segunda-feira, 30 de junho de 2014
Vazão nas Cataratas diminui, e passarelas permanecem fechadas
Volume na manhã desta segunda-feira (30) era dez vezes acima do normal. Passarela principal e passeio de barco estão interditados desde sábado (28).
Do G1 PR
No
início da manhã desta segunda-feira (30), vazão das Cataratas do Iguaçu
era de mais de 15 milhões de l/s, dez vezes acima do volume normal
(Foto: Cataratas do Iguaçu S.A. / Divulgação)
A vazão nas Cataratas do Iguaçu, no oeste do Paraná, baixou de 20,7 milhões de litros por segundo,
registrados às 16h de domingo (29), para 15,6 milhões de litros por
segundo por volta das 4h desta segunda-feira (30). O volume ainda é
considerado alto e pelo menos 10 vezes acima do normal. Por medida de
segurança, a passarela de acesso a Garganta do Diabo está interditada
desde sábado (28). O passeio de barco pelo rio – Macuco Safari – também
está suspenso, somente as trilhas continuam liberadas para os turistas
que visitam a unidade de conservação.O aumento da vazão ocorreu logo após as chuvas que causaram alagamentos nas regiões oeste e sudoeste no sábado. Em Francisco Beltrão, segundo o Instituto de Meteorologia do Paraná (Simepar), choveu mais de 200 milímetros e o nível do Rio Marrecas subiu 5,9 metros acima do normal. Segundo a Defesa Civil, mais de 80 pessoas estão desalojadas no município. A prefeitura decretou situação de emergência.
Recorde
No dia 9 de junho, as chuvas fizeram o atrativo estabelecer um novo recorde de vazão com a marca de 46,7 milhões de l/s, conforme o registrado pelo Monitoramento Hidrológico feito pela Copel ao longo do Rio Iguaçu. Em função da cheia, a passarela ficou interditada por cinco dias e liberada parcialmente no dia 14. A segunda maior vazão foi registrada em 1983, quando outra cheia fez o volume nas quedas passar de 35 milhões de l/s.
Segundo a Somar Meteorologia, não há mais previsão de chuva para esta semana em todo o estado. Nesta segunda-feira (30), o sol deve aparecer entre nuvens, porém, o frio fica mais intenso. Curitiba amanheceu com mínima de 6ºC.
Ainda segundo a Somar, na terça-feira (1) Palmas, na região sul, tem previsão de temperaturas negativas e com chance de geada. Na quarta-feira (2) volta a esquentar em todo o Paraná.
A chuva só deve voltar a cair a partir da quinta-feira (3) e na região sudoeste. Para Pato Branco, Francisco Beltrão e Capanema deve chover, mas sem muita intensidade.
DEPOIS DA ELEIÇÃO O TSUNAMI
Maria Lucia Victor Barbosa
28/06/2014
A Copa do Mundo precedida por manifestações selvagens dos “black blocs” ou dos ditos movimentos sociais, de greves políticas oportunistas, de perturbações da ordem que martirizaram populações em diversos estados brasileiros, agora decorre em clima festivo nos estádios renomeados de arenas.
O desempenho da seleção brasileira tem sido sofrível e começou com um constrangedor gol contra, mesmo assim se a bola entra na rede o grito que reboa é de alegria intensa como se a alma, a vida, a redenção das pessoas pudessem estar contidas no chute providencial.
Lula, o pai da Copa, crê piamente que a euforia popular que o futebol propicia é invenção e dádiva sua às massas empolgadas. Aliás, o criador e a criatura sempre se atribuem o que é esforço, trabalho e mérito dos brasileiros. Na verdade, o governo corrupto, incompetente, burocrático, perdulário, patrimonialista mais atrapalha que ajuda, especialmente os que querem produzir.
De todo modo, a Copa existiu para ser o grande palanque de Lula e consequente apoteose de Rousseff a ser aclamada nas urnas por um povo feliz com a vitória da seleção. Algo, porém, maculou o cálculo de marketing visando a continuidade de poder do PT: o monumental coro do xingamento sofrido pela governanta na abertura dos jogos.
Hipocritamente Lula se mostrou indignado com o impropério. Logo ele um desbocado afeito a palavrões e à cafajestice que lhe rendem aplausos dos áulicos que o rodeiam ou dos auditórios devidamente selecionados para ovacioná-lo. E para explicar a vaia o presidente de fato partiu novamente para cima da elite branca e da mídia. Ao que se saiba, Lula e sua família não são negros e sem trabalho ou esforço ascenderam à elite econômica e política do país. Melhor dizendo, chegaram à classe alta, pois o significado correto de elite é produto de qualidade, coisa que o ex-presidente está longe de ser.
De todo modo, o palanque da Copa não está funcionando para o PT. Uma coisa é futebol, outra é inflação, inadimplência, queda do emprego, retração da produção industrial, pibinhos que nos deixam na rabeira dos BRICS.
Ressalve-se que basta ser dona de casa para perceber a péssima situação da economia, fruto de um dos piores governos que o Brasil já teve. Basta ir ao supermercado. Rousseff, por sua vez, recebeu a herança maldita do criador e é esta situação que transborda das vaias, das infidelidades partidárias, das pesquisas de opinião que mostram a governanta ladeira abaixo. Diante de tal situação parece que pela primeira vez o medo venceu a esperança do PT permanecer no poder.
O medo pode paralisar ou impelir a reações fortes. Lula não quer assumir o lugar da criatura na campanha, pois sabe o descalabro que será 2015 do ponto de vista da economia com as inevitáveis decorrências sociais. Prefere colar na governanta e com sua verborragia e suas mentiras elegê-la. Sendo ela vitoriosa precisará de anteparos para governar. Se for outro o eleito, os mesmos anteparos se converterão em obstáculos para tentar inviabilizá-lo.
Desse modo, enquanto o povo contente grita gol, as garras totalitárias do PT se estendem sobre a nação. O Marco Civil está em curso, significando que sutilmente foi baixada a censura sobre os meios de comunicação, sobre a liberdade de pensamento. Já existe até uma lista de jornalistas “malditos” que deverão ser expurgados pelo partido.
Sem o ministro Joaquim Barbosa, honrosa exceção de competência, coragem e honradez o STF retoma os conhecidos caminhos da impunidade e o primeiro ato é permitir que mensaleiros trabalhem, passando assim por cima de critérios e privilegiando companheiros em detrimento dos demais presos. Em breve pode ser que especialmente os quatro mensaleiros do PT estejam leves, livres e soltos.
Tem mais e pior, a relembrar velhos tempos, quando existia a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Aguarda para votação no Congresso o decreto 8.243, apelidado de “bolivariano”. Por esse decreto presidencial serão criados conselhos compostos por uma vaga sociedade civil e pelos ditos movimentos sociais, organizados, manobrados e custeados pelo governo petista. Os conselhos ou soviets deliberarão em todos os órgãos públicos. A tal participação popular, na verdade ideológica, inclusive, se sobreporá ao Congresso, ficando assim resolvidos todos os problemas de governabilidade em um possível novo mandato da criatura, ou seja, do criador. Afinal, é ele quem manda.
Aproveite, pois, o povo, alegrias e festas da Copa porque depois da eleição virá o tsunami.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com.br
O que mudou no Brasil desde Março de 1964 para cá?
Autor: Gen Bda Paulo Chagas
O objetivo do movimento comunista é fazer a mudança da natureza do homem, tirando-lhe a iniciativa e a ambição (motores da evolução da humanidade), transformando-o em um ser amorfo, acomodado e submisso - a sociedade sem classes. O que é uma balela, porque, no final das contas, a sociedade comunista não as elimina, mas as resume a duas: o partido e o proletariado.
Para isto empenham-se para promover o rompimento com os valores judaico-cristãos que orientam, organizam e disciplinam a nossa sociedade – família, respeito à tradição, temor a Deus, respeito ao mestre, aos mais velhos e ás instituições, valorização do mérito.
Essa desconstrução de princípios é fundamental para nivelar os homens por baixo, daí a quantidade de invejosos, iludidos, ingênuos, desajustados, incapazes, incompetentes e espíritos de porco que assumem as bandeiras e se identificam (ou pensam que se identificam) com o ideário comunista.
Em 64 vivíamos o ápice da sua segunda tentativa de tomada do poder e, consequentemente, da desconstrução dos valores culturais conservadores (morais, éticos e religiosos), chegando ao cúmulo da ousadia de subverter a disciplina militar para, logicamente, enfraquecer estas instituições e sua possível reação ao golpe.
O “basta”, representado pelas Marchas da Família com Deus pela Liberdade, foi a centelha para a reação e para a recuperação dos valores que estruturalmente suportam a sociedade brasileira. Ou seja, o movimento cívico militar reafirmou e recuperou estes valores, não permitindo que outros os substituíssem.
Na área econômica, basta dizer que o Brasil, em 64, era quase a 50ª economia do planeta, com uma inflação de 80% ao mês, sem indústrias e sem estruturas para evoluir e, ao final do período militar, após as duas crises do petróleo que mudaram a configuração econômica do mundo, o Brasil ocupava a 8ª posição neste ranking.
A atuação na área política foi o ponto fraco do regime militar, pois desprezou suas práticas ao invés de corrigi-las e não soube formar novas lideranças, capazes de dar continuidade ao trabalho dos técnicos, especialistas e militares que alicerçaram as bases para a evolução e deram o novo rumo ao Brasil. Hoje estamos nas mãos de uma classe política de politiqueiros, despreparados, mal-intencionados ou comprometidos com a ideologia da escravidão e da mediocridade!
Após o fim do Regime Militar houve no Brasil uma intensa preocupação em proteger o cidadão comum de uma possível ação “opressora” do poder do Estado. Foram criados instrumentos legais que restringem, condicionam e tolhem a agilidade da atividade de segurança pública e do processo judicial.
Neste cenário, houve incremento do crime organizado. Os novos instrumentos, ao dificultarem o exercício do poder coercitivo pelo Estado, facultaram aos criminosos maior liberdade de ação, banalizando o crime e difundindo no País um destrutivo clima de impunidade. Os legisladores, tentando proteger o cidadão “de bem” de uma possível ação repressora ou ditatorial, acabaram por proteger os criminosos.
Na mesma linha de oportunismo encontram-se movimentos de pressão social, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e outros, que, apropriados por lideranças radicais e ideologicamente revolucionárias e escudados na legitimidade das questões sociais que representam, praticam a desobediência civil de forma crescente e planejada, podendo, a qualquer momento, ultrapassar a capacidade do poder de polícia dos governos estaduais, passando a ameaçar o próprio poder central da União.
Integrantes do MST já assumem publicamente a possibilidade de optar pela luta armada!
Hoje, em função desta permissividade, estamos outra vez no limiar do rompimento das estruturas conservadoras que, respeitando e valorizando as diferenças individuais, sempre foram as molas mestras da evolução da humanidade, não apenas do Brasil.
O rompimento com estas estruturas é o responsável último pelo caos que se aproxima, pois, “o socialismo dura enquanto durar o dinheiro dos outros”!
A situação atual do Brasil e a de todos os demais signatários do Foro de São Paulo demonstra que, neste rumo, irão todos acabar como Cuba, exportando mão de obra escrava, pois não lhes restará outra riqueza.
Músico cria varal público no meio da rua para doar roupas em Teresina
Ação iniciou na manhã desta segunda-feira (30), no bairro Vermelha.
A proposta já é realizada há dois anos pelo músico Francisco Luiz.
Catarina Costa
Do G1 PI
Músico Francisco Luiz colocou roupas para doação em árvores (Foto: Catarina Costa/G1)
As árvores da Rua 13 de Maio amanheceram coloridas nesta segunda-feira
(30) em Teresina. Um músico decidiu criar um varal em plena rua para
doar as peças para quem precisa. A ideia é pegar e levar, caso
necessite. A proposta criada por Francisco Luiz, da Orquestra Sinfônica
de Teresina (OST), atraiu atenção de vários moradores do bairro Vermelha, na Zona Sul da cidade."Passo o ano guardando minhas roupas e recebendo doações de amigos e vizinhos. Desde o ano passado resolvi expor desta forma as peças porque quem realmente precisa vem aqui pegar. Em ações passadas juntava objetos para doar às famílias vítimas das enchentes, mas percebia que as pessoas pegavam as roupas e muitas vezes nem usavam ou até jogavam fora", declarou o músico.
Rua 13 de Maio amanheceu colorida de roupas para
doação (Foto: Catarina Costa/G1)
Francisco Luiz lembra que a ação surgiu após trabalhos realizados em
hospitais da cidade e destacou a importância da doação para ajudar ao
próximo. "É preciso sempre se doar, entregar e dar apoio. Eu estou
fazendo a minha parte e fico feliz em ver a felicidade do próximo. Às
vezes alguém necessitado vem desconfiado me perguntar se é realmente de
graça, pois as pessoas não têm o costume de fazer isso", contou.doação (Foto: Catarina Costa/G1)
O músico relata sorrindo dos bons resultados da primeira ação. Segundo ele, 30 minutos depois de expor as roupas nas árvores em frente a sua casa as peças já tinham sumido. "Espero ter a mesma resposta este ano e que a notícia se espalhe ainda mais", disse.
Salão do Artesanato já injetou R$ 600 mil na economia de Campina Grande
Local tem horário diferenciado a partir desta segunda-feira (30).
Espaço tem trabalho de quase 500 artesãos e homenagem ao barro.
Rafael Melo
Do G1 PB
Salão do Artesanato da Paraíba, em Campina Grande, espera movimentar mais de R$ 1 milhão (Foto: Rafael Melo/ G1)
Um total de R$ 600 mil já foi injetado na economia de Campina Grande
pelo São do Artesanato da Paraíba até esta segunda-feira (30). A
expectativa é de que até domingo (6) o evento movimento mais de R$ 1
milhão em vendas de produtos. Para atender melhor o público que está
comparecendo ao local, a partir desta segunda-feira o local funciona em
novo horário, das 15h às 22h.
Peças de barro são o destaque do Salão
(Foto: Rafael Melo/ G1)
O Salão do Artesanato faz parte do calendário cultural do 'Maior São
João do Mundo' em Campina Grande e expõe o trabalho de quase 500
artesãos da Paraíba e até de outros estados. Em 2014 a tipologia
homenageada é o barro com o tema "Da terra, a nossa arte".(Foto: Rafael Melo/ G1)
Segundo a coordenadora do evento, Ladjane Barbosa, além das vendas, outros setores da economia da cidade também contabilizam lucros. "Tem também a contratação de serviços, a compra de produtos para manter o espaço, além dos empregos diretos e indiretos que cria", disse.
Ao entrar no local, o vistante faz uma verdadeira viagem pela cultura artesanal nordestina passando pelas peças em barro no primeiro corredor e fazendo o percurso em um labirinto passando por trabalhos produzidos em peças de fios, madeira, algodão colorido, fibra, cerâmica, couro, tecelagem, brinquedo, pedra, metal, osso, artesanato indígena, cordel, xilogravura e habilidades manuais, com destaque para os produtos voltados para a Copa do Mundo.
Salão tem espaço para experiência gastronômica
(Foto: Rafael Melo/ G1)
Também é possível provar da cozinha regional com restaurantes que ficam
no fim dos estandes e conferir apresentações musicais e culturais, com
trios de forró tocando no fim de semana. Para quem não quer perder os
jogos da copa, um espaço foi montado com transmissão dos jogos da copa.
"Para a mulher é uma maravilha porque aqui tem caixa eletrônico para
sacar e já gastar e ela ainda deixa o marido acomodado aqui quietinho
sem ficar impaciente", brincou o administrador Rodrigo Freitas.(Foto: Rafael Melo/ G1)
Maluf junto com Skaf, como se antecipou aqui: obra de Lula
Ora vejam: noticiei aqui no dia 27, na
sexta, que o PP de Paulo Maluf estava de mudança, de mala e cuia, para a
candidatura de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo. Eis aqui:
Dito e feito. Agora
é oficial. Um mês depois de anunciar o apoio a Alexandre Padilha, do PT, com
direito a fotografia e tudo, o PP já se juntou ao peemedebista, levando-lhe mais
um 1min15s ao menos de tempo no horário eleitoral gratuito. Em quatro dias, com
a adesão também do PSD, Skaf ganhou 2min30s a mais e deve ser o primeiro
colocado nesse quesito, seguido por Geraldo Alckmin e Padilha. A Justiça
Eleitoral ainda vai determinar quanto cabe a cada um. Numa estimativa
preliminar, o peemedebista está com 5min52s; o tucano, com 5min14s, e o petista,
com 3min47s.
Que não se perca de
vista: a migração do PP para a Padilha se deu com as bênçãos de Lula. Padilha
sempre foi uma escolha do Apedeuta, não de Dilma. O Planalto, atendendo a um
pedido de Michel Temer, vice-presidente, não criou dificuldades para Skaf fazer
suas alianças. Os próprios lulistas acabaram cristianizando Padilha, que agora
só tem o PR, de Valdemar Costa Neto, e o PC do B como aliados. Até agora, não
partiu nenhuma ordem da cadeia, onde está Costa Neto, para romper a aliança com
o PT. O partido vai indicar o vice na chapa. O próprio PCdoB chegou bem perto de
abandonar o candidato petista.
A esta altura, já
não resta a menor dúvida de que o Skaf se tornou “o nome” para tentar apear o
PSDB do poder em São Paulo. PROS, PSD e PDT, todos partidos da base, se juntaram
ao PMDB. O próprio Lula está convencido de ser esse o melhor caminho — embora,
na campanha, Skaf tenha anunciado a disposição de ficar um tanto distante de
Dilma. O candidato sabe que, caso ele e a presidente sejam bem-sucedidos, há
tempo de sobra para a posterior aproximação.
O cenário que se
desenha é o seguinte: a Skaf caberá o lado mais, digamos, propositivo da
campanha, anunciando novas auroras para São Paulo, e Padilha fica, então, com os
chutes da canela; o petista tenta desgastar a gestão Alckmin, e o peemedebista
avança com o discurso um pouco mais civilizado.
Nunca antes na
historia destepaiz um candidato foi cristianizado tão cedo como Alexandre
Padilha. É claro que lhe vai caber um tristíssimo papel nessa história toda. Mas
ele não liga, não é mesmo? Faz parte do seu show.
Queijo 'gigante' de mais de 1.800 kg é fabricado durante festa em MT
Evento foi realizado neste final de semana na cidade de Curvelândia.
Ao todo, 6 mil pedaços de queijo foram distribuídos gratuitamente.
Do G1 MT
Queijo gigante foi fabricado em Curvelândia
(Foto: Thiago Oliveira/Arquivo pessoal)
Produtores de leite e técnicos de laticínios produziram um queijo
gigante com 1.830 quilos na tradicional Festa do Queijo realizada neste
final de semana na cidade de Curvelândia, a 311 km de Cuiabá. O evento foi criado há 11 anos para homenagear os produtores de leite que vivem na região.(Foto: Thiago Oliveira/Arquivo pessoal)
De acordo com um dos organizadores do evento, Antônio Bornelli Filho, para fabricar o queijo foram necessários 14 mil litros de leite, que foram fornecidos pelos próprios produtores da cidade. O queijo gigante produzido é do tipo minas frescal.
Segundo Antônio, 40 pessoas trabalharam na produção do queijo durante cinco horas. Além disso, três tanques mecânicos foram usados na fabricação do produto. Cada um deles têm capacidade para cinco mil litros.
Depois desse processo, o queijo foi levado para um caminhão de refrigeração a 2°C para ser conservado para a distribuição.
A previsão inicial do evento era produzir um queijo de 1.600 quilos. Porém, a expectativa foi ultrapassada ao longo da produção. Já o tamanho do queijo chegou a 1,80 metro de diâmetro por 83 centímetros de altura.
Conforme Antônio, 60 pessoas ajudaram na distribuição do queijo para 5.500 pessoas. Ao todo, duas horas e meia foram necessárias para o produto ser cortado em seis mil pedaços grandes.
Protesto virou festa
A festa do queijo surgiu no ano de 2002 após um protesto de produtores rurais realizado na BR-070, para reivindicar melhores preços do leite. Na época, houve uma queda expressiva no preço do produto.
Na primeira edição do evento, 60 quilos de queijo foram produzidos artesanalmente. No ano seguinte, a produção passou a ser feita em uma fábrica e o queijo chegou a 90 quilos. Na última edição da festa, que aconteceu em maio de 2012, um queijo de 1.507 quilos foi fabricado.
Eu vi o mal
Em
prantos relato o meu espanto.
Sem
alento descrevo os meus sentimentos.
Explicitamente
na pele as marcas da violência.
Aqueles
olhos vorazes monstruosamente devoravam-me.
Em
casa a necessidade do básico.
Na
escola a perseguição injusta, o espancamento, a dor.
No
peito o medo das ruas, quantas foram as vezes em que desesperadamente fugia
daqueles seres inóspitos que desrespeitosamente objetivavam violar a minha
pureza.
Em
microrrecortes do tempo, lembro-me dos terríveis momentos com aqueles seres que
tanto amava e que ainda amo, mas que egoisticamente me usaram como parte de suas
fantasias sexuais.
Tentaram
contra a minha vida, corri risco de morte.
Fui banido por
simplesmente ser negro.
Excluído
por morar na vila.
Exilado
por não ter medo de postar as minhas ideias nas redes sociais.
Torturado
fisicamente e mentalmente por acreditar no amor.
Espancado
por ser educado.
Escorraçado
por dizer a verdade.
Expulso
por não ser alienado.
Quantas
foram as dores vividas nas diversas fases da minha vida.
Felizmente
tenho a consciência que a dor se faz necessária.
Agradeço
ao universo pelas possibilidades, pelas oportunidades que muito me ajudaram ao
longo da caminhada evolutiva.
Eu
convivi com o mal, na minha pele as marcas indeléveis da sua
passagem.
Souto diz que não cometerá mesmo erro de Wagner e continuará as 'coisas boa
Por: David Mendes (Twitter:@__davidmendes) - BOCÃO NEWS
O candidato oposicionista estava ao lado de Geddel Vieira Lima, candidato ao Senado, e Joaci Góes, vice do democrata. O prefeito ACM Neto está em Brasilia, onde participa da convenção do Democratas.
Fotos: Roberto Viana // Bocão News
MLT invade fazenda em Una
Aproximadamente vinte pessoas invadiram a Fazenda Glória, localizada na
estrada Una-Colônia, km 5, na madrugada desta segunda-feira (30). Embora
não tenha a bandeira do movimento, o grupo disse pertencer ao M.L.T -
Movimentio de Luta pela Terra,. e está sob a liderança de Zenilton Rosa
de Jesus. Segundo a gerência da fazenda os invasores arrobaram porta das
casas, do escritório e da oficina. Um boletim de ocorrência já foi
registrada na DP e uma ação de reintegração de posse já está sendo
providenciada pelo setor jurídico junto ao Judiciário. "As terras são
medidas e tituladas, e são produtivas, com quatro trabalhadores
registrados, o que não justifica uma invasão da forma como foi feito
pelo grupo", é o que garante André Barros, gerente da fazenda. Há
informações de que existe um grupo de homens que está de posse de arma
de fogo, tipo espingarda, no local. (Una na Mídia)
Mães dormem no chão de hospital à espera de UTI para filhos, em Goiás
Médico diz que 22 crianças aguardam por um leito especial, em Goiânia.
Há 21 dias no local, mãe de menina com hidrocefalia reclama: 'Não melhora'.
Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
Mãe dorme em chão de hospital à espera de vaga
em UTI (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Mães de 22 crianças internadas no Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia,
aguardam vagas para os filhos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs)
Neonatal e Pediátrica, segundo a unidade de saúde. Imagens registradas
por Vanessa do Nascimento Siqueira, que espera há 20 dias por um leito
para o filho recém-nascido, Gabriel Henrique, mostram outra mãe dormindo
no chão do hospital à espera da transferência.em UTI (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Vanessa conta que o seu bebê foi diagnosticado com pneumonia e está no berçário de autorrisco enquanto não consegue um leito especial. Ela afirma que uma enfermeira a orientou a procurar o Ministério Público Estadual (MP-GO) para denunciar a situação. No entanto, ela espera uma solução do hospital.
Na mesma situação de Vanessa está Paula Moreira, que aguarda há 21 dias uma UTI para filha de seis anos, Vitória de Deus. A menina, que tem hidrocefalia, também foi diagnosticada com pneumonia. “Ela está recebendo os cuidados, mas não está havendo melhora. A única coisa que eles sabem falar é que não tem vaga disponível. Cheguei aqui no dia 8 e estou até hoje com minha filha aqui na enfermaria”, relatou Vanessa.
Por meio de nota, a assessoria da Secretaria Estadual de Saúde explicou que as mães de crianças que aguardam por transferência para outras unidades dispõem de cadeiras de acompanhantes. "Essas mães, portanto, normalmente não dormem no chão", diz o comunicado.
O caso da paciente fotografada por Vanessa Siqueira, segundo a assessoria, foi diferente "porque trata-se de uma mãe que não quis se acomodar na cadeira e optou por se deitar no chão". De acordo com a secretaria, o Serviço Social e de Psicologia do HMI já foi acionado para verificar esse caso.
“Já foi solicitado para essas crianças uma vaga de UTI fora do Materno Infantil. Elas são atendidas na nossa sala, muito bem atendidas e cuidadas. A saída daqui depende de vaga fora Materno Infantil porque aqui não cabe”, justificou o diretor.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que o pedido de vaga para Diogo foi liberado no domingo, mas o paciente não estaria mais no Materno Infantil e, por isso, a vaga dele foi excluída do sistema. Deliane nega que tenha saído da unidade de saúde, como alegou o órgão.
Sobre Vitória e Gabriel, a SMS afirma que estão na lista de prioridades, mas continuavam à espera de vagas até a manhã desta segunda-feira (30).
Festa do Morango traz programação cultural e tortas gigantes, no ES
Evento acontece em Pedra Azul, nos dias 1, 2 e 3 de agosto.
Banda Roupa Nova se apresenta no segundo dia de festa.
Do G1 ES
Tortas serão vendidas no valor simbólico de R$ 3
(Foto: Divulgação/ Associação Festa do Morango
O centro de eventos conhecido como ‘Morangão’ em Pedra Azul, Domingos Martins, região Serrana do Espírito Santo,
sediará a 27° edição da tradicional Festa do Morango, nos dias 1, 2 e 3
de agosto. Durante o evento haverá, além de manifestações culturais
típicas dos municípios da região, apresentações musicais, incluindo a
banda Roupa Nova. No último dia da festa, os idealizadores realizarão o
corte de duas tortas gigantes, que juntas chegam a pesar 450 quilos. Os
ingressos variam de R$ 6 a R$ 40.(Foto: Divulgação/ Associação Festa do Morango
A abertura da festa será às 18h30 do dia 1º de agosto, uma sexta-feira, com o pronunciamento de autoridades e o desfile para eleição das rainhas nas categorias Mirim e Adulta. Depois, às 21h30, haverá show com Marcelo Ribeiro e Banda B. Às 23h30, o primeiro dia do evento será finalizado com a apresentação da dupla Donato e Eduardo, com ingressos no valor de R$ 10.
No segundo dia, as atrações culturais predominam a programação. Às 11h será servido o almoço típico, junto com a apresentação do grupo de dança holandesa "Holland Dans", de Garrafão, distrito de Santa Maria de Jetibá. Já a partir das 12h, bandas e grupos de danças se apresentam, com ingressos no valor de R$ 6. Ainda no dia 2 de agosto, a partir das 19h30, o valor de entrada passa a custar R$ 40. Sobem ao palco o grupo de dança "Granello Giallo", de Venda Nova do Imigrante, seguido do show com Edson Mineiro e Goiano às 21h, e Roupa Nova às 23h.
A atração principal do último dia da festa, em 3 de agosto, será o corte de duas tortas gigantes, que juntas chegam a 450 quilos. As tortas serão vendidas à população no valor de R$ 3. Confira a programação completa.
Confira a programação
Sexta-feira – 01/08 (Valor do Ingresso – 10,00)
18h30 - Abertura da 27ª Festa do Morango e eleição da 3ª Rainha Mirim e 21ª Rainha da Festa do Morango.
21h30 - Show com Marcelo Ribeiro e Banda B.
23h30 - Show com Donato e Eduardo.
Sábado – 02/08 (Valor do ingresso de 10h às 17h – R$ 6 e das 19h30 às 03h- R$ 40)
11h - Almoço típico
11h - Apresentação do Grupo de Danças Holland Dans
12h - Show com Banda Gioco di Mora
14h30 - Apresentação do Grupo de Danças “Radici Città di Torino”
15h - Toni da Viola
17h - Pausa Técnica
19h30 - Reabertura dos portões
20h30 - Apresentação do Grupo de Danças Granello Giallo
21h - Show com Edson Mineiro e Goiano.
23h - Show com Roupa Nova.
01h - Show com Dudu Show.
Domingo – 03/08 (Valor do ingresso – R$ 10)
08h - Missa na Igreja Matriz
11h - Almoço típico
11h - Apresentação do Coral Sol da Manhã
11h30 - Apresentação do Grupo de Danças Folclóricas Fritzadanz
12h - Show com Brasitalia
13h30 - Apresentação do Grupo de Danças Grünes Tal
14h - Corte da Torta Gigante
14h - Apresentação do Grupo de Danças Folclóricas Bergfreunde de Campinho
14h30 - Show com a Banda da Polícia Militar ES
15h30 - Apresentação do Grupo de Danças Os Pomeranos
16h - Apresentação do Grupo de Danças Blumen Der Erde Volkstanzgruppe
16h30 - Show com Garotos Tradição
18h - Show com Banda Scrap
20h - Encerramento
Dívida externa chega a R$ 720 bilhões.
Segunda-feira negra da Dilma: governo tem deficit nominal de R$ 33 bi em junho.
Depois de o primário do governo central registrar o pior
resultado para meses de maio, o setor público consolidado repetiu o feito e
ainda registrou o segundo pior resultado da história, ao registrar um déficit
de R$ 11,046 bilhões. O resultado só foi melhor que dezembro de 2008, quando o
saldo foi negativo em mais de R$ 20 bilhões. Os dados foram divulgados há pouco
pelo Banco Central.
Em meses de maio, nunca havia sido registrado um resultado
negativo. O superávit mais baixo, de R$ 487,1 milhões, foi visto em maio de
2010. Em abril, o resultado foi positivo em R$ 16,896 bilhões. Em maio do ano
passado, houve superávit de R$ 5,681 bilhões.
O resultado primário não inclui o pagamento de juros da
dívida. O déficit primário consolidado de maio ficou perto do piso das
estimativas dos analistas do mercado financeiro, que iam de um saldo negativo
de R$ 11,7 bilhões a um déficit R$ 7,5 bilhões.
Pagamento de juros. Foram gastos R$ 21,397 bilhões com juros
em maio. No acumulado do ano, o gasto com juros do setor público consolidado
soma R$ 101,555 bilhões, o equivalente a 4,90% do PIB. No mesmo período do ano
passado, o gasto com juros estava em R$ 100,466 bilhões ou 5,23% do PIB. Já nos
12 meses encerrados em maio, a despesa chega a R$ 249,945 bilhões ou 5,01% do
PIB.
Com isso, o déficit nominal
- que inclui o pagamento de juros - foi de R$ 32,444 bilhões em maio, o
segundo maior da história, atrás apenas de dezembro de 2008, quando havia sido
de R$ 38,166 bilhões. Nos 12 meses encerrados em maio, o déficit nominal está
em R$ 173,887 bilhões, ou 3,48% do PIB.
Acumulado em 12 meses. As contas do setor público acumulam
um superávit primário de R$ 76,057 bilhões no acumulado em 12 meses até maio, o
equivalente a 1,52% do PIB. O esforço fiscal caiu em relação a abril, quando o
superávit em 12 meses estava em 1,87% do PIB ou R$ 92,785 bilhões. Além disso,
o superávit em 12 meses está abaixo da meta de 1,9% do PIB (R$ 99 bilhões),
definida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Dívida externa. O Banco Central informou nesta terça-feira,
24, que a estimativa para a dívida externa brasileira em maio de 2014 é de US$
326,695 bilhões (R$ 720 bilhões ao câmbio de hoje). Em abril de 2014, último dado verificado, a dívida estava em
US$ 326,252 bilhões. No fim de 2013, estava em US$ 308,625 bilhões.
BLOG DO CORONEL
Brasil da Dilma tem segunda-feira negra
Brasil da Dilma tem segunda-feira negra: mercado prevê PIB a 1,16%, pessimismo da indústria cresce pelo sexto mês seguido.
Do Valor Econômico:
Os analistas de mercado reduziram pela quinta semana
consecutiva suas estimativas para o crescimento da economia brasileira em 2014
e cortaram pela sexta vez a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de
2015, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central.
A previsão para o cerscimento do PIB de 2014 saiu de 1,16%
para 1,10%, enquanto a do próximo foi de 1,60% para 1,50%. Há um mês,
esperava-se expansão de 1,50% neste calendário e de 1,85% em 2015. A estimativa para a produção industrial em 2014 foi mantida
em queda de 0,14%, mas a de 2015 foi revista de avanço de 2,30% para 2,20%.
As avaliações sobre a economia têm se deteriorado inclusive
entre órgãos oficiais. Na semana passada, o BC informou em seu Relatório
Trimestral de Inflação ter cortado sua estimativa para o crescimento do PIB em
2014, de 2% para 1,6%. O governo federal, em seu mais recente relatório de
receitas e despesas, ainda considerava crescimento de 2,5%.
O Focus mostra que o mercado não mudou suas projeções para a
taxa de juro e para a inflação. Assim, a expectativa é de Selic a 11% no fim de
2014 e de 12% em 2015. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) foram mantidas as projeções de alta de 6,46% neste calendário e de 6,10%
no próximo ano. Para junho, foi conservada a estimativa de elevação de 0,34%
para o IPCA. Em 12 meses, a perspectiva segue em 5,91% de aumento.
Os analistas Top 5 - os que mais acertam as previsões -
também mantiveram suas posições. As estimativas de médio prazo para a inflação
seguiram em 6,33% e 7,03% em 2014 e 2015, respectivamente; para a Selic,
seguiram em 11% em ambos os anos. A projeção para o câmbio seguiu inalterada pela quarta
semana consecutiva. Dessa forma, o dólar deve encerrar em R$ 2,40 neste ano e
em R$ 2,50 em 2015.
Da Reuters:
A confiança do empresário brasileiro continua abalado e teve
em junho a sexta queda seguida, segundo medição feita pela FGV (Fundação
Getulio Vargas). O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 3,9% em junho
sobre o final de maio. No mês anterior, a queda havia sido de 5,1%.
"A queda adicional da confiança e a expressiva
diminuição do nível de utilização da capacidade no mês sinalizam o
aprofundamento do quadro de deterioração do ambiente de negócios que vinha
sendo observado ao longo do segundo trimestre. A piora persistente das
expectativas, por sua vez, mostra que o empresariado industrial ainda não vê
sinais de melhora no curto prazo", destacou a FGV.
A produção industrial brasileira iniciou o segundo trimestre
do ano ainda mostrando contração, com recuo de 0,3% em abril. O ICI passou em junho a 87,2 pontos, contra 90,7 pontos no
mês anterior. O indicador varia de 0 a 200. Medições abaixo de 100 indicam
pessimismo, e acima, otimismo.
O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,4%, para 90,1
pontos, influenciado principalmente pela avaliação sobre o nível atual de
demanda. O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, recuou 5,4%,
para 84,4 pontos, com destaque para a previsão de produção.
A FGV informou ainda que o Nível de Utilização da Capacidade
Instalada foi a 83,5% em junho, queda de 0,8 ponto percentual sobre maio,
atingindo o menor patamar desde novembro de 2011 (83,3%).
BLOG DO CORONEL
TCU responsabiliza Dilma e gestores..................
TCU responsabiliza Dilma e gestores da Petrobras por U$ 126 milhões de prejuízo para o país na compra de Pasadena.
Um relatório inédito da área técnica do Tribunal de Contas
da União (TCU) indica que os gestores da Petrobras causaram um dano de pelo
menos US$ 126 milhões aos cofres da estatal por terem desconsiderado um laudo
de avaliação da refinaria de Pasadena, elaborado por uma consultoria contratada
pela própria companhia e com apontamento de um preço do empreendimento inferior
ao que acabou sendo pago.
O documento do TCU, obtido pelo GLOBO, cita ainda que
a estatal declarou ter pago US$ 170 milhões pela metade de um estoque que não
valeria US$ 66,7 milhões.
Os auditores do TCU consideram que, no caso dos estoques, há
indício de irregularidade na maneira como a Petrobras tratou do assunto. A
estatal informou ao mercado que pagou os US$ 170 milhões por estoques de
produtos que estavam na refinaria na época da compra. Mas, ao analisar os
detalhes do contrato, os auditores dizem que essa cifra efetivamente paga e
declarada ao mercado não tinha relação com os estoques. Era de outra natureza,
fazia parte de ajuste de preço na transação comercial.
Os indícios de irregularidades são citados no primeiro
parecer técnico elaborado pela Secretaria de Controle Externo (Secex) de
Estatais do TCU, responsável pelo amplo pente-fino realizado no processo de
compra da refinaria de Pasadena, no Texas. O procedimento foi instaurado em
fevereiro de 2013, sob a relatoria do ministro José Jorge. Em 27 de novembro, o
diretor da Secex Bruno Lima Caldeira, supervisor da fiscalização, concluiu um
documento de 17 páginas com apontamentos de indícios de irregularidades na
aquisição de Pasadena.
GESTORES ‘CONHECIAM’ PARECERES
Trata-se de um “exame técnico” preliminar, a partir das
primeiras descobertas das equipes de auditoria. As investigações prosseguem até
a conclusão do relatório final, que será submetido ao gabinete do ministro
para, então, ser apreciado em plenário. A Petrobras continua fornecendo
diversos documentos para tentar derrubar os indícios de irregularidades.
No documento, é possível saber pela primeira vez — todo o
processo é sigiloso — quem são os gestores listados no rol de supostos
responsáveis pelo negócio. Os integrantes do Conselho de Administração e da
Diretoria Executiva da Petrobras na ocasião da aprovação da compra, em 2006,
são listados como responsáveis a serem investigados. Entre eles, estão a
presidente Dilma Rousseff, que presidia o conselho quando era ministra da Casa
Civil; o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli; e os ex-diretores
Nestor Cerveró, da Área Internacional, e Paulo Roberto Costa, de Abastecimento,
este último preso no Paraná por conta de supostos desvios e lavagem de dinheiro
de obras da estatal.
O nível de responsabilidade dos conselheiros na compra da
refinaria é um dos pontos analisados pelas auditorias. O relatório da Secex
Estatais cita, na página 5, que conselheiros e diretores “tinham conhecimento”
dos pareceres da Área Internacional sobre a compra da refinaria. Um desses
pareceres foi “um dos principais instrumentos técnicos de persuasão que levaram
tanto a Diretoria Executiva quanto o Conselho de Administração a aprovarem a
primeira oferta para a compra de 70% das ações da refinaria”.
O parecer da Área Internacional mencionava a consultoria
Muse Stancil, que avaliou Pasadena por um preço inferior ao valor efetivamente
pago. Anexado a esse parecer estava o documento da área jurídica da Petrobras
que analisou a compra da refinaria. No documento, é citada a existência da
cláusula contratual de put option, que obrigava a aquisição integral do
empreendimento em caso de litígio.
A versão da presidente Dilma é de que o aval à compra de 50%
da refinaria ocorreu por conta de um “parecer falho” elaborado por Cerveró. Ele
omitiu do sumário executivo levado à reunião do conselho a existência da put
option e de outra cláusula contratual, a marlim, que garantiria dividendos
mínimos à Astra em caso de prejuízos. Dilma alegou não ter tomado conhecimento
de nenhuma das duas cláusulas.
A auditoria do TCU sustenta que os conselheiros decidiram
pela compra da primeira metade da refinaria com base em estudo de viabilidade
técnica e econômica elaborado pela Petrobras, que apontou um valor de US$ 745
milhões a Pasadena. Mas, ressalta o primeiro exame técnico do TCU, eles também
tinham conhecimento do parecer da Área Internacional com a citação à
consultoria Muse Stancil. O valor a ser pago por 100% da refinaria, no estado
em que se encontrava em janeiro de 2006, era de US$ 126 milhões, conforme o
laudo de avaliação da Muse citado na auditoria.
“Fica constatado indício de irregularidade grave na prática
de gestão de ato antieconômico por parte dos gestores da Petrobras que, ao
desconsiderarem laudo elaborado pela Muse, compraram 50% da refinaria por US$
189 milhões, resultando injustificado dano aos cofres da companhia no montante
de US$ 126 milhões”, cita o parecer técnico. Com os estoques, o valor
desembolsado na primeira metade de Pasadena foi de US$ 360 milhões. Após uma
longa disputa arbitral e judicial, os outros 50% do empreendimento foram adquiridos
pela Petrobras, que desembolsou ao todo US$ 1,249 bilhão.
O “erro de estratégia” na compra da primeira metade foi
admitido em relatório da área técnica da estatal, conforme o documento do TCU.
Os técnicos reavaliaram em 2010 o estudo de viabilidade econômica e concluíram
que deveriam ter sido consideradas “possíveis diferenças de pontos de vista
entre comprador e vendedor”.
O relatório do TCU considera “inadmissível” a concessão da
Petrobras à Astra de uma receita bruta de comercialização dos estoques de US$
170,2 milhões. “O pagamento dessa alocação especial foi garantido mesmo que as
receitas brutas da trading fossem insuficientes”, cita o documento.
Cláusulas contratuais, ainda segundo o parecer, corroboram
que o valor pago não correspondia aos estoques da época. "O valor
encontrado pela Astra para o inventário líquido a ser pago pela Petrobras seria
de US$ 66,7 milhões. Em nenhuma situação haveria pressuposto para um pagamento
de US$ 170 milhões por conta da aquisição dos estoques."
O parecer faz duras críticas às condições em que foi
estabelecida a cláusula contratual de put option, que teriam sido favoráveis
apenas à Astra. Os pagamentos por estoque da refinaria, decorrente da aplicação
da cláusula, teriam levado a um prejuízo de US$ 150,2 milhões. Pagou-se por um
bem que não existia, segundo a Secex. Ainda conforme o relatório, o valor pago
na entrada do negócio chegou a US$ 644 milhões, superior aos US$ 360 milhões
informados pela estatal.
O entendimento técnico do TCU é de que a Petrobras deveria
ter “partido diretamente para a arbitragem” na compra da segunda metade da
refinaria. Uma carta de intenções elaborada por Cerveró fez a proposta de US$
700 milhões pelos 50% restantes. “O laudo arbitral fixou o valor referente ao
put option da refinaria em US$ 300 milhões, menos da metade do que o senhor
Nestor Cerveró aceitava pagar pela via negocial.” A segunda metade da
refinaria, depois de uma longa disputa judicial, saiu por US$ 820,5 milhões.
TCU QUER MAIS ESCLARECIMENTOS
O relatório conclui que o “elevado grau de complexidade”
demanda maiores esclarecimentos por parte da Petrobras, antes de um
pronunciamento definitivo da unidade técnica sobre os indícios de
irregularidades. Somente depois dessas explicações é que a unidade deliberaria
sobre pedido de audiência dos responsáveis ou abertura de tomadas de contas
especiais para pedido de ressarcimento aos cofres públicos.
A decisão de realizar uma audiência — o que pode ocorrer com
a presidente Dilma — é do ministro relator do processo, José Jorge. A opção
pela audiência indica que o responsável não tem culpa por danos financeiros,
mas por má gestão ou por uma determinada irregularidade, o que acarretaria a
aplicação de multa. A necessidade de ressarcimento, por sua vez, leva à citação
dos investigados.
José Jorge tem mantido o silêncio sobre o processo. Não há
previsão de quando ele receberá o relatório final, elaborará o voto e levará o
processo a plenário. O ministro se aposenta em novembro. Ele é ex-senador pelo
PFL (hoje DEM) de Pernambuco, foi candidato a vice-presidente na chapa de
Geraldo Alckmin (PSDB) em 2006 e ministro de Minas e Energia no fim do segundo
mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ocasião em que presidiu o Conselho
de Administração da Petrobras.
Por conta do processo que conduz no TCU, José Jorge entrou
no foco dos governistas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista da
Petrobras. Eles querem convocá-lo para um depoimento sobre supostas
irregularidades cometidas no período em que esteve à frente do conselho da
estatal.
O GLOBO procurou a assessoria de imprensa da Petrobras no
início da tarde de ontem, mas não houve resposta aos questionamentos até o
fechamento desta edição. (Link O Globo)
BLOG DO CORONEL
Escândalo!
Escândalo! CGU cobra e Petrobras "não localiza" documentos que comprometem Dilma Rousseff na compra de Pasadena. Atas foram entregues com tarjas pretas ocultando informações.
A Controladoria Geral da União (CGU) cobrou da Petrobras
documentos que subsidiaram os integrantes do Conselho de Administração na
compra da refinaria de Pasadena, no Texas, fornecidos pelos assistentes desses
conselheiros. O colegiado era comandado pela presidente Dilma Rousseff, então
ministra da Casa Civil na ocasião da compra da primeira metade da refinaria, em
2006.
Num ofício remetido à Petrobras em 17 de abril deste ano, a CGU solicitou
provas dos pedidos dos membros do conselho e da diretoria executiva a seus
"assistentes ou aos responsáveis" por disponibilizar a documentação
de suporte à aquisição da refinaria. Em 27 de maio, a chefia de gabinete da
presidente da companhia, Graça Foster, encaminhou o documento com a resposta à
CGU: "até o momento", a estatal não localizou os documentos com o
teor solicitado e continuará a procurar os papéis.
O pedido da CGU, que abriu auditoria para investigar
supostas irregularidades na compra da refinaria, foi mais amplo. Os técnicos
cobraram nome, CPF e cargo de todos que participaram da decisão sobre o negócio
"em nível de assessoramento". Graça foi instada a fornecer os
documentos que esses assessores entregaram aos conselheiros e aos diretores
executivos. "A documentação deve referir-se somente ao período de
definição da agenda das reuniões/remessa aos conselheiros e até o último minuto
de cada reunião", observaram os auditores. A estatal foi provocada também
a entregar papéis que comprovem eventuais diligências dos conselheiros, como
pedidos de esclarecimentos adicionais às áreas técnica e jurídica.
A Petrobras não forneceu nomes de assessores à CGU.
Argumentou que a questão é "objeto de aprofundamento" pela comissão
interna instaurada para apurar as circunstâncias do negócio: "Com o
intuito de preservar o sigilo do que está sendo apurado no âmbito da comissão,
a Petrobras se reserva o direito de prestar os devidos esclarecimentos
oportunamente." Sobre os documentos que subsidiaram os conselheiros e os
eventuais pedidos de relatórios, a estatal disse: "A companhia continuará
nas suas pesquisas e encaminhará prontamente a essa equipe qualquer documento que
vier a encontrar."
Em março deste ano, Dilma afirmou que só votou a favor da
compra da primeira metade de Pasadena por conta de um parecer "falho"
emitido pelo então diretor da Área Internacional Nestor Cerveró. Ele omitiu do
sumário executivo levado ao conselho duas cláusulas contratuais: a put option,
que obrigava a aquisição integral em caso de litígio, o que acabou ocorrendo; e
a marlin, com garantias de dividendos mínimos ao sócio em caso de prejuízos. O
relatório da área jurídica da estatal, por exemplo, citava a put option. A CGU
quer saber se assessores podem ter fornecido aos conselheiros documentos como
esse.
PETROBRAS ENTREGA ATAS COM TRECHOS OCULTOS
A Petrobras forneceu atas tarjadas das reuniões do Conselho
de Administração e da Diretoria Executiva relacionadas à compra da refinaria de
Pasadena, no Texas, e de Okinawa, no Japão. Os documentos com informações
ocultas foram entregues à Controladoria Geral da União (CGU) dentro do
procedimento aberto para investigar suspeitas de irregularidades na compra.
Diante de novas cobranças da CGU, feitas diretamente à presidente da estatal,
Graça Foster, os documentos foram entregues ao órgão.
A iniciativa de tarjar atas foi objeto, inclusive, de um
ofício do ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, à presidente da Petrobras e de uma
troca de e-mails entre os dois. Hage encaminhou o ofício a Graça em 27 de
março: “As cópias das atas encaminhadas apresentam avultados trechos tarjados
(ocultados), o que poderá vir a determinar a necessidade de novos
esclarecimentos, na hipótese de que isso venha a dificultar a análise e
compreensão pelas nossas áreas técnicas de Auditoria e Corregedoria”.
No dia seguinte ao ofício, às 9h53m, Hage decidiu enviar uma
cópia do pedido também por e-mail. O ministro pediu a Graça para que verificasse
a informação sobre quem coordenaria a comissão interna instaurada para analisar
a compra da refinaria, “com quem nossa equipe deve manter os contatos”. “O meu
cuidado consiste em saber quem é (ou quem são) o(s) interlocutor(es) adequados,
do seu lado, tendo em vista a delicadeza do tema e a importância que atribuo à
nossa principal empresa”, escreveu o ministro. Graça respondeu três minutos
depois, às 9h56m: “Estimado ministro Jorge Hage, prepararemos resposta a vosso
ofício, imediatamente.”
PF e MPF também investigam
Uma resposta da Petrobras de 27 de maio, com os documentos
solicitados pelos auditores da CGU, relacionou as atas das reuniões da
diretoria e do conselho que decidiram sobre a compra das refinarias. Desta vez,
a julgar pelo teor da resposta, sem as tarjas.
O pedido foi um dos dez da investigação relacionados à
“atuação dos membros da diretoria executiva e do Conselho de Administração” na
aquisição da refinaria de Pasadena. O empreendimento custou mais de US$ 1,2
bilhão e o processo da aquisição também é investigado pela Polícia Federal
(PF), pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Tribunal de Contas da União
(TCU). A CGU cobrou ainda “documento comprovando os argumentos de cada
conselheiro sustentando a aprovação do pleito”, além dos áudios das reuniões. A
Petrobras informou que os argumentos não são registrados, nem os áudios são
mantidos. (O Globo)
BLOG DO CORONEL
Estrangeiros apontam semelhanças entre Brasília e outras capitais
Torre de TV é comparada à Torre Eiffel; ‘Claro que lembra’, diz francês.
Morador de Washington compara National Mall ao Eixo Monumental.
Do G1 DF
Os franceses Mathias Fancozer e Élodie Giardoni durante
visita à Torre de TV de Brasília (Foto: Gabriel Luiz/G1)
Quem anda pelas ruas de Brasília
neste mês de Copa do Mundo percebe uma mistura de sotaques tomando
conta da cidade. Mas do lado dos turistas, o que os impressiona ao
conhecer a cidade projetada por Lúcio Costa são as semelhanças que
encontram em relação às metrópoles de onde vieram.visita à Torre de TV de Brasília (Foto: Gabriel Luiz/G1)
Em Brasília para assistir à partida entre França e Nigéria nesta segunda (30), os franceses Mathias Fancozer e Élodie Giardoni aproveitaram a oportunidade para visitar a Torre de TV, um monumento de 224 metros de altura, no coração da cidade.
“Brasília é uma cidade que me surpreendeu, principalmente do ponto de vista da arquitetura. A gente vê que é uma cidade moderna. A Torre de TV oferece um panorama excepcional. Claro que lembra a Torre Eiffel, mas menos majestosa. A Torre Eiffel é a Torre Eiffel, né?”, brinca o contador de 25 anos, comparando com o cartão postal do país dele, que tem 324 metros de altura.
A
Torre Eiffel (esquerda) e a Torre de TV de Brasília; contador francês
Mathias Fancozer vê semelhanças entre as capitais brasileira e francesa
(Foto: Ludovic Marin/AFP e G1)
Mathias e Élodie já conheceram o Rio de Janeiro e as cataratas do
Iguaçu. Os amigos, que já sonhavam em vir ao Brasil e aproveitaram a
desculpa do Mundial, ficam mais um dia em Brasília e depois partem para
Recife, Salvador e Belo Horizonte.A capital também é familiar para quem vem dos Estados Unidos. Navid Rahimi trabalha no Banco Mundial em Washington (capital dos EUA) e, em apenas um dia em Brasília, encontrou muitos pontos em comum entre as duas cidades.
A observação cultural desse apaixonado por Copa do Mundo -- ele já foi ao Mundial da África do Sul em 2010 -- logo deixa espaço para a ansiedade pelo jogo desta segunda. Navid, que nasceu no Togo, apóia a Nigéria na partida contra a França.
“Além da Argélia, é o único país africano que sobrou na Copa do Mundo. Vou torcer para eles”, diz o bancário, que ainda rasga elogios à hospitalidade brasileira. “Pelos amigos brasileiros que tenho, já esperava que seria um país acolhedor. A comida é ótima. Até agora estou curtindo muito.”
O africano Navid Rahimi, que trabalha no Banco
Mundial e veio a Brasília torcer pela Nigéria contra
a França (Foto: Gabriel Luiz/G1)
Fora o jogo entre França e Nigéria, o Estádio Nacional já recebeu as
seleções de Equador, Suíça, Colômbia, Costa do Marfim, Portugal e Gana.
Na semana passada (23), a seleção brasileira também passou pelo gramado
de Brasília, jogando contra Camarões. O Brasil ganhou por 4 a 1.Mundial e veio a Brasília torcer pela Nigéria contra
a França (Foto: Gabriel Luiz/G1)
Jogo
As seleções de França e Nigéria jogam nesta segunda-feira (30), às 13h, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O duelo vale vaga nas quartas de final da Copa do Mundo. Quem ganhar enfrenta o vencedor de Alemanha e Argélia, confronto das 17h, no Estádio Beira Rio, em Porto Alegre.
A França chegou às oitavas de final como líder do grupo E, à frente de Suíça, Equador e Honduras. A Nigéria foi a segunda classificada do grupo F, superando Bósnia-Herzegovina e Irã e fica atrás da Argentina.
É a primeira vez que as duas seleções se enfrentam em uma Copa do Mundo. França e Nigéria jogaram apenas uma vez, em um amistoso em 2009, realizado na cidade francesa de Saint-Èttiene. Na ocasião, o time africano venceu por 1 a 0.
O jogo no Mané Garrincha vai ser realizado com o mesmo esquema de segurança adotado nas outras três partidas já disputadas em Brasília na Copa do Mundo. Ao todo, 3.448 policiais vão trabalhar dentro e fora do estádio. Também haverá seguranças particulares contratados pela Fifa que vão atuar no interior da arena.
Os portões da arena serão abertos às 10h, três horas antes do início da partida. A orientação é para que os torcedores cheguem cedo, com pelo menos duas horas de antecedência, para evitar eventuais transtornos.
Doutrina racialista: a grande vitoriosa nos 12 anos de lulopetismo.
O escabroso
racialismo - na verdade, uma versão pretensamente abrandada de racismo -
passou para trás outros "movimentos sociais", consolidando-se em todas
as instâncias. Estupidamente, divide o Brasil em "raças": a negra e as
outras. Racismo se combate com leis, não com quotas e privilégios.
Editorial do jornal o Globo:
O grupo
político de pressão dos racialistas, um dos que chegaram a Brasília em
2003 na caravana vitoriosa do PT, deve ser o que mais obteve vitórias
nestes 12 anos de poder, na constelação de agrupamentos aliados a esse
partido. Mais, por exemplo, que os sem-terra, mesmo que o MST e
satélites tenham podido aparelhar órgãos como o Incra e até o Ministério
do Desenvolvimento Agrário. Já os racialistas ganharam um ministério
próprio, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Também
com representantes no Congresso e tendo obtido a simpatia do Judiciário —
o Supremo terminou por avalizar as cotas como constitucionais —, os
racialistas tiveram, infelizmente, êxito na construção de um política de
discriminação pela cor da pele no acesso ao ensino superior público e,
agora, na obtenção de emprego na máquina burocrática. Nesta batida, um
dos próximos passos será a imposição de cotas às empresas privadas.
Este
modelo de política afirmativa foi importado dos Estados Unidos —
sociedade que se constituiu em cima do conceito de “raças” — para um
país, o Brasil, no qual o colonizador português, o negro e o índio se
miscigenaram. A cor não tinha o mesmo caráter discriminador existente
nos Estados Unidos, a ponto de haver registro de negros senhores de
escravo. É indiscutível que, abolida a escravidão, faltaram políticas de
integração do negro à cidadania, por meio da educação, a melhor rota
para a ascensão social.
Hoje se
vê que o neglicenciamento com o nível de qualificação da população é a
causa básica da chamada dívida social —com os pobres de qualquer cor de
pele. E como a obtenção de resultados neste tipo de investimento é
lenta, grupos organizados buscam ganhar tempo por meio de políticas
afirmativas, principalmente cotas. Por se constituir, por definição, uma
ação discriminatória a favor de algum grupo, outros serão prejudicados.
Caso dos brancos pobres.
É
ilusório achar que não existe discriminação racial no Brasil. Há, mas
não se equaciona o problema por meio de cotas. Ao contrário, pode
agravá-lo. Discriminação e racismo se combatem com leis e sua aplicação.
Como as já existentes no Brasil.
Em vez de
se adotar a melhor das políticas afirmativas — elevar para valer a
qualidade do ensino público, a fim de beneficiar alunos de qualquer cor
—, o Estado, sob influência racialista, optou pelo populismo e
imediatismo das cotas raciais. Teria sido melhor usar o critério social,
do nível de renda.
Mesmo que
o erro da importação do racialismo já tenha sido cometido, o debate
precisa continuar. Até que a sociedade se convença de que há mais pretos
pobres não por serem pretos, mas por terem nível de instrução mais
baixa, por serem pobres. A cota apenas mascara a questão. É uma
anestesia, e com vários efeitos colaterais maléficos. Mesmo nos Estados
Unidos, com décadas de vigência de políticas afirmativas, a Supremas
Corte acaba de permitir que estados decidam revogar programas de cotas. E
alguns o fazem. Têm motivos para tal.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
Castelão tem média de ocupação de 98,3% em cinco jogos da Copa
Castelão deve ter lotação máxima para Brasil e Colômbia na sexta (4).
Mais de 120 mil turistas estrangeiros visitaram Fortaleza para Copa.
Do G1 CE
Mexicanos foram a maioria no Castelão (Foto: Diana Vasconcelos/G1)
A Arena Castelão já recebeu quase 300 mil torcedores em cinco jogos da
Copa do Mundo, uma média de 59.300 pessoas por partida. O estádio recebe
o seu último jogo da Copa na sexta-feira (4), entre Brasil e Colômbia,
pelas quartas de final, com expectativa de arena lotada. Considerando
60 mil lugares disponíveis para jogos do mundial no Castelão, o estádio
teve média de ocupação de 98,3%.Dentro e fora do estádio, Fortaleza recebeu também cerca de 300 mil turistas do Brasil e de vários países. Foram 120 mil turistas estrangeiros visitando a capital cearense durante os jogos da Copa.
O jogo Holanda e México, pelas quartas de final, atraiu um número recorde de estrangeiros ao Ceará, foram mais de 44 mil, segundo a Secretaria do Turismo do Ceará. O jogo Alemanha e Gana teve o segundo maior índice, com 31 mil estrangeiros presentes em Fortaleza para o duelo.
“Fortaleza foi abençoada com grandes partidas pela Copa do Mundo, o que tem gerado um retorno espetacular para a cidade de Fortaleza. E a Arena Castelão é o palco principal dessa festa, com milhares de pessoas de todo o mundo colorindo as arquibancadas”, diz o secretário Especial da Copa 2014 no Ceará, Ferruccio Feitosa.
Transporte
Segundo a Prefeitura de Fortaleza, mais de 200 mil torcedores utilizaram os ônibus especiais disponibilizados pela Prefeitura para ir à Arena Castelão assistir aos quatro jogos no estádio. O vice-presidente da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) afirmou desconhecer as críticas por alguns torcedores relacionadas à demora para tomar os ônibus nos bolsões para deixar a Arena Castelão.
"Desconheço essa crítica de que as pessoas estão tendo problemas nos bolsões. A avaliação do Ministério das Cidades diz que é praticamente impossível tirar 50.000 pessoas do estádio em menos de 1h30. O tempo máximo que levamos foi 1h40. No jogo Grécia e Costa do Marfim, todas os torcedores do Bolsão leste foram evacuados em 40 minutos", diz.
Copa do Mundo não aquece a economia conforme propagado pelo governo
Enquanto algumas cidades-sede que já se despediram do evento lamentando os números abaixo do esperado, o governo maquia balanços e chega a dizer que as obras do "trem-bala" estão "em dia".
Com o início da Copa do Mundo, vieram
também a empolgação da população brasileira e elogios ao evento. De
fato, do ponto de vista esportivo, o Mundial é sim um sucesso. Para a
economia, no entanto, não se pode dizer o mesmo. Embora o governo tenha
afirmado que ela seria aquecida com o início da competição, o que se vê
são notícias sobre a sua crescente queda.
A indústria de São Paulo, por exemplo, reagiu à crise com a demissão de 96 mil trabalhadores em um ano,
e os que ficaram viram seu rendimento diminuir. Os ganhos médios
recuaram 2,7% em maio em relação ao mesmo período de 2013. Segundo
Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do mercado de trabalho no
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação de Getúlio Vargas, a
dispensa de trabalhadores só não aconteceu antes porque os empresários
de mostravam resistentes a demissões.
“A indústria percebeu que não vale mais a pena ficar segurando trabalhador, porque não vai precisar desse empregado tão cedo. Os empresários estão ajustando a força de trabalho porque o mundo não vai melhorar num horizonte próximo”, explicou Barbosa Filho.
Apesar disso, o número de desempregados diminuiu, mas, segundo ele, não por um motivo bom.
A taxa de desocupação recua devido à migração de pessoas para a inatividade. “A taxa de desocupação está mais baixa por um motivo ruim, porque as pessoas estão saindo do mercado de trabalho, e não porque há geração de postos”, diz Barbosa Filho.
Nem mesmo as empresas de construção
civil, sempre tão beneficiadas pelos superfaturamentos do PT, têm se
mostrado dispostas a abraçar as oportunidades que surgem no governo.
Segundo matéria do Valor Econômico,
as grandes empreiteiras estão se afastando do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (Dnit), que possui um orçamento de R$ 10
bilhões por ano para cuidar da malha rodoviária do país.
Uma combinação de fatores, que passa pelo uso intensivo do regime diferenciado de contratações públicas (RDC) e pela defasagem na tabela referencial de preços adotada pelo Dnit em suas licitações, ajuda a explicar o desinteresse das líderes no segmento. Elas também reforçam apostas em concessões na área de logística – rodovias e aeroportos – e em oportunidades no exterior, deixando a autarquia ainda mais de lado.
Isso, claro, afeta a arrecadação de impostos. O governo, inclusive, já diminuiu as suas expectativas para
2014. No início do ano, esperava-se um aumento de 3,5% nas receitas com
impostos e outras contribuições. Hoje, esse número caiu para 2%.
O governo federal arrecadou R$ 87,89 bilhões em maio, 5,95% a menos que no mesmo mês do ano passado (já considerando a inflação no período). Foi o pior resultado para maio desde 2011, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (27) pela Receita Federal.(…) O secretário-adjunto da Receita, Luiz Fernando Nunes, afirmou que os maus indicadores da economia – como queda na produção industrial e venda de bens e serviços – foi preponderante para o resultado.
Para maquiar os problemas, o governo
segue maquiando números e tirando proveito como pode. O trem-bala, cuja
inauguração fora prometida para este ano, ainda nem foi licitado, mas,
de acordo com o balanço do PAC 2, está “em dia”.
O Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligará Campinas a São Paulo e ao Rio de Janeiro – em um trajeto total de 511 km – está orçado em R$ 32 bilhões, mas seu leilão foi adiado pela terceira vez em agosto do ano passado e ainda não tem previsão para ser retomado. Mesmo assim, o Balanço do PAC 2 divulgado hoje considera que o empreendimento está “em dia”, com a continuidade da execução do projeto de engenharia.
Em notícias mais recente, as cidades-sede que já concluíram a participação na Copa se despendem fazendo um balanço abaixo do esperado para o evento.
“Foi o pior mês em 15 anos. Duas semanas praticamente sem passeio. Porque o torcedor veio ver o jogo, sair para beber e fazer festa”, reclama Luciano Amaral, 48, o “Pepeu do Buggy”, conhecido como “bugueiro da Fifa” após apresentar, em vídeo da entidade, as atrações de Natal. O setor hoteleiro, força da economia local, também não fechou a conta, apesar do aporte de norte-americanos (22 mil), mexicanos (12 a 15 mil) e uruguaios (11 a 12 mil). “Queríamos 80% [de ocupação dos leitos] e chegamos a 70%”, disse Habib Chalita, da associação de hotéis.
Por mais que o governo prometesse o
oposto, era de se esperar um esfriamento da economia num evento que gera
tantos feriados e pontos facultativos. Mesmo os turistas parecem estar
mais dispostos a economizar alguns trocados para os jogos do que
conjugar o verbo “turistar”, jogando-se de cabeça em compras e pontos
turísticos. Mantega, em pronunciamento recente, disse esperar que a Copa
ajudasse o Brasil a elevar o PIB no segundo semestre. Esse número só
deve ser conhecido em agosto, pleno início de campanha. Mas, a se
continuar assim, o ministro da fazenda precisará de uma nova desculpa.