havia a expectativa de que o time pudesse disputar a Série B do Baianão no Estádio. No entanto, além do atraso da reforma, a parceria do clube com o Vitória só se tornou viável economicamente porque o Itabuna vai mandar seus jogos em Salvador, com os jogadores do sub-20 do Leão.

O host Oziel Aragão informou que, ao fazer imagens no Estádio, encontrou apenas cinco operários trabalhando. Alcântara explicou que há mais trabalhadores em ação, mas parte deles atua na área interna da obra, como nos vestiários.

O secretário também anunciou que Itabuna vai receber uma etapa do baiano de futevôlei, marcada para 22 de março, na Praça Hélio Lourenço, cuja reforma será concluída em fevereiro.

Maramata analisa Morro de Pernambuco

 

JORNAL A REGIÃO

A equipe da Maramata, presidida por Thiago Martins, realizou uma visita técnica ao Morro de Pernambuco, em Ilhéus, para avaliar a conservação do patrimônio histórico e ambiental da região, com os servidores Natã Sousa e Cândida Dórea, as museólogas Vitória Carvalho e Juliane Silva, a agrônoma Carol Fernandes e a bióloga Isis Andrade.

A expedição teve como objetivo analisar as condições de preservação e discutir ações para a conservação de pontos como o Farol de Ilhéus e o Fortim de Santo Antônio, locais históricos de grande importância para a cidade. A visita também incluiu uma trilha pela área, que permitiu um diagnóstico mais preciso da situação.

Essa ação reforça o compromisso da Prefeitura de Ilhéus com a preservação do patrimônio cultural e ambiental da cidade, buscando soluções sustentáveis para garantir que esses espaços sejam preservados:

“Precisamos olhar com mais atenção para a história de Ilhéus e garantir que esses espaços sejam preservados para as futuras gerações”, destacou Thiago Martins.

9:55 PM  |  

A equipe da Maramata, presidida por Thiago Martins, realizou uma visita técnica ao Morro de Pernambuco, em Ilhéus, para avaliar a conservação do patrimônio histórico e ambiental da região, com os servidores Natã Sousa e Cândida Dórea, as museólogas Vitória Carvalho e Juliane Silva, a agrônoma Carol Fernandes e a bióloga Isis Andrade.

A expedição teve como objetivo analisar as condições de preservação e discutir ações para a conservação de pontos como o Farol de Ilhéus e o Fortim de Santo Antônio, locais históricos de grande importância para a cidade. A visita também incluiu uma trilha pela área, que permitiu um diagnóstico mais preciso da situação.

Essa ação reforça o compromisso da Prefeitura de Ilhéus com a preservação do patrimônio cultural e ambiental da cidade, buscando soluções sustentáveis para garantir que esses espaços sejam preservados:

“Precisamos olhar com mais atenção para a história de Ilhéus e garantir que esses espaços sejam preservados para as futuras gerações”, destacou Thiago Martins.

9:55 PM  |  

Ilhéus faz festa tripla para Iemanjá

 

JORNAL A REGIÃO

Os "povos de terreiro" de Ilhéus se movimentam para celebrar o Dia de Iemanjá, neste domingo, com festas na Nova Brasília, Litorânea Norte e Praia do Cristo. As celebrações terão cortejo, procissão e música ao vivo. Nos três locais, a alvorada de fogos está marcada para as cinco da manhã.

Na Nova Brasília, às 10 horas, será a vez da Roda de Baianas. O cortejo marítimo está marcado para as 16 horas. A partir das 17 horas, a comunidade assistirá aos shows de Marcos Paulo, Pierre Onassis e Banda Afrodisíaco. Às 9 horas, a Litorânea Norte recebe o Xirê do Candomblé, seguido da procissão marítima, às 16 horas.

Por fim, haverá os shows de Samba de Treita, Andinho e Fusca Virado, a partir das 17 horas. Já na Praia do Cristo, o Xiré será mais cedo, às 7 horas, com entrega de oferendas. A festa continua com banho de cheiro às 12 horas e o cortejo de presentes no final da tarde.

Dia de maior integração dos povos de terreiro com a comunidade em geral, o Dois de Fevereiro é marcado pela mistura da devoção ao sagrado com as festividades mundanas. Em Ilhéus, as festas para Iemanjá têm o apoio da Prefeitura.

Tarcísio abre bolsa de NY com prêmio

 

JORNAL  A REGIÃO

O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participou nesta sexta-feira do tradicional “toque do sino” (Ring the Bell) da Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), que celebra a Sabesp. A Companhia e o governador foram convidados para a cerimônia, que abre o pregão.

Foi o marco do êxito do processo de desestatização da empresa, ocorrido no ano passado. A privatização da Sabesp vai permitir a antecipação da universalização no saneamento para 2029 no estado de São Paulo.

“É uma honra participar deste momento, junto com toda a equipe da Sabesp, destacando a relevância e o desempenho da Companhia. Com o processo de desestatização ocorrido no ano passado, demos passos importantes para transformar a realidade do saneamento do estado de São Paulo", disse Tarcísio.

"Tocar o sino aqui na bolsa de Nova Iorque mostra que estamos na direção certa, com a valorização de todo o trabalho desenvolvido pela Sabesp”, destacou o governador. Realizado diariamente na abertura e no encerramento das negociações, o ritual é a marca registrada da Bolsa norte-americana desde sua fundação.

Desde 1792, tornou-se uma maneira de homenagear organizações que ganharam destaque no mercado. Se no século 18 os negociantes batiam um martelo para começar e finalizar o dia. Hoje um botão aciona nos alto-falantes o som dos sinos, que também foram referência no ano seguinte.

Nesta quinta-feira, o Governo de SP também recebeu o prêmio “Equity Follow-On of the Year”, que reconhece o sucesso da desestatização da Sabesp, realizada via follow-on (ou oferta subsequente de ações) e finalizada em julho do ano passado.

A premiação, recebida por Tarcísio, é uma das categorias do “Deals of the Year Awards”, realizado há 35 anos pela revista “LatinFinance”, especializada na cobertura de notícias do mercado financeiro da América Latina e do Caribe, e visa destacar a capacidade das empresas para criar soluções para o desenvolvimento econômico.

9:59 PM  | 

Itabuna reativará a Escola de Governo

 

JORNAL  A  REGIÃO

A Prefeitura de Itabuna vai reativar a Escola de Governo para oferecer capacitação continuada aos servidores municipais e melhorar a prestação de serviços à população, inclusive com o suporte de universidades públicas e instituições de ensino superior. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, pelo secretário de Gestão Antônio Calhau.

Ele participou da solenidade de posse de 80 novos servidores municipais aprovados no concurso público de 2023. Ao todo, já foram empossados 834 servidores, inclusive da lista de espera. “Desde 2021 tem sido compromisso modernizar a Administração Pública com a realização de concurso e Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração".

"Isso, além da melhoria das condições de trabalho e do tíquete-refeição. A maioria das pessoas alimentam o sonho de ingressar no serviço público e aqui isso tem sido possível com o propósito do prefeito Augusto Castro de profissionalização”, comentou Calhau.

O titular da Secretaria de Gestão e Inovação fez um agradecimento especial aos servidores aposentados e aos que aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV). “Estes servidores prestaram um valioso serviço à Prefeitura e à população. Por isso, o prefeito garantiu um porcentual da última remuneração por um ano e meio para que possam tocar suas vidas, realizar novos projetos e se sentir amparados”, acrescentou.

Itabuna e Ilhéus tem 85 carros elétricos

 

JORNAL A REGIÃO

Os veículos elétricos e híbridos bateram mais um recorde de vendas na Bahia em 2024. Foram 6.109 unidades adquiridas, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), um crescimento de 121% em relação ao ano anterior. A participação do interior do estado vem crescendo e já chega a 40% do total vendido.

Itabuna já emplacou 46 veículos deste tipo e Ilhéus outros 39. A Morena GWM, distribuidora da marca chinesa na Bahia, por exemplo, elevou as vendas em 235% no estado, o que resultou em um aumento da sua participação do mercado baiano de veículos eletrificados, saltando de 8,8% para 13,3% do marketshare.

Após Salvador, onde foram vendidos 3.660 veículos, Feira se destaca com 532 unidades comercializadas em 2024. Na cidade, o crescimento em relação ao ano anterior chegou a 180%. No top 3 também estão Lauro de Freitas (489) e Vitória da Conquista (208). A participação do interior em junho de 2024 era de 37%.

“Os números deixam claro que os veículos elétricos e híbridos chegaram para ficar e continuarão com forte crescimento nas vendas nos próximos anos”, comemorou Mário Sérgio Callegaro, diretor da Morena GWM.

Segundo ele, os baianos e feirenses já reconhecem as vantagens dos veículos eletrificados, não apenas para o bolso, mas também para o meio ambiente. Citou ainda o conforto e a alta tecnologia embarcados nos modelos.

O destaque da autotech fica por conta do SUV Haval H6 e do 100% elétrico Ora 03. E a promessa é de que novas linhas serão lançadas este ano, quando a empresa inaugura sua fábrica no Brasil.

Em todo o País, foram vendidos 177.358 veículos eletrificados, bem acima da previsão da ABVE, que era de um recorde de 150 mil unidades. O crescimento nacional foi de 89%. O destaque foi para as vendas dos carros 100% elétricos, cuja participação saltou de 20,6% para 34,7% em 2024, com mais de 61 mil unidades vendidas.

COLUNA MALHA FINA - JORNAL A REGIÃO ´01/02/2025

 

A raposa e as uvas políticas

A mania de ficar em cima do muro, a fuga na eleição de 2018, os erros em 2022 e a falta de entrosamento começam a minar a candidatura de ACM Neto a governador antes mesmo do ano eleitoral. Até Jabes Ribeiro, uma raposa da política, já critica ter Neto como única opção. Negociador nato, Jabes é bem capaz de liderar a formação de uma chapa sem PT nem Neto, com gente dos dois lados.

Um partido bem partido

No momento o PP, partido de Jabes, está mais que dividido. A turma de Mário Negro Aos Montes quer se jogar na cama com Zeronimo para ver se ganha incentivo$ e cargo$. A banda de João Leão está encolhendo com tanta rapidez que é capaz de sobrar só ele, o filho e Jabes. Só na Bahia um partido está metade no governo e metade na oposição. Transtorno Dissociativo de Personalidade...

Em busca de um emprego

Sem nem um quartinho para dormir no PT, depois que traiu o Partido das Taxas para apoiar ACM Neto, a esperança da assombração política Gelado Limões é conseguir uma vaga de assessor do deputado Pancadão da AFI. O finado Gelado pode ensinar a enxertar vassoura em cacau ou a trair os eleitores. Ele escreveu o manual "Como quebrar amigos e não influenciar ninguém".

Uma questão de caráter

traicao Se o cara não é fiel ao partido que lhe deu a eleição, como confiar nele em casa? Na política baiana virou moda se eleger com discurso de oposição e, logo ao tomar posse, se bandear para o governo em troca de benefício$ nem sempre transparentes. Nesta semana, por exemplo, o "opositor" prefeito de Teixeira de Freitas, Marcelo Belitardo (UB), se amasiou com Zeronimo, do PT.

Infieís podem trair qualquer um

Outro traíra, que foi eleito para ser opositor e enfrentar o governo, mas pulou na cama de Zerônimo, foi o prefeito de Sítio do Mato, Alfredinho Magalhães. Mário Galinho, de Paulo Afonso, foi coordenador de Neto na cidade mas já mudou para o terreiro de Zeronimo. Zé Ruela Marcos, de Rio do Pires, também aderiu. Será que, com esse perfil, dá para as esposas confiarem neles?

Procura-se uma dupla omissa

Logo no primeiro minuto de jogo o ex-zagueiro Marcone Amaral partiu com a bola para o ataque. Agora deputado, ele lançou a proposta de formar uma Bancada do Cacau, incluindo deputados que ajudam a região, como Pedro Tavares, Ricardo Salles e Enrolembergue Pinto. Mas a grande pergunta é onde estão Pancadão e Sofrência Galvão? Não apareceram para discutir a Bamin.

Sem Pancadão & Sofrência

A possível venda da mineradora para a Vale do Rio Doce, caso aconteça, pode enterrar os dois maiores projetos de infraestrutura do sul da Bahia, essenciais para sair do buraco: a ferrovia Fiol e o Porto Sul. Políticos como o presidente da Câmara de Itabuna, Manoel Porfírio, já se mexem, fazendo audiências e planejando pressão nos governos. Mas a dupla Pancadão & Sofrência sumiu.

Armação não deu certo

O Partido das Taxas está de cabeça quente. Ele sugeriu a eleição de Coronezinho Ângelo para presidente da Assembleia para que o pai, Coroné Ângelo, aceite, como cordeiro, perder a vaga no Senado para Rui B. Osta na chapa de 2026. Rui não abre mão. Ele desconfia que o Ludrão não se reelege presidente e precisa de um cargo político, porque não sabe fazer outra coisa. Ângelo ignorou.

Vai concorrer com petistas

Nos dias do encontro da UPB em Salvador, Coroné Ângelo recebeu em seu escritório uma dúzia de prefeitos e mais de 20 deputados. Para todos repetiu a mesma coisa: vai ser candidato à reeleição no Senado. Se não quiserem ele na chapa governista, pode sair pela oposição ou até formar uma terceira via. Mais uma vez, surge a ideia de uma chapa sem PT nem UB.

Uma chapa "poca PT"

O protagonismo de Coroné Ângelo nos bastidores da política baiana já levam alguns a vê-lo como possível líder de uma nova corrente, nem petista nem de oposição, que poderia atrair nomes dos dois grupos. A ideia é pegar os insatisfeitos com a maresia de ACM Neto de um lado, e a completa incomPTência e gulodice dos petistas. PSD, Avante, PL e a ala Joanista do PP estariam nos planos.

Sua pamonha está assando...

A dupla Pamonha & Rôla pode se dar mal. Se elegeram em Canavieiras fazendo todo tipo de traquinagem, mas a Justiça eleitoral mandou continuar a investigação contra o alcaide Paulo Pamonha, que pode cassar a chapa. Ela diz que ele fechou escolas e mandou os servidores para eventos de campanha. Também distribuiu cerveja aos eleitores e guardava os carros de campanha na Prefeitura.

Rôla também pode dançar

Paulo Pamonha também prometeu show de um cantor famoso caso vencesse. Promessa, aliás, que ele não vai cumprir mesmo, porque recebeu a herança maldita de um rombo enorme no cofre, deixada por ele para ele mesmo. Se a chapa for cassada, é bem capaz que Rony Rôla também perca o mandato, porque o gasto que todo mundo viu na campanha não foi normal...

Esperar julho seria justo

O atraso da reforma do estádio Luiz Viana Filho, que só deve ser reaberto no dia da cidade, 28 de julho, devia fazer o prefeito Augusto Castro rever uma negociação política. Alcântara Pellegrini, que tocou toda a luta pela reforma, merece ter seu nome na placa quando o estádio for reinaugurado. Se a falada substituição por Ávila em fevereiro se confirmar, será uma grande injustiça.

Terceirizador de problemas

zeronimo A frase mais hilária da semana foi Zeronimo, do PT, dizer que "nunca fugirei da minha responsabilidade de governador". Se bem que, para fugir, primeiro é preciso assumir o cargo de verdade. Mas ele foge o tempo todo. Só nesta semana, botou a culpa da rejeição do povo ao Ludrão em Bolsonaro, a da segurança na "situação mundial" e a das mortes na regulação nos prefeitos.

Sem cuidado com a língua

Animado com a própria estupidez, ele afirmou, sem ficar corado, que a enorme rejeição do cacique do Partido das Taxas, o Ludrão, acontece porque “está pagando a conta pelas mazelas deixadas pelo governo anterior”. Será que se refere a gasolina a R$ 5, gás a R$ 95 e alimentos baratos? A superávit recorde e estatais com lucro histórico? Seguindo o exemplo, então sua baixa popularidade é culpa das merdas feitas por Rui B. Osta...

Acabando com o latifúndio

O secretário de Ordem Pública, Humberto Mattos, esteve no Conexão Morena, da Morena FM, para explicar o atraso na reforma da Feira do São Caetano, obra da Conder que levaria seis meses, mas já se arrasta há dois anos e agora ficou para o aniversário da cidade. No papo, ele acabou revelando que alguns feirantes tinham dois até oito boxes na feira. "Isso acabou, vai ser um para cada".

Se não vai por bem...

Humberto também lamentou que toda a negociação que fez com os bares da avenida Kennedy tenha sido inútil. "Tentei, através do diálogo, por quatro anos, e não consegui". Agora o Ministério Público está obrigando a Prefeitura a reprimir o som alto com pulso firme. A secretaria vai retomar a Patrulha do Som, com a PM, e vai ter que jogar duro contra quem abusar.

Rui e sua mente minguada

Dono de um cérebro avariado, o sinistro Rui B. Osta resolveu dar consultoria de pobreza. Nesta semana, ao ser questionado sobre a inflação dos alimentos, que explodiu no desgoverno do Ludrão, ele sugeriu que quem não pode comprar laranja troque por outra fruta. Quer dizer, voce não pode nem chupar uma laranja nesse governo. Melhor trocar o governo que a fruta...

Defendendo o aero errado

Augusto devia usar sua influência e espaço em Brasília não para reativar um aeroporto que não vai fazer muita diferença, a apenas 32km do de Ilhéus, mas para encampar a luta por um aeroporto internacional no sul da Bahia. Ele pode atrair turistas, cargas, empresas e investimentos simplesmente por não ter limite de pouso (aviões maiores) e por oferecer alfândega para cargas.

Perigo não vale a reabertura

O aeródromo de Itabuna tem problemas insolúveis, como uma pista que dá de frente para o centro da cidade. Em caso de acidente, o avião vai bater lá no Módulo Center. A outra ponta da pista é mais baixa que a BR-101, onde passam caminhões o tempo todo. Batida de avião com caminhão não desce redondo. Precisamos de um aero de verdade, para todo o sul da Bahia.

Intolerância musical

A babaquice ataca em Salvador. Um "instituto" de religiões afro entrou com ação no Ministério Público para impedir Cláudia Leitte de cantar no carnaval da capital. Por que? Por substituir uma menção a Iemanjá na música Caranguejo por "Yeshu'a" (Jesus em hebraico). Acusa de "intolerância religiosa". E se os católicos exigirem que Ilê Ayê troque os nomes dos orixás por santos em sua música?

Quem avisa, amigo é

Ainda falando de Jabes Ribeiro, ele deu um saculejo de realidade na oposição. "Apostar todas as fichas em Neto desde agora pode deixar a oposição desarticulada em 2026, caso ele decida não ser candidato a governador, como já fez". Em 2018, Neto prejudicou todas as candidaturas a deputado do grupo ao "correr da raia" perto da eleição, deixando a oposição sem pai nem mãe.

Uma chance de resgate

Este será o ano dos 40 anos da Axé Music, por isso mesmo uma grande chance de fazer o Carnaval de Salvador voltar ao que era em seu auge, antes de ser infestado por gêneros musicais que nada tem a ver com a festa, como arrocha, sofrência, dance eletrônica e sertanejo. O Axé começou seu declínio quando outros gêneros entraram e bandas baianas pararam de tocar o axé das outras.

Nova roupagem, com qualidade

Hoje, só dá para ouvir axé com o nível de antes... nas gravações de antes. Na quarta, o Mesa Pra 2, da Morena FM, teve a banda Preta Vip tocando alguns clássicos do axé, como Prefixo de Verão. Até rolou a ideia dela gravar um album de axés clássicos, com participações especiais de feras como Netinho, Alobênede, Tuca e Aline Rosa, por exemplo. Taí um bom presente de 40 anos.

PT, a "rainha das sucatas"

Os governos do PT na Bahia adoram destruir sonhos. Quando e se o VLT funcionar, os trens, comprados mais de dez anos atrás, já vão estrear sucateados. O ferry-boat tem a promessa de ganhar "novas" balsas, mas a licitação do governo é para usadas, e bem usadas. Ou seja, também já vão começar a funcionar sucateadas. É o mesmo PT que destruiu o Centro de Convenções da Bahia...


    Histórias da política sulbaiana

Nos anos 80 e 90, aniversário de ACM era sempre com muita festa na rua, que ele adorava. Mas, em certo ano, a homenagem do jornalista Manoel Leal ao amigo irritou um bairro inteiro em Salvador.

Às 5 horas da manhã de um domingo, data do aniversário, ele "saudou" ACM com uma queima de fogos de dar inveja a Copacabana e a charanga de Moncorvo tocando forte na frente do prédio. Por pouco o HGE não lotava de gente infartada.

Ilhéus sofre com bloqueios de Marão

 

JORNAL A REGIÃO

A lista de problemas deixados pelo ex-prefeito Mário Alexandre é interminável, mas nenhum deles é tão danoso ao município como a série de bloqueios de recursos ordenados pela Justiça. O mais recente ocorreu nesta quinta-feira, com uma “mordida” de R$ 4,5 milhões da conta da Prefeitura de Ilhéus.

O dinheiro foi retido devido a débitos não quitados junto ao INSS, referentes a novembro de 2024, sob a responsabilidade da gestão passada, informou a prefeitura em nota. Com o novo bloqueio, os valores retidos em janeiro somam R$ 9,1 milhões, incluindo impostos atrasados, precatórios e Requisições de Pequeno Valor.

Apesar da retenção desses recursos comprometer o fluxo de caixa da Prefeitura, a atual administração garantiu o pagamento da folha salarial deste mês, assegurando que os trabalhadores recebessem seus vencimentos sem atrasos. Os servidores foram pagos na quinta-feira.

"A gestão monitora a situação financeira do município e busca soluções para mitigar os efeitos dos bloqueios, além de viabilizar medidas para responsabilizar os culpados pelo endividamento da Prefeitura", afirma a nota.

10:05 PM  | 

Dezembro teve perda alta de empregos

 

JORNAL A REGIÃO

Itabuna fechou o ano de 2024 com saldo de 1.466 postos de trabalho. O município atingiu a marca de 40.521 pessoas com carteira de trabalho assinada. Considerando apenas dezembro, a cidade perdeu 203 empregos formais, com 985 admissões e 1.188 desligamentos. A Bahia eliminou 16.661 postos de trabalho.

Divulgados nesta sexta-feira, os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho. Com os números atualizados, a Prefeitura de Itabuna divulgou balanço sobre o mercado de trabalho nos quatro anos do primeiro mandato do prefeito Augusto Castro.

Nos anos de 2021, 2022 e 2024 os saldos foram positivos. Já 2023 teve resultado negativo, com 224 postos de trabalho a menos. No primeiro ano, foram gerados 2.370 empregos, com estoque de 37.461 durante todo o ano de 2021, quando se registrou 112.824 admissões ante 10.472 desligamentos.

Já em 2022, foram criados 1.818 empregos com carteira assinada, estoque de 39.279, admissões de 13.304 ante 11.486 desligamentos. No país, dezembro foi desastroso, com a perda de 535.547 empregos, a segunda maior perda de vagas em dezembro de todos os tempos, acima da marca negativa de 2023, de 452.020.

10:07 PM  | 

 Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto que diz "Bruno SP Brunos Estaduai Duputado ZAMBELLI a veNegócios Bradesco diz que Brasil corre risco de entrar em recessão já em 2025 EU AVISEI!"

ABTLP 360: Produtos Perigosos em Foco terá sua primeira edição em São Paulo

 

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Foto: Divulgação

Com o compromisso de seguir promovendo o conhecimento no setor de transporte rodoviário de produtos perigosos, a Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP) realizará a primeira edição do ABTLP 360: Produtos Perigosos em Foco, evento que contará com debates importantes para o segmento, acompanhado de palestras com especialistas em diversas áreas.

O encontro acontecerá no dia 13 de fevereiro, a partir das 09:00, no auditório do Palácio dos Transportes em São Paulo e tem como principal objetivo trazer ensinamentos e reflexões importantes para o setor. No painel 1, o tema abordado será “Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos”, com o palestrante Rodrigo Amorim, da ANTT. Este painel é muito relevante visto que o regulamento entrará em vigor no dia 28 de fevereiro.

No painel 2, os debates irão girar em torno da infraestrutura e responsabilidade ambiental, com o tema “Pesquisa CNT sobre Infraestrutura Rodoviária no Brasil”, que será apresentado por Tiago Fernandes Tavora Veras, da CNT.

Ainda na programação, ocorrerá duas palestras: “Infraestrutura Rodoviária Brasileira: Um Olhar Técnico sobre a queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira”, com o Coordenador da Câmara Especializada em Engenharia Civil do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo - CREA/SP, Roberto Racanicchi, e “Responsabilidade Ambiental no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos: O Caso da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira”, com o advogado, Dr. Marco Antonio Gallão.

Durante o evento, a ABTLP irá realizar a cerimônia de posse do presidente eleito para o triênio de 2025 - 2027, Oswaldo Caixeta. Ele chega para continuar o trabalho de fortalecimento do setor de transporte rodoviário de produtos perigosos, trazer novas ideias e uma liderança focada no futuro.

O evento será realizado no Auditório A do Palácio dos Transportes, em São Paulo, na Rua Orlando Monteiro, 21 - Vila Maria/SP, no dia 13 de fevereiro, das 09:00 às 12:00, de maneira gratuita. Clique aqui e inscreva-se para participar.


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Sobre a entidade:


A ABTLP é uma entidade de classe com mais de 25 anos de atuação, criada para defender os interesses de transportadores e operadores logísticos com trabalho no segmento de produtos perigosos, junto aos poderes constituídos em âmbito nacional, estadual e municipal.

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 *Disponíveis para entrevistas e contribuições.

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Informações para a imprensa

Grupo Mostra de Ideias

Airton Junior

Assessor de Comunicação e Imprensa

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“Futuro do Pretérito”: novo livro da escritora carioca Lilian Dias perpassa temas que vão do amor e do afeto cotidiano à construção da memória coletiva do país

 

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“Futuro do Pretérito”: novo livro da escritora carioca Lilian Dias perpassa temas que vão do amor e do afeto cotidiano à construção da memória coletiva do país

Uma mulher sem memória, Mariana descobre um Brasil fragmentado e contraditório no novo livro de Lilian Dias, publicado pela editora Labrador


Mariana só tem memórias do que não viveu. Apesar de parecer contraditório, a afirmação da protagonista de “Futuro do Pretérito” (Editora Labrador, 176 págs.), romance da autora carioca Lilian Dias (@lilianrdias), é o ponto de partida da história de uma mulher sem passado que descobre a si mesma, seus afetos e seu país, a partir de recortes do presente e da possibilidade de um futuro. 


A memória individual e coletiva é o tema principal apontado pela autora para a construção do livro, que espelha a passagem do tempo em uma narrativa não-linear, assim como a memória de Mariana. “Estes temas estão presentes em praticamente tudo o que escrevo”, reflete Lilian sobre sua obra. “Talvez porque sejam os que melhor me permitem compreender o mundo em que vivemos, do ponto de vista das inter-relações humanas.”


Assim como o personagem Joel, livreiro amigo de Mariana, Lilian tem uma longa trajetória relacionada ao livro. Foi sócia de sebos que funcionaram em Copacabana e no Centro do Rio, no início dos anos 2000. Também trabalhou como restauradora de livros antigos e foi pesquisadora de obras raras. Atualmente se dedica à escrita de romances e contos.  


Ambientado a partir do início dos anos 1980, entre idas e voltas no tempo, “Futuro do Pretérito” é sobre os encontros e desencontros afetivos de Mariana, mas também é a construção de uma narrativa de cunho político e cultural. Em um período marcado pela redemocratização após a ditadura militar, a criação de uma nova Constituição e o advento da militância ambiental, Lilian apresenta um olhar para o Brasil em todas as suas contradições.


Ao trazer histórias individuais, envolvendo personagens comuns, Lilian propõe uma reflexão sobre a construção de um país. “Relações estabelecidas na base do afeto e do acolhimento do outro são capazes de construir um edifício de memória coletiva extraordinário.” Para a autora, a relação entre as pessoas mediam a construção cultural de um povo em suas próprias contradições. “O mundo não tem realidade objetiva, ele é um emaranhado de construções de narrativas que se entrecruzam e, muitas vezes, brigam entre si.” 


O quintal de Mariana é feito de livros e acolhimento


Sobrevivente de um acidente que matou seus pais e irmão, Mariana considera que nasceu aos 11 anos. “Antes disso, tive outro nascimento e outra infância, mas não me lembro”, nas palavras da personagem. Vivendo com uma tia abastada após a tragédia, Mariana tem dificuldade de reter memórias do seu dia a dia a cada noite dormida. Dessa maneira, a garota entende seu presente a partir de fragmentos de memória e da repetição como o hábito que cria sua noção de “eu”. 


Mariana não tem problemas para lembrar o que estuda ou histórias que lê. A literatura, o cinema e especialmente a música são ferramentas concretas que a personagem usa para perceber a passagem do tempo. Mas os acontecimentos de sua própria vida se diluem diariamente. O trecho em que Mariana reclama que sua tia não a deixa ter um tênis velho, explica bem essa relação de sua memória com aquilo que é palpável. “Pouca coisa nesse mundo pode ter mais memória do que um tênis surrado.” 


Porém, a falta de memória também ampliou a maneira da menina enxergar a realidade. Por exemplo, na relação afetuosa com Joel, com quem estabelece uma cumplicidade mediada inicialmente pelos livros que ele vende. Mariana faz do sebo de Joel seu “quintal” de infância onde pode recomeçar todos os dias com o apoio e o cuidado do livreiro. E cresce nesse ambiente de confiança e cumplicidade, mesmo que para isso seja necessário repetir um mesmo diálogo por vários dias seguidos.


A quebra da rotina de esquecimento diário de Mariana acontece quando ela conhece Carlos, a partir de seu trabalho sobre os impactos socioambientais na construção de hidrelétricas. Um engenheiro envolvido no projeto que vem a se tornar uma figura central na militância ambiental do país, principalmente na defesa dos direitos indígenas, Carlos é a primeira pessoa de quem Mariana consegue lembrar em detalhes no dia seguinte. Da conversa, até o envolvimento amoroso de ambos, ele se torna uma espécie de âncora de memória, inclusive despertando lembranças da vida dela pré-acidente. 


A conexão Carlos atravessa décadas de uma relação de amor recíproco, mas baseada na inconstância do engenheiro que faz da militância sua vida, negligenciando seu amor. Entre encontros em momentos chaves na luta pelo meio ambiente nas últimas décadas, como durante a Rio-92, Mariana e Carlos compartilham as preocupações socioambientais e vivem o amor por suas próprias regras. “Nossos momentos juntos foram lacunas no tempo e no espaço de nós dois”, reflete Mariana em um trecho do livro.


Escrever para entender o mundo


Lilian Dias tem 58 anos, nasceu e cresceu no Rio de Janeiro, mas atualmente vive em Saquarema, cidade da Região dos Lagos. Tendo cursado Filosofia e Ciências Sociais, a autora optou por não seguir carreira acadêmica e passou a trabalhar como tradutora de inglês, francês e espanhol até começar sua trajetória no universo dos livros.


Apesar de escrever contos desde os anos 90, Lilian iniciou o desafio de escrever romances em 2015, autopublicando em 2016 o livro “Acorde vagante” e “A dobra do fio” em 2023, ambos via Amazon. Em “Futuro do Pretérito”, a autora encontrou uma forma de lidar com perdas, tanto pessoais como as que se relacionam com a ideia de um país do qual sente uma espécie de orfandade. “Escrever me ensina a lidar com a solidão e com a incompreensão daquilo que nos rodeia”, analisa.


Em um processo que considera transformador, a escritora afirma que o livro lhe ensinou o poder que a construção de uma narrativa tem para a compreensão de um mundo caótico. “Em geral, meu processo de criação toma um tempo mais longo”, explica Lilian, comentando que o livro foi escrito em apenas quatro meses. “Mas este me pegou num momento em que tive muitas perdas pessoais consecutivas, separações, lutos, que geram um sentimento de desenraizamento muito forte”, compartilha.


Atualmente, a autora tem pronto um original de contos, em negociação com editoras, e está escrevendo um romance curto, que pretende publicar ilustrado.



Confira trechos do livro:


“A paixão é algo que acontece dentro da gente. Não vem do outro, entende? vem de nós e pode nos elevar a uma condição com que nunca sonhamos. Mas não é responsabilidade do outro. É sua somente. Esse rapaz é um despertador de sonhos”


“Quando uma música, por exemplo, te faz lembrar de um acontecimento ou de uma época da sua vida, você está, na verdade, lembrando de si mesmo, de quem você era e de como percebia o mundo naquela altura da vida.”



Adquira “Futuro do Pretérito” pelo site da Amazon: https://bit.ly/3Yyfu1p


IMAGENS PARA A IMPRENSA:

Foto da Lilian - Créditos: Divulgação
Foto da Lilian 2 - Créditos: Divulgação
Foto do livro - Créditos: Editora Labrador


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Release do livro


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“Ariano Suassuna: no teatro da vida”: livro celebra a vida e a obra de Ariano Suassuna nos 10 anos de sua morte

 

“Ariano Suassuna: no teatro da vida”: livro celebra a vida e a obra de Ariano Suassuna nos 10 anos de sua morte

Com organização do pesquisador Anderson da Silva Almeida, “Ariano Suassuna: no teatro da vida” esmiúça passado do escritor ressaltando sua relevância para a cultura brasileira



“Pois se a minha vida é um sonho, é um sonho de um demente, cuide-se de fazer aqui, desse pesadelo feio e sujo uma narração crumente alegre ali, sangrenta e colorida acolá, sagrada em sua profanidade, (...) luzidia e intrépida em sua feiura.”

Ariano Suassuna, 1972



Como narrar a trajetória de Ariano Suassuna, um dos maiores nomes da cultura brasileira? Pela vida? Pela obra? Pelo passado? Pelo presente? E quem é capaz de abarcar a totalidade de um sujeito que mudou a história da arte brasileira? Pensando nestas questões, o pesquisador Anderson da Silva Almeida (@andersondasilvalmeida), doutor e mestre em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF), organizou a obra “Ariano Suassuna no teatro da vida”, publicada pela editora CRV. Com extenso trabalho no campo de pesquisa, Anderson já foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura, em 2018, na categoria Biografias e vencedor do Prêmio Memórias Reveladas, do Arquivo Nacional, em 2010. 


No decorrer das 354 páginas, a obra é lançada no ano em que se completa 10 anos da morte de Ariano no contexto dos 60 anos do Golpe de 1964. Além disso, “Ariano Suassuna: no teatro da vida” também chega ao mundo na ocasião do lançamento do filme O Auto da Compadecida 2, esperada continuação de um dos maiores clássicos do cinema nacional. 


Segundo o organizador, o livro representa a realização de um desejo de conhecer mais profundamente a atuação de um grande intelectual no período da ditadura e o movimento cultural por ele criado, o Movimento Armorial, que reverberou principalmente no Nordeste uma tentativa de se construir o que ele chamou de “cultura erudita brasileira”, com inspiração na chamada “cultura popular” e o que seriam suas raízes ibéricas e árabes, principalmente.


“Como pesquisador da ditadura, percebi a ausência de estudos no meio historiográfico sobre a atuação de Ariano naquele período. Temos obras que abordam o Movimento Armorial, mas sem conectar com o contexto político. Ariano esteve muito presente nos debates políticos dos anos 1960-1970, principalmente em Recife, e já era muito conhecido pelo prêmio conquistado pelo Auto da Compadecida, em 1956”, ressalta Anderson. 


Um Ariano Suassuna das letras, do teatro, da política, das inspirações no cordel e na xilografia 


“Ariano Suassuna no teatro da vida” se volta para a vida e a obra do grande nome do teatro popular brasileiro, Ariano Suassuna, através de 13 artigos que se debruçam sobre os mais diversos temas, incluindo o seu maior sucesso, a peça  Auto da Compadecida. A obra mergulha nos primórdios do dramaturgo, ressaltando eventos que foram primordiais para a formação do futuro escritor. De um lado, a família aristocrática e a convivência com as camadas mais populares na pequena cidade de Taperoá, na Paraíba, que inspira grande parte das peças de Suassuna, e o assassinato de seu pai, João Suassuna, ao se envolver em questões políticas locais ao enfrentar o grupo político do antigo aliado, João Pessoa, cujo assassinato marcou a política nacional. 


Organizado ao longo dos últimos três anos, o livro opta por trabalhar com autores que já tinham alguma ligação com o personagem Ariano Suassuna, seja com pesquisas maduras, seja com alguma experiência não ocasional. Alguns dos temas que você vai encontrar no livro são: conflitos políticos nos anos 1930; teatro brasileiro dos anos 1940-1950; a atuação de Ariano durante a ditadura; conflitos com a Tropicália e o Manguebeat; sua obra literária e sua dramaturgia (Movimento Armorial; Auto da Compadecida, Cordel, Xilogravura).


O livro está dividido em duas partes. Na primeira, o leitor encontrará um perfil mais biográfico e de atuação política, em diálogo com a chamada história social (o contexto) e questões que envolviam o universo da cultura e sua relação com o Estado. Na segunda parte, os textos dialogam mais com análises sobre influências na obra de Ariano e a construção de sua dramaturgia. “Nesse sentido, há um caráter híbrido que tenta dialogar com leitores e leitoras para além do público universitário. Esse é o nosso grande desejo: sair da bolha acadêmica”, frisa o organizador.


Além de incluir dois capítulos do próprio Anderson da Silva Almeida, o livro reúne textos de pesquisadores/as de todo o Brasil, do Norte ao Sul, destacando inclusive movimentos controversos de Suassuna, como sua participação no Conselho Federal de Cultura, após o Golpe de 1964. Sem buscar sacralizar a figura do escritor, a coletânea mostra as contradições e ambivalências que formam Ariano: uma mistura entre o popular e o erudito, o sagrado e o profano, o clássico e o moderno, a poesia e o romance, incluindo sua inicial visão monarquista e sua conversão para uma visão de esquerda do mundo. Quanto a isso, a título de exemplo, o pesquisador Dimas Brasileiro Veras tensiona a trajetória política de Suassuna a partir da provocação se Ariano seria melhor identificado como “um extremista de centro” ou “um monarquista de esquerda”. 


Sem ignorar os mais diversos lados do escritor paraibano, a obra inclui também episódios pouco conhecidos do autor, tais como a “briga” de Ariano com os tropicalistas pernambucanos em um episódio no qual houve até socos desferidos; a sua relação complexa com as culturas de massa e sua implicância com símbolos incorporados da cultura norte-americana. Em geral, a proposta apresentada pelo organizador indica que mesmo sendo visto por alguns críticos como conservador e teimoso, Ariano Suassuna reviu posições políticas ao longo de sua vida e não se furtou a mudar, reorientando seu destino, reconhecendo erros, equívocos e fracassos, com a beleza dos contrastes de sua trajetória, “numa narração na qual caibam as coisas mais diferentes e opostas - o brilhante e o monstruoso, o grotesco e o terrível, o trágico e o ridículo, a emoção e a bufonaria”, como sugeriu o mais famoso escritor de Taperoá, cidade paraibana onde Ariano cresceu e influenciou sua literatura.


Anderson Almeida, organizador da obra


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Livro 1
Capa da obra
Anderson Almeida


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