terça-feira, 31 de dezembro de 2024
As razões do lobo
Percival Puggina
Por vezes, se discute se tal ou qual dos totalitarismos é de direita ou de esquerda. Confesso que jamais gastei um minuto sequer em debater esse assunto; para viver e entender as tiranias do tempo presente, importa saber que todos, inclusive os totalitarismos religiosos, como nas versões radicais do islamismo político, são coletivistas. Há neles um coletivo dominante que submete a divergência e trata de afastá-la ou, mesmo, eliminá-la. Atribui-se o direito de assim agir por considerar que os dominados, os manés que perderam, que não pertencem ao coletivo, são seres de uma espécie inferior e depreciaria a si mesmo quem lhes atribuísse qualquer valor ou dignidade.
Por isso, são comuns, nos totalitarismos, julgamentos coletivos nos quais o réu é culpado em virtude de algum atributo que compartilha com os demais. Todos são de outra classe, de outra raça ou credo; fazem parte da multidão reunida na praça; são proprietários ou intelectuais; fazem doações a determinado fim ou, como se vangloriava o demoníaco Lavrenti Beria na Rússia stalinista: “Mostre-me o homem e eu lhe mostrarei a culpa”. Estabelecido isso, está definida a natureza política da culpa coletiva, por vezes chamada, também, de multitudinária para dar a entender que se trata de algo técnico. Nunca o será onde a tirania for manifesta. O julgamento pode até disfarçar a não individualização das condutas, pouco relevante em vista da natureza inferior do réu e de suas malignas concepções. Também por isso, onde aplicável, é aberto o arsenal dos meios de pressão para extrair delações. O objetivo é obter a gradual redução da oposição, como se constata estudando os tribunais de Hitler, Stalin e Mussolini.
É a lógica do lobo. Quando La Fontaine escreveu essa fábula, ele talvez não tivesse em mente alguma aplicação política. Afinal, ele viveu mais de meio século de vida produtiva durante o absolutismo monárquico de Luiz XIV, com quem manteve longa amizade. No entanto, é impressionante perceber quanto o lobo e o cordeiro parecem refletir o Brasil destes anos.
Na fábula, em tom ameaçador e afetando indignação, o lobo interroga o indefeso cordeiro sobre sua audácia em “sujar a água” que ele, lobo, iria beber. O cordeiro alega estar a jusante, sendo-lhe impossível turvar a água riacho acima. O lobo recorre a novo argumento: “Eu sei que você falou mal de mim no ano passado”. O cordeiro ainda tenta escapar, alegando que sequer era nascido no ano passado.
Observe o leitor que quando o julgamento é político, pouco importam os fatos ou a individualização da culpa porque o ânimo de condenar antecede a tudo mais. Por isso, o lobo retoma sua lógica perversa: “Se não foi você, foi seu irmão, o que é a mesma coisa”. O infeliz cordeirinho ainda tenta alegar, em vão, ser filho único. Nesse momento da fábula, as cruéis razões do lobo se expressam de modo sincero, listando todo o círculo de convivência do cordeiro: “Alguém que você conhece, algum outro cordeiro, um pastor ou um dos cães que cuidam do rebanho, e é preciso que eu me vingue”.
No reino animal, com predadores descontrolados, “no fundo da floresta”, para dizer como La Fontaine, as coisas se passam assim.
Percival Puggina (79) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
A “minuta” para 2026
Percival Puggina
O eleitorado brasileiro que recentemente se manifestou nas eleições municipais infligindo merecida derrota a quem representasse o poder instalado no país deposita suas esperanças na eleição de 2026. No que concerne às anomalias institucionais, essa expectativa põe foco nas eleições para o Senado Federal, território das mais injustificáveis omissões desta última década.
A atual composição do Senado é herdeira dos pleitos de 2018 e 2022, período em que o plenário confiou as presidências a Davi Alcolumbre e Rodrigo Pacheco. Sim, sim, há reincidentes nisso. Ambos permitiram que o STF passasse por “vertiginoso processo de ascensão institucional” (nas palavras do atual presidente da Corte). Quem teve olhos de ver e ouvidos de ouvir percebeu as consequências dessa vertigem em forma de ativismo e de invasão de competência do Legislativo e do Executivo (durante o governo Bolsonaro); observou as ameaças, as interdições, a censura, as prisões políticas; viu sua liberdade de tornozeleiras e ouviu de dignos senadores as vis razões da conduta pusilânime de seus pares.
Tornou-se objeto do senso comum a convicção de que, com justas motivações, os eleitores de 2026 promoverão ampla renovação no plenário do Senado. Afinal, naquele pleito, dois terços dos senadores encerram seus mandatos de oito anos. Com a disputa de duas cadeiras em cada estado, havendo claro consenso sobre a necessidade de renovar, é tida como certa a formação de nova maioria no Senado a partir de 2027. Não é o bolsonarismo, não é a direita, não é o mercado, não são os Estados Unidos nem os terraplanistas que o desejam, mas a ampla maioria dos cidadãos brasileiros.
Ante tais evidências e contra a vontade dos cidadãos, o regime busca salvar anéis e dedos. A “minuta” do plano de sobrevivência política – reeleição de Lula (presidente que não pode sair à rua) e manter a força do centrão – inclui uma artimanha para preservar a omissão do Senado. Esse casuísmo repulsivo está materializado num projeto de lei protocolado pelo líder do governo, senador Randolfe Rodrigues, estabelecendo que, embora a eleição seja para dois senadores, os eleitores deverão votar em apenas um (PL 4629/2024). Pronto! Reduz-se à metade a consequência, no Senado, dos votos da nova maioria formada no país! Isso é tomar do eleitor o poder de seu voto! As dezenas de milhões de brasileiros que – por serem maioria e de oposição – elegeriam dois senadores avessos ao atual regime entregarão um aos malabaristas da regra do jogo.
No Pacote de Abril (1977), para preservar a maioria que iria perder no Senado, o general Ernesto Geisel criou o terceiro senador (até então eram apenas dois), o senador “biônico”, eleito pelas Assembleias Legislativas. Passado meio século, a minoria de um regime que se diz democrático, sabendo-se derrotada, quer se valer de sua atual “representação” majoritária para aprovar esse projeto. É a “democracia” protegendo-se dos eleitores.
Filha da liberdade, a democracia vem sendo torturada em sucessivas sessões. É evidente que a minuta terá outros ingredientes, sistematizando lições dos pleitos de 2022 e 2024. Entre eles, a mordaça nas plataformas das redes sociais, que está sendo legislada pelo STF, nestes dias, revogando um dispositivo aprovado pelo Congresso há 10 anos...
Percival Puggina (79) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
A responsabilidade cívica da Direita
Percival Puggina
Frequentemente, durante palestras, proponho à plateia esta tarefa pedagógica: “Anote numa folha de papel os bens não materiais de seu apreço que a extrema esquerda brasileira esteja empenhada em preservar”.
Estimuladas a responder, as pessoas assumem, primeiro, uma atitude de reflexão, depois, se entreolham e, por fim, extraem de suas impressoras mentais uma folha de papel em branco. Ou seja: a extrema esquerda que manda no país precisa destruir e age para acabar com todos esses bens! Eles incluem temas como:
- a eminente dignidade da pessoa humana e os direitos que lhe correspondem, inclusive o direito à vida desde a concepção;
- o valor da instituição familiar, o zelo pelas crianças e sua inocência;
- a liberdade de opinião, sem censura;
- o direito à propriedade privada e livre iniciativa;
- o amor à pátria e a reverência a seus símbolos;
- as salas de aula como espaços para proporcionar e desenvolver conhecimentos, habilidades e competências para a vida produtiva em sociedade;
- o Estado a serviço da sociedade e não o contrário;
- a imparcialidade de quem exerça a justiça;
- a contagem pública dos votos.
Contra isso e tudo mais que lhes ocorra operam os militantes da guerra contra o Ocidente.
Meu primeiro contato com esse esquerdismo hegemônico fora do ambiente acadêmico, ocorreu ainda jovem, como leigo católico, ao defrontar-me com essa coisa herege, biscoito comunista molhado em água benta, que atende pelo nome de Teologia da Libertação. Ela rachou a Igreja como o comunismo faz com tudo que toca.
O leitor destas linhas talvez repita o refrão dos distraídos dizendo que “o comunismo acabou em 1989” ... A esses, pergunto:
- não viram para que lado os donos do poder “empurram a história” dando trambolhões no bom Direito?
- não ouviram Lula dizer ao Foro de São Paulo, logo após a posse, que ser comunista é motivo de orgulho?
- não o ouviram dizer que nomeou um comunista para o STF com o mesmo orgulho?
- não veem o que fazem com a Educação no Brasil e ao que ela serve?
- não os veem valer-se da agenda indigenista para acabar com o direito de propriedade porque somos todos invasores?
- não perceberam ainda a quem serve a agenda ambientalista?
- nem a quem serve a campanha desarmamentista?
- nem a quem serve a política de desencarceramento que solta bandidos reais e prende adversários políticos?
- nem a quem servem, aliás, os julgamentos em massa, as prisões políticas, a censura e a mão pesada do Estado precavendo-se contra a sociedade?
- não percebem que sob seu poder o Brasil parece um membro tardio do Pacto de Varsóvia, abraçando-se aos inimigos do Ocidente – Rússia, China, Irã, Venezuela, Cuba, entre outros?
É por tais e tantas razões que o “centro” do gradiente político (Centrão, na vida brasileira) é inútil para corrigir de modo consciente, lícito e democrático a alarmante realidade nacional. A política do Centrão, desde os anos 90, monetiza mandatos e votos. Só a direita, conservadora e liberal, tem olhos de ver e sólidas razões para confrontar essa realidade.
Percival Puggina (79) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
Da farda à toga
Percival Puggina
A Constituição de 1988 reproduz nossa tradição republicana de instituir os três poderes de Montesquieu, “independentes e harmônicos”, coisa que nunca foram. Em virtude dessa impossibilidade real, durante quase todo o século passado, as Forças Armadas se assumiram como poder moderador, intervindo quando a desarmonia alcançava o ponto de ruptura. Isso era bom? Não, era apenas o inevitável reflexo de uma inconsistência do modelo institucional.
Agora, aparentemente, os poderes de estado vivem momento de “harmonia”. Há um poder que manda e os demais obedecem sinfonicamente. Isso é bom? Não, é apenas uma nova manifestação da mesma e persistente inconsistência. Nestes dias, trocou-se a farda pela toga e o STF irrompeu na cena com a primazia entre os poderes.
O fato, bem incomum na história dos povos, é reflexo de circunstâncias políticas atípicas e se estruturou com base num conflito real. Ele surgiu quando as redes sociais provocaram o fim daqueles anos reconhecidos por um ministro do STF como o tempo em que “éramos felizes e não sabíamos”. Graças às redes, os anos decorridos entre o desastre econômico produzido pela sequência de governos petistas e o término do mandato de Jair Bolsonaro foram marcados por notável alarido popular. No ruidoso coro de dezenas de milhões de vozes, surdos os poderes de Estado, os cidadãos passaram a falar por si mesmos.
Acabaram ali o teatro das tesouras e o falso bang bang, de pistolas de rolha (ou seriam espadas de plástico?) longamente ensaiado entre PT e PSDB. No seio da extrema esquerda orgânica surgiu, então, a reação que se foi fazendo sentir de modo crescente. Os três poderes de Estado se uniram num mecanismo de proteção recíproca. “Todos por um e um por todos!”, clamaram como mosqueteiros, desembainhando as espadas reais da repressão. A tarefa de intimidar, “prender e arrebentar” a vida de muitos ficou com o poder sem votos, cujas decisões devem ser obedecidas.
A maioria do Congresso, a despeito da brilhante e honrada minoria, abastece seu poder na monetização dos mandatos mediante emendas parlamentares que causam repulsa nacional, mas geram crédito em votos junto às bases. Por outro lado, como macaquinhos de meme, avançam com cada um segurando o rabo do outro. Pode fazer mal à saúde confrontar a Suprema Corte.
O governo, em caso de dificuldades com o Congresso, tem sólida e grata maioria entre os onze ministros para “empurrar a história!” graças ao inédito e “vertiginoso” protagonismo político do Judiciário. Por isso, pautas da esquerda brasileira barradas no Legislativo por falta de apoio são levadas ao Supremo que, com gosto e sem constrangimento, cumpre essa função alegando omissão do Legislativo. Na verdade, o que acontece nesses casos, é mais simples: o Congresso decidiu preservar as normas vigentes – sobre aborto ou Marco Civil da Internet, por exemplo – com a redação que legislaturas anteriores lhes deram. Não se trata de omissões do Poder Legislativo, mas de intromissões do Poder Judiciário querendo impor a opinião de sua pequena maioria ou mesmo monocraticamente, sobre temas decididos pelo Congresso Nacional...
O STF, por sua vez, sente-se bem protegido pelo medo que infunde e pelos aplausos do governo e do jornalismo militante a quaisquer medidas que relativizem a liberdade de opinião e expressão nas redes sociais e nas tribunas do Parlamento.
No nirvana, entre almofadas e perfumes...
Percival Puggina
Quem acompanha meus artigos e crônicas, leu algum dos meus livros ou ouviu palestras minhas ao longo dos últimos 30 anos sabe que sempre tive respeito, mas nenhum apreço, pelo modelo político instaurado pela Constituinte de 1988. Ele foi mal pensado, reiterou erros que nos acompanham desde o início do período republicano e só podia dar no que deu. Nem nos Estados Unidos o presidencialismo resiste mais ao populismo que lhe é inerente. E note-se: a situação norte-americana só não é pior porque lá os governadores governam e o voto distrital tira do jogo os parlamentares oportunistas que usam a representação em benefício próprio.
Não consigo entender como haja quem diga que vivemos um longo período de estabilidade, diante de um insucesso tão cabal, de uma experiência tão cheia de solavancos, impeachments, maus governos, hipertrofia da máquina pública e práticas políticas impregnadas de péssimo odor... Só quem criou um nirvana para si e nele se instalou entre almofadas e perfumes pode descrever com tamanha imprecisão a realidade nacional.
A Constituição de 1988 é tão errada em sua concepção, que, desde o início, governar é lhe propor emendas e remendos. O Brasil é o país das PECs. Todo candidato ao Congresso leva no bolso, para mostrar aos eleitores, um elenco de PECs que irá propor. Antes que qualquer novo governo se instale, sua assessoria se dedica a elaborar um pacote de PECs sem as quais nada do que foi dito na campanha eleitoral poderá ser cumprido. Nos habituamos a conviver com tais disparates porque a realidade é assim mesmo...
Descrevo esse quadro, tão real quanto sofrido na carne cívica do povo brasileiro, para dizer que os últimos cinco ou seis anos passei a chamar a Carta de 1988 de “queridinha do vovô”. Como seria bom se o que nela está escrito com base no Direito Natural sobre liberdade de opinião e expressão, devido processo, dignidade humana, democracia, representação política e independência dos poderes, preservasse sua integridade e vigência!
Como seria melhor a situação social política e econômica do país se a porta da rua fosse, mesmo, serventia da casa para remoção de fanfarrões, aproveitadores ociosos e incompetentes dispendiosos!
Percival Puggina (80) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
Evonik alinha duas linhas de negócios com nova estratégia de crescimento
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Informações da Empresa A Evonik é uma das líderes mundiais em especialidades químicas. A empresa atua em mais de 100 países no mundo inteiro. Em 2023, registrou vendas de 15,3 bilhões de euros e um lucro operacional (EBITDA ajustado) de 1,66 bilhão de euros. A Evonik vai muito além da química para criar soluções inovadoras, lucrativas e sustentáveis para seus clientes. Mais de 33.000 colaboradores trabalham juntos em prol de um objetivo comum: melhorar a vida das pessoas hoje e no futuro.
Ressalva: Na medida em que expressamos prognósticos ou expectativas e fazemos declarações referentes ao futuro neste comunicado à imprensa, tais prognósticos, expectativas e declarações podem envolver riscos conhecidos ou desconhecidos, bem como incertezas. Os resultados ou as evoluções reais podem variar em função das mudanças no ambiente de negócios. A Evonik Industries AG e suas coligadas não assumem nenhuma obrigação no sentido de atualizar os prognósticos, as expectativas ou declarações contidas neste comunicado. |
Evonik Brasil Ltda. Fone: (11) 3146-4100 www.evonik.com.br facebook.com/Evonik instagram.com/Evonik.Brasil youtube.com/EvonikIndustries linkedin.com/company/Evonik
Informações para imprensa Via Pública Comunicação - www.viapublicacomunicacao.com.br Sheila Diez: (11) 3473.0255 - sheila@viapublicacomunicacao.com.br Taís Augusto: (11) 3562.5555 - tais@viapublicacomunicacao.com.br |
Evite os excessos de fim de ano e proteja sua saúde física e mental
É muito comum que, com a chegada das festas comemorativas, as pessoas se esqueçam de se cuidar e se entreguem ao desejo e prazer de curtir, como se não houvesse o amanhã.
Os famosos excessos de fim de ano podem desencadear novas doenças, e até mesmo o agravamento de problemas crônicos ou transtornos emocionais não controlados.
Nosso corpo e a nossa mente são templos sagrados que precisam ser preservados para que, ao longo dos próximos 365 dias, tenhamos saúde mental e física com equilíbrio para enfrentar os desafios.
Porém, nem todos pensam dessa forma e aproveitam as confraternizações para exagerar nas comidas, nos doces, nos salgados, nas bebidas, no vício de cigarro, no descontrole do sono, no sexo sem camisinha e até mesmo em drogas ilícitas.
A busca por esse prazer imediato pode levar a consequências graves, principalmente, se já houver uma predisposição a doenças crônicas, como: diabetes, pressão alta, obesidade, depressão, ansiedade generalizada, entre outras comorbidades. Isso ocorre, pois as pessoas colocam em risco a saúde física e mental, ao esquecer, por exemplo, de tomar seus medicamentos regulares.
As comemorações são importantes e necessárias para fechar ciclos e demonstrar amor, afeto e carinho pelo próximo, mas não se pode deixar o autocuidado de lado.
Celebrar com quem se ama, comer e beber fora da rotina, faz parte, assim como virar a noite em festas. No entanto, exagerar em bebidas, alimentos gordurosos, excesso de açúcar e procrastinar as atividades físicas, certamente, representam uma combinação explosiva de uma receita de risco e agravamento, principalmente, para diagnósticos já existentes.
Pela ótica psicanalítica, nos cabe refletir sobre esses excessos e a clara necessidade de pertencimento. Pertencer a um grupo. Um grupo que é engajado, um grupo que fuma, que bebe em excesso, que vira a noite na rua sem dormir, um grupo que não faz uma boa higiene do sono, ou mesmo não consegue, pela exaustão das noitadas, se alimentar corretamente, ou praticar um exercício físico regular.
Ou seja, jovens ou adultos sem preocupação com a mente e o corpo. Que não fazem uma terapia para se autoconhecer ou mesmo entender porque tantos excessos e como eliminar os gatilhos que os colocam de frente aos abusos. Não conseguem entender que o corpo e a mente são templos sagrados e que cuidar bem de ambos é o primeiro passo para uma vida de equilíbrio.
Portanto, é necessário rever hábitos e aproveitar as comemorações respeitando os limites do corpo e preservar o emocional. Divertir-se com moderação, sem exagerar no sal e no álcool; restaurar o sono; hidratar-se sempre e investir em uma dieta anti-inflamatória com alimentos leves e saudáveis, são hábitos fundamentais para um propósito que deve servir de guia em 2025.
Enfim, o segredo para viver o momento da virada do ano é, neste período de festas, comemorar com equilíbrio e buscar celebrar com responsabilidade e cautela sem extrapolar os cuidados pessoais.
Respeitar o corpo e a mente é essencial, afinal a chave para curtir é manter o bem estar e assim conseguir iniciar um novo ciclo de forma plena. Viver uma “vida loca”, cheia de excessos, fala mais do emocional fragilizado do ser humano, de seus gatilhos, faltas e vazios do que de qualquer outro aspecto da vida.
Dra. Andréa Ladislau / Psicanalista
· Andrea Ladislau é doutora em Psicanalise Contemporânea, Neuropsicóloga. Graduada em Letras - Português/ Inglês, Pós graduada em Psicopedagogia e Inclusão Digital, Administração de Empresas Administração Hospitalar.
É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional de pessoas do Brasil inteiro.
Instagram: @dra.andrealadislau
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Sobre Léo Acrílicos
Fundada em 1999 por Sidnei Reinaldo, a Léo Acrílicos nasceu em uma garagem residencial, como marcenaria. Dali em diante, a empresa não parou de crescer. “Desde o início, construímos dia a dia nosso primeiro valor: o esforço e dedicação em cada peça.”', afirmou o empresário.
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Com uma equipe altamente qualificada e com um enorme reconhecimento de seus clientes, a Léo Acrílicos conquistou diversos cases de sucesso, chegando a um número de clientes que comprovam que o acrílico é um diferencial, é único e se enquadra perfeitamente em móveis de luxo.
Atualmente, a empresa é especializada em design de luxo para móveis e artigos em acrílico, atuando no mercado há mais de 20 anos, integrando tendências e personalização a projetos exclusivos para seus clientes.
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créditos: Leonardo Vigolo |