MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Especialista baiana esclarece os mitos sobre contraceptivos de longa duração

 

ABRAFESC



LARCs são opções seguras, eficazes e reversíveis para prevenir a gravidez

No universo da saúde reprodutiva feminina, a informação é a chave para escolhas conscientes e seguras. Em meio a essa busca por conhecimento, os métodos contraceptivos de longa duração (LARCs, do inglês) surgem como opções confiáveis e eficazes para prevenir gestações não planejadas a longo prazo. No entanto, no Brasil, sua adoção ainda enfrenta obstáculos, com muitas mulheres desconhecendo os benefícios dessas alternativas.

Segundo uma pesquisa recente encomendada pela Organon e conduzida pelo Instituto Ipsos em 2023, apenas 2% das mulheres mencionaram os implantes hormonais quando questionadas sobre contraceptivos que lhes vêm à mente, e 12% citaram os dispositivos intrauterinos (DIUs). Estes são os LARCs disponíveis atualmente no Brasil.

Para lançar luz sobre o tema, a Dra. Milena Brito, médica ginecologista, mestre e doutora em Ciências Médicas pela FMRP-USP, a convite da Organon, apresenta uma análise sobre esses métodos, desmentindo mitos comuns, como a invasividade dos procedimentos, a irreversibilidade dos LARCs e os riscos de complicações. Confira as principais dúvidas que podem afastar as mulheres de considerar os LARCs como uma opção viável:

1. Invasividade dos métodos contraceptivos de longa duração

Há uma crença entre as mulheres de que os métodos contraceptivos de longa duração são invasivos. No entanto, a especialista esclarece que se trata de um equívoco. Tanto os dispositivos intrauterinos (DIUs) quanto os implantes subdérmicos são inseridos em procedimentos ambulatoriais simples, associados a poucas complicações quando realizados por profissionais capacitados.

2. Irreversibilidade dos LARCs

Contrariando um mito comum, os LARCs não são métodos contraceptivos irreversíveis. Na verdade, eles oferecem uma alta eficácia contraceptiva, comparável à laqueadura e vasectomia, com a vantagem adicional de serem totalmente reversíveis.

3. Risco de complicações

Embora existam preocupações sobre complicações como gestação tubária (gravidez nas trompas) com o uso de DIUs, a Dra. Milena destaca que a taxa de falha é extremamente baixa, com uma chance muito pequena de gravidez em comparação com outros métodos contraceptivos. “A taxa de falha com o DIU é de 2 a 6 falhas para cada 1.000 usuárias, já com a pílula são 90 gestações para cada 1.000 usuárias”, esclarece.

4. Utilização em diferentes faixas etárias

Os LARCs não são exclusivos para mulheres adultas. Desde 2011, sociedades americanas de ginecologia e pediatria recomendam o uso de DIUs e implante contraceptivo como os melhores métodos reversíveis para prevenir gestações não planejadas, curtos intervalos intergestacionais e abortos entre adolescentes. Os profissionais de saúde devem orientar sobre esses métodos nas consultas de adolescentes com vida sexual ativa.

5. Fertilidade após a remoção do implante

Não há risco de infertilidade após a remoção do implante. O retorno à ovulação pode ocorrer em até 7 dias, destacando uma vantagem significativa dos LARCs: o retorno imediato à fertilidade.

6. Interrupção da menstruação e gravidez usando implante

A ausência de sangramento é um efeito relatado por 20% das usuárias do implante, de acordo com a médica. Ou seja, não é um efeito que deve ser esperado por todas as pacientes e não tem relação imediata com gravidez. Lembrando que a taxa de falha do implante é a menor entre os métodos contraceptivos disponíveis no mercado (0,5 gestação para cada 1.000 usuárias).

7. Padrão de sangramento e eficácia do implante

O padrão de sangramento não interfere na eficácia do implante contraceptivo. “Ao utilizar o implante contraceptivo, os efeitos no padrão de sangramento variam entre as usuárias. Estatisticamente, em média, 20% param de menstruar, 60% continuam com um padrão de sangramento similar ao anterior e 20% apresentam sangramento por um período mais longo, que tende a se normalizar em mais da metade dessas mulheres”, explica.

Sobre Organon

A Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta.

Para obter mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco no LinkedIn.
 


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