O governo lançou a segunda fase do programa "Desenrola Brasil" no dia 9 de outubro, permitindo a renegociação de dívidas tanto bancárias quanto não bancárias, como contas de luz, água, varejo e educação. Podem participar desse programa pessoas com renda de até dois salários-mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).
Nessa segunda etapa, dívidas de até R$ 5.000 podem ser parceladas em até 60 meses. No período entre 9 de outubro e 2 de novembro, a segunda fase do "Desenrola Brasil" conseguiu renegociar 1,6% das dívidas elegíveis, de acordo com dados do Ministério da Fazenda. Isso representou mais de 1 milhão de contratos renegociados, totalizando R$ 2,1 bilhões em débitos e beneficiando 590 mil pessoas.
A primeira fase do programa, destinada à Faixa 1, atende cidadãos com renda de até dois salários-mínimos ou inscritos no CadÚnico e dívidas de até R$ 5.000. A primeira fase beneficiou 2,2 milhões de pessoas e renegociou 2,8 milhões de contratos, desnegativando automaticamente 10 milhões de registros de dívidas de até R$ 100.
A segunda fase, conhecida como Faixa 2, engloba pessoas físicas com renda superior a dois salários-mínimos e até R$ 20.000, com dívidas em bancos, sem limite de valor. Nesse caso, os cidadãos entram em contato com as instituições financeiras por meio de seus canais de atendimento ao cliente e avaliam as condições de renegociação, que variam de acordo com a empresa.
O "Desenrola Brasil" é um programa de renegociação de dívidas com o objetivo de estimular o consumo e impulsionar a economia do país. Ao combinar as duas fases do programa, foram renegociados mais de R$ 22,5 bilhões em dívidas entre julho e 2 de novembro. A plataforma oficial para consultar as propostas de renegociação de cada credor e aceitar ou recusar os descontos oferecidos é o site do programa. Para ter acesso, é necessário estar cadastrado no sistema do governo federal e possuir uma conta de nível prata ou ouro.
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