Clique Para Download |
Dias após a inauguração do Parque Realengo Susana Naspolini,
a Universidade de Columbia, através do Columbia Global Center Rio e do
Climate Hub Rio, divulgou um estudo abrangente demonstrando como os
novos parques urbanos da cidade do Rio de Janeiro contribuem no combate
às mudanças climáticas. Intitulado “Parques urbanos e o combate à crise
climática: o caso do Rio de Janeiro”, o trabalho evidencia como a
criação de espaços verdes pode ser uma estratégia eficaz para mitigar os
impactos das mudanças climáticas, além de oferecer inúmeros benefícios
ambientais e sociais para a cidade. O artigo está disponível na íntegra
no link.
Segundo
a análise do Climate Hub, os novos parques urbanos do Rio de Janeiro,
como o Parque Madureira e o recém-inaugurado Parque Rita Lee, já
desempenham um papel crucial na captura de carbono, essencial para a
redução dos níveis de CO2 na atmosfera. O estudo do escritório de
representação da Universidade de Columbia no Brasil destaca que a
vegetação presente nesses parques absorve dióxido de carbono durante o
processo de fotossíntese, armazenando carbono tanto na biomassa quanto
no solo. Esta função é vital para ajudar a cidade a cumprir suas metas
de redução de emissões de gases de efeito estufa e contribuir para os
esforços globais de mitigação das mudanças climáticas.
“O
Rio de Janeiro é um líder global em respostas inovadoras e econômicas
para a crise climática. A criação de uma série de cinco parques urbanos é
mais uma iniciativa da cidade a ser comemorada. Áreas verdes em cidades
densamente povoadas, como o Rio, proporcionam aos cidadãos temperaturas
mais amenas durante as ondas de calor, ajudam a absorver águas pluviais
e até contribuem para a captura de carbono. Nossa equipe do Climate Hub
Rio está acompanhando de perto essa inovação e ajudará a disseminar as
lições aprendidas para outros Global Centers de Columbia ao redor do
mundo”, afirma Thomas Trebat, diretor do Columbia Global Center Rio e
Climate Hub Rio.
Outro
benefício significativo desses parques é sua capacidade de funcionar
como áreas de infiltração de água, absorvendo grandes volumes de chuva.
Isso é especialmente importante em uma cidade como o Rio de Janeiro, que
frequentemente enfrenta chuvas intensas e subsequentes inundações. A
construção de novos parques urbanos como Parque Carioca da Pavuna,
Parque Realengo Jornalista Susana Naspolini, Parque Oeste e Parque
Piedade ajudam a reduzir o risco de enchentes e deslizamentos de terra,
que são comuns devido à geografia acidentada e à urbanização desordenada
das últimas décadas. O Parque Oeste tem uma área destinada a um
reservatório natural para acumular a água da chuva, com capacidade para
18 milhões de litros de água, mesmo volume do piscinão da Praça da
Bandeira. Ao melhorar a gestão das águas pluviais, essas áreas verdes
ajudam a proteger a infraestrutura da cidade, com benefícios diretos à
população no que diz respeito à resiliência climática.
Clique Para Download |
O
impacto positivo no microclima das regiões onde os parques estão
localizados foi outro aspecto de destaque apontado no estudo. A
vegetação contribui para a redução da temperatura local, mitigando o
efeito das ilhas de calor urbanas, que ocorre quando áreas urbanizadas
experimentam temperaturas significativamente mais altas do que as áreas
rurais circundantes. Este efeito é particularmente problemático em áreas
densamente povoadas e com pouca cobertura vegetal, como os subúrbios,
Zona Norte e Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ao proporcionar sombra e
liberar vapor d'água, as plantas ajudam a resfriar o ar, tornando o
ambiente mais agradável e saudável para os moradores.
“O
estudo da Universidade de Columbia indica que a cidade enfrenta e
encontra caminhos para mitigar os desafios das mudanças climáticas. Mais
que lazer, parques urbanos oferecem infraestrutura para uma cidade
resiliente. Ser exemplo no mundo - como o Rio é - reforça o compromisso
público com a entrega dos parques Realengo e Oeste, por exemplo, e deve
inspirar a iniciativa privada em projetos em parceria, como o Jardim de
Alah. O Rio investe em acesso ao meio ambiente em áreas mais vulneráveis
às ondas de calor e enchentes. E isto é reconhecido por uma das maiores
universidades do mundo.”, afirmou Lucas Padilha, secretário municipal
da Casa Civil.
O
estudo da Universidade de Columbia destaca que a criação de cinco novos
parques no Rio de Janeiro está alinhada com a reputação da cidade como
líder em resiliência urbana. Este desenvolvimento não só fortalece a
infraestrutura verde da cidade, mas também serve como um modelo para
outras metrópoles do Sul Global que enfrentam desafios semelhantes com
recursos limitados.
Parques como ferramentas de adaptação às mudanças climáticas
Os
parques urbanos são destacados no estudo como ferramentas essenciais
para a adaptação às mudanças climáticas. A pesquisa detalha várias
maneiras pelas quais esses espaços verdes contribuem para a resiliência
da cidade:
Redução das Ilhas de Calor:
As ilhas de calor são áreas urbanas que, devido à alta concentração de
concreto e asfalto, retêm mais calor do que áreas com vegetação. Os
parques ajudam a mitigar esse efeito ao fornecer sombra e liberar vapor
d'água através da evapotranspiração, o que ajuda a resfriar o ambiente.
Essa redução de temperatura é crucial para melhorar a qualidade de vida
dos moradores e reduzir o consumo de energia, já que menos ar
condicionado é necessário.
Gestão das Águas Pluviais:
Os parques urbanos são projetados para absorver e reter a água da
chuva, funcionando como áreas de biorretenção. Isso não apenas ajuda a
prevenir inundações, mas também melhora a qualidade da água, filtrando
poluentes antes que a água seja devolvida aos cursos d'água naturais.
Esse processo é vital para a manutenção de ecossistemas aquáticos
saudáveis e para a proteção contra desastres naturais.
Proteção contra Desastres Naturais:
Ao aumentar a permeabilidade do solo, os parques reduzem o escoamento
superficial e a pressão sobre os sistemas de drenagem urbana. Isso é
particularmente importante para o Rio de Janeiro, onde chuvas intensas
podem causar deslizamentos de terra devastadores. A vegetação dos
parques ajuda a estabilizar o solo e a reduzir a erosão, protegendo
áreas vulneráveis e evitando tragédias.
Impacto socioeconômico
Além
dos benefícios ambientais, os parques urbanos têm um impacto
significativo na qualidade de vida dos moradores. Eles oferecem espaços
para recreação, lazer e socialização, promovendo a saúde física e mental
da população. Estudos mostram que o acesso a áreas verdes está
associado a menores níveis de estresse e a uma melhor saúde geral.
O
estudo conclui, ainda, que os parques desempenham papel importante para
impulsionar a economia local, atraindo turistas e criando oportunidades
de emprego. A presença de espaços verdes valorizados pode aumentar o
valor das propriedades adjacentes, incentivando o desenvolvimento
sustentável e a revitalização urbana.
Para mais informações, acesse o site do Columbia Global Center Rio
Sobre o Climate Hub Rio
O
Climate Hub Rio é uma plataforma flexível que promove a colaboração
global sobre mudanças climáticas por meio de pesquisa, educação e
networking. Lançado em março de 2023, o Climate Hub Rio é parte integral
do Columbia Global Center Rio de Janeiro, escritório da Universidade de
Columbia que trabalha há mais de 10 anos para promover relacionamentos
mutuamente benéficos entre Columbia e as partes interessadas no Brasil.
Assessoria de comunicação - Columbia Global Centers
Lupa Comunicação
+ 55 (21) 2221-0132
Pedro Franco - gerente de comunicação institucional
pedro@lupa.inf.br
Jessica Fanaia - assessora de comunicação
jessica lupa.inf.br
Luisi Valadão - CEO
luisi@lupa.inf.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário