sexta-feira, 31 de julho de 2015

Considerações sobre a velha desculpa do déficit da Previdência


Sérgio Oliveira
Dilma vetou o percentual de aumento igual ao do salário mínimo, para os aposentados que recebem mais que o mínimo. A desculpa é sempre a mesma, o déficit da Previdência Social. Na verdade quando eles citam, e a imprensa divulga, é o déficit do RGPS-Regime Geral da Previdência Social.
Em 2014, o tal déficit foi de R$ 58,092 bilhões, resultado da diferença entre o superávit do setor urbano, que foi de R$ 25,882 bilhões, e o déficit do setor rural, que atingiu R$ 83,974 bilhões. O déficit atual origina-se do pagamento de aposentadorias rurais para quem nunca contribuiu para a previdência. Atualmente contribuem, mas não sei se há fiscalização para verificar se os recolhimentos são feitos, e de forma correta. No setor urbano é mais fácil o controle.
Acontece que o RGPS é apenas uma das fontes de receita da Seguridade Social, que engloba a Assistência Social, a Previdência Social e a Saúde, conforme a Constituição de 1988. Tanto as receitas, quanto as despesas, devem ser apresentadas de forma integrada. Um dos slides de um Programa de Educação Previdenciária, da Secretaria Executiva do Ministério da Previdência Social, de junho de 2004, diz que “a previdência social, a saúde e a assistência social compõem, de forma integrada, a Seguridade Social. A Seguridade Social é financiada, também de forma integrada, pela folha-de-salários, Cofins, CSLL e CPMF, além de outras fontes”.
FONTES DE FINANCIAMENTO
A CPMF, como sabemos, foi extinta, mas as demais fontes de financiamento continuam as mesmas, a saber:
1) das empresas, incidentes sobre a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas físicas a seu serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
2) dos empregadores domésticos, incidentes sobre o salário-de-contribuição dos empregados domésticos a seu serviço;
3) dos trabalhadores, incidentes sobre seu salário-de-contribuição;
4) das associações desportivas que mantêm equipe de futebol profissional, incidentes sobre a receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo o território nacional em qualquer modalidade esportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos; as incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural;
5) das empresas, incidentes sobre a receita ou faturamento e o lucro ( Cofins e CSLL ); as incidentes sobre a receita dos concursos de prognósticos, da Caixa Econômica Federal.
SUPERÁVIT
Segundo a Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, em 2014 a Seguridade Social ( Assistência Social, Previdência Social e Saúde), mais uma vez, foi superavitária; a arrecadação total foi de R$ 686,091 bilhões, ao passo que as despesas somaram R$ 632,199 bilhões. O superávit, portanto, foi de R$ 53,892 bilhões.
De 2008 até 2014 o superávit foi de mais de R$ 327 bilhões; sem contar com os superávits de anos anteriores a 2008.
Parte dos recursos da Seguridade Social, notadamente Cofins e CSLL, são desvinculados, via DRU-Desvinculação das Receitas da União, para ajudar na formação do superávit primário, utilizado para pagar outras despesas, entre estas os juros da dívida pública, que em junho deste ano chegou aos R$ 2,583 trilhões.
Em função da atual crise, o governo “já prevê um aumento de 57% no déficit da Previdência”; na verdade do RGPS. Já se preparando, é claro, para justificar o veto e também aumento menor em janeiro de 2016, para os aposentados que recebem mais que o mínimo.
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Catta Preta dá entrevista estranha, em que não revela nada


A advogada Beatriz Catta Preta durante entrevista à Rede Globo
A advogada Beatriz Catta Preta, ao se apresentar no Jornal Nacional
Carlos Newton
Não se fala em outra coisa. Responsável por firmar nove acordos de delação premiada de réus da Operação Lava Jato, a advogada Beatriz Catta Preta disse ao “Jornal Nacional” que deixou o caso e decidiu abandonar a advocacia porque se sentiu ameaçada.
“Depois de tudo que está acontecendo, e por zelar pela minha segurança e dos meus filhos, decidi encerrar minha carreira”, afirmou.
Segundo reportagem da Folha, ela disse que a pressão aumentou após um de seus clientes, o lobista Julio Camargo, mencionar em depoimento que pagou US$ 5 milhões em propina ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
“Vamos dizer que [depois do depoimento de Julio Camargo] aumentou essa pressão, essa tentativa de intimidação a mim e à minha família”, disse,  se referindo à insistência de a CPI ouvi-la.
AMEAÇAS CIFRADAS?
Mas a advogada não revelou como seriam essas intimidações. “Não recebi ameaças de morte, não recebi ameaças diretas, mas elas vêm de forma velada, elas vêm cifradas.”
Questionada sobre a origem das supostas tentativas de intimidação, Catta Preta respondeu que elas vinham de integrantes da CPI que votaram a favor de sua convocação. Disse também que não podia afirmar se Eduardo Cunha integrava esse grupo.
Acerca do valor de R$ 20 milhões que teria recebido por seus honorários na Lava Jato, Catta Preta afirmou que o número é “absurdo”. “Não chega perto da metade disso”, disse.
A advogada explicou que os pagamentos foram feitos no Brasil por meio de transferência bancária ou em cheque, com emissão de nota fiscal e recolhimento de impostos.
A criminalista também negou que tenha cogitado mudar de país. Ela afirmou que passou o último mês nos Estados Unidos de férias com a família.
TRADUÇÃO SIMULTÂNEA
Muito estranha esta entrevista da advogada, a ponto de necessitar de tradução simultânea. 1) Não fugiu, foi apenas tirar férias, abandonando os clientes em fase decisiva dos inquéritos. 2) Não diz quem a ameaçou. 3) Não houve ameaças diretas, “mas elas vêm de forma velada, elas vêm cifradas”. 4) Como foram as tais ameaças? Por telefone, por e-mail, por Facebook, redes sociais ou bilhetinhos?  5) Se tirou férias exatamente quando Júlio Camargo deu o depoimento, como pôde ser encontrada para ser “ameaçada”? 6) Por que não denunciou as ameaças? 7) Não pode atribuir a Eduardo Cunha as ameaças. 8)Tem medo de quê, de quem?
Sinceramente, a fraqueza da entrevista-denúncia de Beatriz Catta Preta diminui sua importância como advogada. Imaginem se todo advogado for se curvar a esse tipo de ameaça cifrada, que se resume na verdade apenas a uma convocação para prestar depoimento, em que ela nem precisaria dizer nada. Como advogada, nota zero. Deveria devolver a carteira da OAB e os honorários dos clientes que ela abandonou sem justa causa.

Para deter corrupção, governo começa a privatizar a Petrobrás


Pedro do Coutto
Reportagem excepcional de Daniele Nogueira e Bruno Rosa, edição de segunda-feira de O Globo, revela claramente o início de um processo pelo menos parcial de privatização da Petrobrás, com a colocação à venda de ativos e participações em busca de receita adicional para fazer face ao endividamento gigantesco da ordem de 332,5 bilhões de reais aos preços de março.
Resultado sem dúvida decorrente em larga escala de fracassos administrativos em série e da corrupção que encontrou campo livre de atuação na empresa. Não foi o único motivo capaz de explicar o desastre, mas é politicamente inegável que influiu sensivelmente para que as dúvidas se acumulassem. Os ladrões (corruptos, intermediários, corruptores) agiam à solta nos andares do edifício da Avenida Chile, no Rio de janeiro. Resultado dos saques eram remetidos a bancos no exterior.
Mas eu disse não ter sido esse o único motivo. Claro. Tem que se considerar a queda dos preços do petróleo no mercado internacional, descendo em prazo curto de 100 para 50 dólares o barril. Daniele Nogueira e Bruno Rosa traduzem bem o processo que abalou os preços internacionais das commodities, matérias-primas cotadas em bolsa, cujo preço é flutuante no mercado internacional. Até que enfim publica-se uma explicação clara e direta sobre o que são commodities. Mas esta é outra questão.
ENDIVIDAMENTO         
A reportagem afirma que enfrentar o endividamento, também atingindo a Vale e a CSN, é que vem impondo o ritmo das negociações na esfera da Petrobrás. Planeja vender logo 15 bilhões (de dólares) em ativos e estuda desfazer-se de 49% da BR Distribuidora, além de posições na Argentina e 10% do Pré-Sal, área de Libra. Gaspetro e gasodutos devem entrar na lista de vendas. Mas e a corrupção? Em meio à crise causada pelos roubos, esquema revelado pela Operação Lava-Jato, a Petrobrás passou a procurar parceiros para projetos importantes, a exemplo do Comperj, em Itaboraí, grande complexo petroquímico que se encontra com as obras paradas. Precisam ser retomadas, a iniciativa é importantíssima para a economia brasileira.
Como se observa do volume projetado de privatizações (15 bilhões de dólares) com o montante da dívida (106 bilhões de dólares ou 332 bilhões de reais) a proporção é de 15%. Por aí tem-se a impressão que as privatizações devem avançar muito mais do que o limite hoje publicado no Globo. Há razões para isso, acentuo eu. Em primeiro lugar, porque a dívida de 106 bilhões de dólares não pode desaparecer como uma nuvem que passa. Em segundo lugar, porque a privatização – é claro – reduz em mais de 80% o peso da corrupção.
TIPOS DE CORRUPÇÃO
Uma coisa é a corrupção contra o estado, quando lucram os vendedores e compradores, ao lado dos intermediários. Outra coisa, muito diferente é a corrupção realizada entre empresas. Como não pode existir crédito sem débito, e vice-versa, a diferença tem que sair do bolso de alguém. Na área estatal, a diferença, como costuma classificar Elio Gaspari, em seus artigos no Globo e Folha de São Paulo, o produto do roubo vem do cofre da viúva, no caso a nação. A questão, assim, adquire um caráter de extrema simplicidade.
Uma empresa pode tentar roubar outra. O que é impossível, no sistema privado, é que assaltam o erário público em escala além da sonegação de impostos. No esquema estatal, além da sonegação, podem unir-se e roubar o país. Como fizeram nos governos Lula e Dilma Rousseff, além do início do processo no segundo mandato de FHC, na versão de Pedro Barusco. Portanto, sem dúvida, a corrupção envenenou a administração estatal, levando a Petrobrás ao endividamento. Do qual somente sairá se privatizada. Pelo menos de forma parcial, como os fatos de hoje indicam.

A prisão do almirante Othon Luiz e o papel das Forças Armadas


O almirante Othon é um cientista de projeção internacional
Carlos Newton
Quando afirmamos aqui na Tribuna de Internet que o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva era considerado um herói dos novos tempos das Forças Armadas, sabíamos que isso ia causar forte decepção a muitos comentaristas e leitores, que consideram os militares como a maior reserva moral do país e até defendem uma nova intervenção castrense para dar um jeito no Brasil de hoje.
No jornalismo, é sempre conveniente trabalhar sobre fatos, por ser a única estratégia capaz de evitar erros de interpretação. Fatos existem, não podem ser contestados. As forças armadas têm importantes papeis constitucionais a cumprir, mas devem se limitar a eles. Muitas testemunhas de 1964 ainda estão vivas, a intervenção militar àquela época foi defendida por importantes cultores da democracia, como Sobral Pinto, Ulysses Guimarães, Juscelino Kubitschek e Helio Fernandes, por exemplo. A verdade é que não se podia mais aguentar as loucuras do governo João Goulart, que queria se meter em tudo, até mesmo no aluguel de imóveis. Os estudantes, os intelectuais de esquerda e as classes trabalhadoras adoravam, mas era uma irresponsabilidade total.
(Em caso de dúvida, basta ler o último livro de Wilson Figueiredo, “1964, o último ato”, recém-lançado. Está tudo lá. O presidente Goulart se transformara num líder altamente manipulável, sem perceber estava levando o país para uma guerra civil. São fatos, não podem ser desmentidos, porque nós vimos e acompanhamos.)
SEM ALTERNATIVA
Muitos defensores da democracia foram levados a apoiar os militares porque não havia alternativa. Se o governo não fosse derrubado, o próprio Jango se encarregaria de armar um golpe para instalar uma ditadura no país. Mas ressalve-se: nenhum político de importância jamais apoiou a ascensão dos militares ao poder. O que se pretendia era a derrubada do governo irresponsável de Jango, mas sem ameaças à democracia.
Acontece que os militares tomaram gosto pelo poder e foram montando a ditadura. Com uma semana de governo militar, Sobral Pinto e Helio Fernandes já tinha percebido tudo e estavam na oposição. O “presidente” Castello Branco ainda conseguiu embromar destacados políticos do PSD e da UDN, como JK e Carlos Lacerda, enfeitiçando-os com a possibilidade de convocação de eleições presidenciais, mas era só conversa fiada. E os militares foram ficando. Surgiu a luta armada. E eles foram ficando. Tudo isso são fatos do passado recente, não se trata de “interpretação” de um passado remoto. Não se pode desmenti-los.
O EXEMPLO DO ALMIRANTE
Não há comparação entre os dias de hoje e a agitação de 1964. O país está em paz, com as instituições em pleno funcionamento. O governo do PT não representa nenhuma ameaça à democracia. Pelo contrário, está sendo destruído por ela. Por isso, é errado defender uma nova intervenção militar.
A prisão do almirante Othon Luiz foi bastante oportuna para que façamos uma reflexão a respeito do momento político. Quem defende a intervenção militar está se excedendo. Não há motivos para tanto.
Pessoalmente, tenho muitos amigos militares, a quem respeito e sei que também sou respeitado. Temos em comum a intransigente defesa dos interesses nacionais. Se o Brasil precisar deles, estarão a nosso dispor, não há dúvida, mas não é o caso. Precisamos respeitar a Constituição. Lembremos do Marechal Dutra, que assumiu a Presidência numa fase dificílima e se saiu bem, em termos políticos. Ninguém respeitou tanto a Constituição quanto ele, embora o governo tenha sido um desastre.

Navegar é preciso. Trabalhar também, mas com logística


Luiz Tito
O Tempo
Não é impróprio quem diz que a atual crise que nos acomete não tem a gravidade de outras que já superamos. Longe de ser uma ‘marolinha’, como já foram dimensionadas as circunstâncias políticas e econômicas de outros tempos, a deficiência que mais aflora é a absoluta crise de lideranças que constatamos em todos os espaços de decisão no país.
Mais do que isso, para agravar substancialmente esse quadro, os dias passam, a vida se inviabiliza, não há dinheiro, não há atividade econômica, perdemos todos verticalmente sem ressalvas e ninguém tem propostas de mudança, especialmente a oposição, que vocifera, mas nada oferece. Isso já foi muito dito, mas temos que gritar todos os dias, até para escolhermos melhor quem nos representa.
Por exemplo, há tempos que denunciamos o estrangulamento dos nossos recursos de logística, que melhorias possibilitariam a exportação da produção agrícola, que briga e se impõe no exterior. Carecemos de investimentos que o poder público, graças a Deus, não tem como fazer (onde entra a gestão pública, o desastre e a ineficiência são certos e esperados). Mas há uma fila de investidores, nacionais e internacionais, desejosos de trazerem para o Brasil suas experiências, capacidade de investimento, de gestão e inovação.
TERMINAIS PORTUÁRIOS
Pois bem: temos dez terminais portuários carentes de modernização, em São Paulo, no Pará e no Maranhão, que poderiam ampliar significativamente nossas exportações, mas dependem de licenciamento ambiental, há mais de dois anos emperrados. Esses mesmos projetos ficaram paralisados, sem nada ser questionado no Tribunal de Contas da União, por quase dois anos. Meu Deus!
A nossa malha rodoviária faz o poder público pagar pela insegurança e ineficiência que comprometem a produtividade industrial e agrícola, pelo atraso que gera custos e prejuízos ao escoamento da produção, pela dificuldade de internalização da economia. O que dificulta a solução?
Primeiro, a falta de projetos viáveis para abertura de concessões de exploração. Depois de concedidas tais explorações, os tropeços causados pela mesma burocracia quase sempre emergente dos órgãos ambientais, do Ministério Público, da excessiva taxação, do papelório, dos entraves do já citado TCU ou TCEs, dos interesses políticos menores de uma meia dúzia de espertos que criam dificuldades para venderem facilidades.
OBRIGAÇÕES CONSTITUCIONAIS
O poder público no Brasil tem que se reservar às suas obrigações constitucionais, indelegáveis pela própria natureza ou por força da norma. Em tudo que metem o nariz, as soluções públicas são extremamente mais onerosas, improdutivas, dão espaço para as negociatas, para o empreguismo, para os privilégios, para a corrupção que no Brasil é histórica e somente se amplia. Escândalos como os que agora vieram à luz, da Petrobrás por exemplo, estão em quase todos os órgãos da administração pública, em menor dimensão, é claro, mas estão.
É comum vermos agentes públicos que nunca tiveram outros meios de vida a não ser o que ganharam como políticos, com ou sem mandatos, que dispõem de fortunas cuja monta não guarda relação com o que receberam a vida toda. Moram em mansões, em apartamentos nas praias onde o metro quadrado é o mais caro do mundo, têm vidas nababescas, o que só foi conseguido graças ao que amealharam usando o poder e a caneta que lhes entregamos com nosso voto.
Sejamos corajosos para gritar, para denunciar, para protestar mas para também para trabalhar, para ajudar a construir soluções que certamente não virão da falácia, nem da conversa fiada. O tempo do governo grátis acabou.

Eduardo Cunha agiliza proposta para quitar precatórios


Gustavo Uribe
Folha
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pretende colocar em votação no segundo semestre PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que permite a autorização do uso de 30% pelo poder público dos depósitos judiciais privados para quitação de precatórios.
O peemedebista manifestou a intenção em audiência esta semana com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na sede do governo paulista.
A medida, de autoria dos governos municipal e estadual de São Paulo, é uma tentativa de cumprir decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), segundo a qual estados e municípios devem quitar até 2020 as dívidas decorrentes de decisões judiciais contrárias ao setor público.
Os recursos referem-se a quantias de disputas judiciais das quais o setor público não participa, depositadas em juízo, que ficam sob responsabilidade do Poder Judiciário até a sentença final.
PARECER FAVORÁVEL
A proposta recebeu parecer favorável e está pronta para ser votada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados. Na sequência, deve tramitar em comissão especial antes de ser apreciada pelo plenário da Casa Legislativa.
Em São Paulo, onde o governo deve R$ 17 bilhões em precatórios e a prefeitura outros R$ 15 bilhões, a estimativa é de que a mudança permita obter até R$ 16 bilhões.
Em 2013, uma lei estadual permitiu ao governo do Rio de Janeiro utilizar parcela dos depósitos judiciais que não envolvem o poder público para quitar os precatórios.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, propôs, no entanto, ação direta de inconstitucionalidade contra a medida. Para ele, a iniciativa é incompatível com a Constituição Federal.
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Os “Yes, Bwana!” e os “Hai, BwanaSan!” do Financial Times


Financial Times foi vendido ao grupo japonês Nikkei
Mauro Santayana
(Jornal do Brasil)
A imprensa brasileira destacou amplamente na semana passada o “duro” editorial da última quinta-feira do jornal inglês Financial Times sobre a crise política e econômica no Brasil. Com o título “Recessão e politicagem: a crescente podridão no Brasil”, o texto conclui que a “incompetência, arrogância e corrupção abalaram a magia” do nosso país.
Assim como há quem se pergunte, nos moldes da sabedoria popular, de que se riem as hienas, seria o caso de se perguntar de que estava falando o Financial Times, quando chamou o Brasil de “um filme de terror sem fim”, em seu editorial, prontamente reproduzido e incensado, com estardalhaço, por uma multidão de “Yes, Bwana!” nativos, prostrados – como os antigos criados negros na frente de seus mestres estrangeiros nos filmes de Tarzan – diante do trovejar do Grande Totem Branco do Reino Unido de Sua Majestade Elizabeth, quando ele se digna a contemplar com sua atenção este “pobre” e “subdesenvolvido” país.
Diante de tão poderoso édito e tão diligentes arautos, não há, no entanto, como deixar, também, de se perguntar:Afinal, na economia, de que estava falando – ou rindo, como hiena – o Financial Times? Se a Inglaterra, com uma economia do mesmo tamanho da nossa, tem uma dívida externa 20 vezes maior que a do Brasil, de 430% contra menos de 25% do PIB? Se as reservas internacionais britânicas são, também segundo o Banco Mundial, quase quatro vezes menores (107 bilhões contra 370 bilhões de dólares) que as do Brasil? Se o déficit inglês no ano passado, foi de 5,5%, o maior desde que os registros começaram em 1948, e a renda per capita ainda está 1.2% abaixo da que era no início de 2008, antes da eclosão da Crise da Subprime?
E A CORRUPÇÃO?
Quanto à corrupção, também seria o caso de se perguntar: de que estava falando – ou rindo, como uma hiena – o Financial Times? Se a Inglaterra é tão corrupta, que deputados falsificam notas para receber ressarcimento e aplicam a verba de gabinete até para a assinatura de canais pornográficos? Se a Inglaterra é tão corrupta, que o político conservador e ex-presidente do Comitê de Inteligência do Parlamento Malcolm Rifkind, que trabalhou por mais de uma década nos gabinetes da famigerada Margaret Tthatcher e do ex-primeiro-ministro John Major, e o político trabalhista Jack Straw, ex-secretário de Justiça, Ministro do Interior, Ministro de Relações Exteriores e ex-líder da Câmara dos Comuns, caíram em uma arapuca criada por um jornal e um canal de televisão, no início deste ano, e foram filmados sendo contratados para vender serviços de “consultoria” para pressionar embaixadores britânicos e líderes de pequenos países europeus para favorecer os negócios de uma empresa chinesa (fictícia), por quantias que variavam de 5.000 a 8.000 libras por dia?
Se em 2010, o mesmo tipo de reportagem, feita também pelo Channel 4, revelou que deputados e lordes britânicos, como os ex-ministros trabalhistas Stephen Byers, a ex-secretária (ministra) de Transportes, Governo Local e das Regiões, Patricia Hewitt o ex-secretário (m inistro) de Saúde, Geoff Hoon, e o ex-secretário (ministro) dos Transportes e ex-secretário (ministro) da Defesa Richard Caborn estavam dispostos a fazer lobby em favor de empresas privadas em troca de grandes somas de dinheiro, em um esquema que foi totalmente convenientemente blindado pelo governo do primeiro-ministro Gordon Brown?
Se, dois anos mais tarde, em maio de 2012, foram revelados que teriam sido oferecidos pelo tesoureiro do Partido Conservador, Peter Cruddas, jantares “íntimos” com o Primeiro-Ministro David Cameron – que está atualmente no poder – pela módica quantia de 250.000 libras, quase um milhão de reais, em “doação” para seu partido, e o gabinete do Primeiro-Ministro se recusou a revelar qualquer detalhe sobre esses jantares, nome dos “convidados” etc., alegando que eles eram “privados”?
E SE FOSSE O LULA?
Já imaginaram se fosse o Lula no lugar do Cameron? O que não iria dizer do Brasil o Financial Times em seus editoriais? Finalmente, quanto à questão política, de que fala, como uma hiena – o Financial Times, com relação à popularidade da presidente Dilma Roussef, se a desaprovação do primeiro-ministro James Cameron, segundo a empresa de monitoramento de redes sociais Talkwalker, subiu de 25% para 65%, e o número de cidadãos que o aprova caiu de 9 para 7 % nos últimos meses?
Não seria o caso – se nos preocupássemos com eles da mesma maneira que eles insistem em se meter em nossos assuntos – de escrever um editorial sobre a “permanente podridão da Grã Bretanha”? É por isso, por sua mania de dar lições aos outros, que os ingleses acabam tomando as suas. Quando a empáfia é muita, ela incomoda os deuses, e o castigo vem a cavalo. Na mesma quinta-feira passada, do seu arrogante editorial sobre a situação brasileira, em suave vingança poética, depois de 153 anos servindo de escudo e biombo para a hipocrisia de um império decadente, erguido por corsários, bandidos e traficantes de drogas – vide a Guerra do Ópio – o Grupo Financial Times – por incompetência e risco de quebra – incluído o próprio jornal e todas as suas outras publicações – foi vendido para o grupo japonês Nikkei.Inc, por 1,3 bilhões de dólares.
SOL NASCENTE
A partir de agora, os jornalistas, editores e “analistas” do FT, famosos pela visão colonialista que tem do resto do mundo, vão ter que se acostumar – os que sobrarem, depois das demissões – a trabalhar, debaixo de chibata – em sentido figurado, mas não menos doloroso – para o Império do Sol Nascente, como os figurantes do clássico filme de guerra a Ponte do Rio Kwai, e a pronunciar “Hai, Bwana-San!”, para seus novos donos nipônicos, expressão que deveria ser aprendida, por osmose – para que possam reconhecer quem são, a partir de agora, seus novos mestres – pelos “Yes, Bwana!” – nacionais.

E aí, Alckmin, Marconi, Richa e Jatene, o que você lucraram com esta reunião idiota com a Dilma?

BLOG DO CORONEL

Gostaram de ouvir ela envolver os estados na crise econômica, dividindo responsabilidades? Gostaram da aulinha de como gerir o estado de vocês? Gostaram de ver a presidente se colocar acima de vocês e ter a petulância de dizer que todos se elegeram em outro momento? Igualou a campanha séria de vocês com o assalto que o governo dela cometeu contra os cofres públicos. Gostaram de ouvir ela defender o mandato até 2018, mesmo podendo ser cassada a qualquer momento por improbidade administrativa ou por sucessivos crimes eleitorais? Vocês nem falar, falaram. Vocês só ouviram. Não há plano de governo. Não há governo. Mas mesmo apesar de vocês, há Oposição. E, por favor, se não vão ajudar, pelo menos não atrapalhem. Afinal de contas, vocês preferem os 7,7% que aprovam Dilma e não os 80% que a rejeitam. 

Dilma vai ao Rio inaugurar conjunto Meia Casa, Meia Vida.

  Sem água, sem asfalto, sem escola.

(Globo) Empenhada em priorizar uma agenda positiva em meio à crise política e às revelações da Operação Lava-Jato, a presidente Dilma Rousseff entrega nesta sexta-feira, em Maricá, no Grande Rio, dois conjuntos habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida cujas obras, já atrasadas um ano e meio, e que foram terminadas às pressas. Nesta quinta-feira, as 2.932 unidades divididas em dois condomínios não tinham água e luz. Além disso, os imóveis visitados pelo GLOBO ficam em bairros que não têm infraestrutura básica, como saneamento.

Os conjuntos, batizados com nomes de guerrilheiros que lutaram contra a ditadura, custaram R$ 195 milhões. A solenidade de entrega das chaves, que terá a presença do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do prefeito Washington Quaquá (PT), será no condomínio Carlos Marighella, em Itaipuaçu. Em frente, onde deveria estar creche, posto de saúde e escola — contrapartida da prefeitura no convênio federal — só há um terreno vazio.
Ontem, operários corriam com os últimos preparativos para receber Dilma: pintura de canteiros, limpeza de terrenos baldios e coleta de lixo. Não havia água nas torneiras nem para os funcionários da prefeitura que trabalhavam. Nas proximidades, era possível ver ruas asfaltadas pela metade. Não havia calçadas e meio-fio. Em Itaipuaçu, só a via principal, por onde vão passar as autoridades, tem pavimentação completa.
Moradora da região há 10 anos, a auxiliar de produção Meire Ribeiro da Silva, de 42 anos, empurrava um carrinho de mão com dois galões de água. A filha Camile, de 12 anos, tentava equilibrar cinco garrafas PET. Sob o sol forte, as duas caminhavam em direção à bomba de um poço artesiano clandestino.
Empenhada em priorizar uma agenda positiva em meio à crise política e às revelações da Operação Lava-Jato, a presidente Dilma Rousseff entrega nesta sexta-feira, em Maricá, no Grande Rio, dois conjuntos habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida cujas obras, já atrasadas um ano e meio, e que foram terminadas às pressas. Nesta quinta-feira, as 2.932 unidades divididas em dois condomínios não tinham água e luz. Além disso, os imóveis visitados pelo GLOBO ficam em bairros que não têm infraestrutura básica, como saneamento.
Os conjuntos, batizados com nomes de guerrilheiros que lutaram contra a ditadura, custaram R$ 195 milhões. A solenidade de entrega das chaves, que terá a presença do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do prefeito Washington Quaquá (PT), será no condomínio Carlos Marighella, em Itaipuaçu. Em frente, onde deveria estar creche, posto de saúde e escola — contrapartida da prefeitura no convênio federal — só há um terreno vazio.
Ontem, operários corriam com os últimos preparativos para receber Dilma: pintura de canteiros, limpeza de terrenos baldios e coleta de lixo. Não havia água nas torneiras nem para os funcionários da prefeitura que trabalhavam. Nas proximidades, era possível ver ruas asfaltadas pela metade. Não havia calçadas e meio-fio. Em Itaipuaçu, só a via principal, por onde vão passar as autoridades, tem pavimentação completa.
Moradora da região há 10 anos, a auxiliar de produção Meire Ribeiro da Silva, de 42 anos, empurrava um carrinho de mão com dois galões de água. A filha Camile, de 12 anos, tentava equilibrar cinco garrafas PET. Sob o sol forte, as duas caminhavam em direção à bomba de um poço artesiano clandestino.
BLOG DO CORONEL

A Transnordestina do Alckmin.


A Ferrovia Transnordestina, um dos ícones do petismo, está atrasada cinco anos e ninguém sabe quando fica pronta. São Paulo também tem o seu mau exemplo: Geraldo Alckmin (PSDB) rescindiu a contratação da obra das novas estações da linha 4-amarela do metrô de São Paulo –que deverão sofrer um novo atraso de pelo menos um ano. São dezenas e dezenas de mudanças de projetos, fornecedoress, métodos, uma verdadeira bagunça gerencial.
O rompimento do contrato foi anunciado com a justificativa de que as empresas do consórcio Isolux Corsán-Corviam, responsável pela construção, não respeitaram prazos, abandonaram os trabalhos, não atenderam normas de qualidade e segurança e deixaram de pagar subcontratadas e fornecedores. 
Na assinatura do contrato, em 2006, a previsão do governo tucano era que todas as estações estivessem concluídas até 2010. Agora, a perspectiva mais otimista é 2018. O primeiro projeto básico foi consolidado em 1993, e a construção da linha chegou a ser anunciada pelo então governador Mário Covas (PSDB) em 1995. Vinte anos atrás...
BLOG DO CORONEL

Imagem dos partidos políticos desaba na avaliação da população, mostra Ibope.


Clique na imagem para ampliar ou clique no link. 
(Ibope) As instituições políticas brasileiras passam por uma crise de confiança no país. É o que mostra o Índice de Confiança Social (ICS), realizado pelo IBOPE Inteligência. Segundo a pesquisa, que mede a confiança dos brasileiros em 18 instituições e quatro grupos sociais, Partidos Políticos, Congresso Nacional, Presidente da República, Governo Federal, Sistema Eleitoral e Governo Municipal são as instituições que mais perdem a confiança da população.
Realizado desde 2009, sempre no mês de julho, o ICS registrou uma queda de confiança em todas as instituições e grupos sociais em 2013, período pós-manifestações. Algumas conseguiram se recuperar em 2014 e também em 2015, o que não é o caso das instituições políticas, que caem novamente neste ano.
Em uma escala que vai de 0 a 100, sendo 100 o índice máximo de confiança, os Partidos Políticos mantêm a última colocação do ranking, com 17 pontos, praticamente metade do índice que obtiveram em 2010 (33 pontos) e 13 pontos a menos do que no ano passado.
O Congresso Nacional continua com a penúltima colocação, posição agora compartilhada com a Presidente da República, que até 2012 oscilava entre a terceira e a quarta posição. Em 2015, ambos obtêm 22 pontos e atingem seu menor índice desde 2009. Enquanto o Congresso registra uma queda de 15 pontos em sua confiança em relação ao ano passado, a presidente, que tinha 44 pontos em 2014, apresenta a maior queda de confiança dentre todas as instituições medidas: 22 pontos. Em 2010, último ano do governo Lula, chegou a ter 69 pontos, o maior da série histórica, quando ocupou o posto de terceira instituição na qual os brasileiros mais confiavam. O Governo Federal também registra queda expressiva, indo de 43 para 30.
Além das instituições políticas, o Sistema Público de Saúde, que havia recuperado a confiança em 2014, é o que apresenta a maior queda: de 42 para 34 pontos.
Mais confiáveis - O Corpo de Bombeiros, que ocupa a primeira posição desde 2009, segue no topo do ranking e registra a maior evolução na confiança da população, passando de 73 em 2014 para 81 pontos neste ano.  O mesmo movimento ocorre com as Igrejas que mantêm a segunda colocação, subindo de 66 para 71 pontos e recuperam o patamar de 2012. A recuperação da confiança nesta instituição se dá independentemente da religião dos entrevistados: entre católicos, de 67 em 2014 para 72 agora; entre evangélicos, de 71 para 78; entre adeptos de outras religiões ou ateus, de 62 para 68.
Na terceira posição estão as Forças Armadas (de 62 para 63), seguidas pelos Meios de Comunicação (de 54 para 59), que interrompem um movimento contínuo de queda que vinha ocorrendo desde o início da medição. 
BLOG DO CORONEL

Bendito molotov.


Nada melhor para um ex-presidente investigado por tráfico de influência internacional, usando o BNDES como suporte, do que ser alvo de uma "bomba". Dá para dizer que é mais um golpe da direita reacionária, mobilizar a militância, criar um factóide às vésperas das revistas semanais que devem trazer novas revelações espúrias sobre a famíglia Lula. 
Segundo o Estadão, o Instituto Lula informou nesta sexta-feira, 31, que foi alvo de um ‘ataque político’. Em nota, a Assessoria de Imprensa do Instituto destacou que um ‘artefato explosivo’ foi arremessado contra o seu prédio-sede. O objeto foi atirado de um carro. O ataque, segundo o Instituto, ocorreu por volta de 22 horas desta quinta, 30. Ninguém ficou ferido.
A Secretaria de Segurança Pública confirmou que ‘uma pequena bomba de fabricação caseira foi lançada no Instituto Lula’. O fato está sendo investigado. 
BLOG DO CORONEL

Projeto tem bons resultados com menores infratores


O Ministério Público e o Juizado da Infância e Juventude de Goianésia concluem projeto Semear que pode servir de exemplo para outras cidades

Cynthia Costa  JORNAL O HOJE - GO

Uma iniciativa do Ministério Público de Goianésia e do Juizado da Infância e Juventude da comarca, a 151 quilômetros da capital, apresenta bom resultados e pode ser um bom modelo para a recuperação de menores infratores.  O projeto Semear atendeu cerca de 50 adolescentes entre 14 e 17 anos, com a meta de ensinar um ofício a esses jovens e resgatá-los do mundo do crime.
Os quase 90% dos 60 jovens infratores que passaram por uma audiência no começo de julho, decidiram participar do projeto e durante todo o mês trabalharam e aprenderam noções de cidadania, ética e educação ambiental. Segundo o juiz da 1ª Vara Cível e da Infância e Juventude da Comarca de Goianésia, André Reis Lacerda, o balanço do programa é positivo, porque oferece um incentivo para os jovens escolherem uma profissão, ao invés de continuar no mundo do crime.
O magistrado explica que a maioria desses menores infratores não estuda e nem trabalha, o que acaba facilitando a participação deles em atos criminosos. “Com esse projeto, queremos acompanhar as medidas socioeducativas dos adolescentes infratores, enfocando no desenvolvimento de noções de cidadania e de educação ambiental”, afirma o juíz.
Ações
Entre as ações realizadas com os menores, de acordo com o magistrado, foram ministradas aulas práticas e teóricas de reflorestamento, de recomposição de áreas ambientais e combate a incêndios. “Eles participaram da limpeza do parque municipal [da cidade], da coleta do lixo e finalizaram as aulas plantando mudas que ajudaram na recomposição da mata ciliar da lagoa da cidade”. As aulas foram realizadas, do dia 13 até ontem, na sede do Corpo de Bombeiros e no viveiro da Polícia Ambiental da Cidade.
A expectativa do juiz é que o projeto se espalhe para outras cidades goianas. “Mas, só vamos melhorar a situação deles se houver uma ação coesa tanto dos poderes judiciário, legislativo e administrativo em parceria com a sociedade”.
O juiz revelou que a maioria dos jovens infratores se sentiu satisfeita porque pagou parte de sua medida sócio-educativa. “Muitos deles precisam de algum encaminhamento para poder escolher um bom caminho na vida e não cair na marginalidade”. O magistrado relata que o projeto terá continuidade, mas com outro foco. “Iremos fazer a separação em grupos menores, para poder fiscalizar e orientar melhor esses menores e garantir maior efetividade”, conta.
Maioridade penal
O projeto Semear foi idealizado pela promotora de Justiça, Tarsila Costa Guimarães, que defende que é uma ilusão acreditar que o problema da violência será resolvido com a redução da maioridade penal. Segundo ela, de 2005 até 2014, o número de prisões aumentou, mas a violência não diminuiu. “O Brasil possui a 4ª maior população carcerária do mundo, com mais de meio milhão de presos e o índice de reincidência para os presos adultos é de 70%, ao passo que no sistema socioeducativo o índice é de 20%”.
A promotora explica que os problemas sociais demandam soluções sociais. “Nesse sentido, o Projeto SEMEAR se insere numa perspectiva de fomento de políticas públicas voltadas para a infância e juventude”, finaliza.

CPI da Petrobras: Motta diz que advogada usa vitimização para esconder atos ilícitos

O presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), disse nesta sexta-feira que a advogada Beatriz Catta Preta, que defendeu vários delatores da Operação Lava Jato, usa a vitimização para esconder possíveis atos ilícitos. Na quinta-feira, em entrevista ao Jornal Nacional, Beatriz afirmou que se sente ameaçada pelos integrantes da CPI e anunciou que fechou o seu escritório de advocacia.
Hugo Motta disse que há indícios”de irregularidades no recebimento de honorários pela advogada que atuou em nove dos 22 acordos de delação firmados no âmbito da Operação Lava Jato.
Hugo Motta lançou suspeitas sobre a origem dos honorários recebidos pela advogada e disse que o seu depoimento à CPI é oportunidade para esclarecer quem a está ameaçando
Hugo Motta lançou suspeitas sobre a origem dos honorários recebidos pela advogada e disse que o seu depoimento à CPI é oportunidade para esclarecer quem a está ameaçando
O deputado ressaltou que a convocação da advogada está mantida, apesar da decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), de liberá-la de falar à CPI sobre questões referentes ao sigilo profissional, como honorários advocatícios. "Ela tem que esclarecer quem está ameaçando a sua família. Tem que ir à Polícia Federal, polícia do seu estado. A CPI quer saber quem está ameaçando. A CPI não ameaça ninguém. Isso leva a questionamentos de que ela usa a vitimização para não explicar a origem dos seus honorários. Essa vitimização não vai intimidar a CPI. A CPI será um grande palco para que ela tenha oportunidade de dizer quem está ameaçando”, acrescentou Motta.

Acusações
A advogada deixou os acusados que defendia na Operação Lava Jato, fechou o escritório em São Paulo e foi para os Estados Unidos depois de convocada pela CPI e após Júlio Camargo, um de seus clientes, ter mencionado o presidente da Câmara, Eduardo cunha, como um dos beneficiários de propina supostamente paga por empresas que alugavam navios-plataforma para a Petrobras – as asiáticas Toyo Setal, a Samsung e a Mitsui. Cunha nega as acusações.
Segundo Hugo Motta, a menção a Cunha, de quem ele se diz “amigo”, só ocorreu no quinto depoimento do delator. “Ou ele estava mentindo antes ou está mentindo agora”, disse Motta, que rebateu acusações de que a CPI estaria protegendo alguém ao investigar os delatores do esquema por meio da empresa de investigação internacional Kroll, contratada para buscar dinheiro escondido no exterior pelos acusados de envolvimento em irregularidades na Petrobras.
“Delatores podem ser investigados pela Kroll, sim. É preciso investigar se eles devolveram tudo o que desviaram. Isso não é retaliação. Quem garante que os delatores não estão mentindo? Não dá para fazer um pedestal e venerar gente como Paulo Roberto Costa [ex-diretor de Abastecimento da Petrobras] e [o doleiro] Alberto Youssef só porque eles admitiram que roubaram”, disse Hugo Motta.
Convocação unânime
De acordo com o presidente da CPI, as convocações da advogada e de Júlio Camargo foram aprovadas unanimemente por todos os integrantes da CPI, antes mesmo de o empresário mencionar o nome de Cunha. “Uma coisa não tem relação com a outra”, disse.
O contrato da Câmara com a Kroll foi defendido pelo presidente da CPI. “A Kroll foi contratada para descobrir ativos no exterior e repatriá-los, e isso aconteceu antes mesmo de surgir o nome do presidente da Câmara”, disse. Segundo ele, a Kroll foi contratada em 5 de março, e o nome do presidente da Câmara surgiu em um pedido de abertura de inquérito pelo Ministério Público Federal três dias depois.
Eduardo Cunha tinha sido apontado como beneficiário de propina pelo doleiro Alberto Youssef. Segundo o doleiro, Cunha pressionou Camargo, então representante da Toyo Setal, para que ele pagasse propina ao PMDB, por intermédio de Fernando Soares (preso em Curitiba). A pressão teria sido feita por meio de requerimentos de informação feitos pela Câmara. Cunha nega as acusações, e o próprio Camargo não tinha confirmado a versão do doleiro.
Camargo, porém, alterou o que tinha dito e acrescentou a versão segundo a qual Cunha teria recebido R$ 5 milhões de propina. O delator alegou não ter mencionado isso nos depoimentos anteriores por medo. O presidente da Câmara nega a acusação, bem como o PMDB e Fernando Soares.
Júlio Camargo também foi convocado a depor pela CPI, mas o depoimento ainda não foi marcado. “Vamos fazer uma reunião na próxima semana para definir o calendário”, disse Hugo Motta.

Cardozo considera 'grave' denúncia de advogada de delatores da Lava Jato


Ministro da Justiça diz que caberá ao MP apurar o caso

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta sexta-feira que a decisão da advogada Beatriz Catta Preta, defensora de nove delatores da Operação Lava Jato, de abandonar a profissão por se sentir ameaçada, é uma denúncia grave.
"Evidentemente é uma denúncia grave e caberá ao Ministério Público Federal, que conduz a questão das delações premiadas, tomar as decisões cabíveis para apuração", afirmou o ministro após participar do encerramento do 9º encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, na sede da OAB no Rio de Janeiro.
José Eduardo Cardozo disse ainda que não poderia entrar em considerações a respeito das ameaças que Beatriz Catta Preta declarou ter sofrido, mas reafirmou que o Ministério Público tem as condições necessárias para apurar.

Nesta quinta-feira, em entrevista ao Jornal Nacional, a advogada revelou que se sentiu ameaçada por integrantes da CPI da Petrobras e, por isso, decidiu fechar seu escritório. Catta Preta foi convocada pela CPI da Petrobras para dar explicações sobre a origem de seus honorários. A pressão sobre a defensora, segundo ela, teria aumentado após a revelação do delator Júlio Camargo de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), havia pedido U$$ 5 milhões em propina.

A lei, a falta da lei e a anomia legalizada

Oitenta milhões de brasileiros assistiram na noite de quinta-feira (30), por um veículo de comunicação, a uma denúncia traduzida em ameaça de morte.
As ameaças denunciadas fizeram inclusive com que a advogada Beatriz Catta Preta decidisse fechar seu escritório de advocacia. É o mesmo que fechar um consultório ou um hospital. No escritório de advocacia trata-se da lei. No hospital trata-se da vida. E a lei protege a vida.
Catta Preta revelou que sofreu ameaças
Catta Preta revelou que sofreu ameaças
O Jornal do Brasil se espanta com essa denúncia. Apesar da importância e da gravidade de seu teor, de apontar um crime, não houve até agora nenhuma decisão dos órgãos da Justiça mandando abrir um processo.
Caberia a Catta Preta fazer isso, mas agora as ameaças tornaram-se públicas. O país toma conhecimento que um poder - que é eleito pelo povo -, além de ter representantes supostamente envolvidos em corrupção, agora tem um dos seus segmentos - a CPI - também supostamente envolvido com crime.
Como reage o povo?
E como se não bastasse, por estas mazelas da anomia, o povo ainda assiste a um suposto cadáver ser atropelado por um trem com ordem superiores. Onde está a lei? Onde está o poder publico? Será que só estão nas favelas?

Número em peça de avião confirma que destroços achados são de um Boeing 777


Agência Brasil e AFP*


Yannick Pitou/AFP
Número em peça de avião confirma que destroços achados são de um Boeing 777
Pedaço de destroços que parece ser parte da asa de um avião

O número de uma peça que fazia parte dos destroços da aeronave encontrada no oceano Índico confirma que eles pertencem a um Boeing 777, informou nesta sexta-feira (31) uma autoridade de transporte da Malásia.
"A partir do número da peça, está confirmado que os destroços pertencem a um Boeing 777. A informação é da MAS (Malaysia Airlines). Eles me informaram", declarou o vice-ministro dos Transportes, Abdul Aziz Kaprawi, à AFP.
Nesta sexta, autoridades australianas que investigam o acidente com o voo MH370, da Malaysia Airlines, disseram que estão “cada vez mais confiantes” de que os destroços encontrados na ilha francesa da Reunião são do avião desaparecido há 16 meses.
A peça, de dois metros, vai ser enviada para França para ser analisada, acreditando as autoridades que possa ser a primeira prova palpável de que o avião caiu no Oceano Índico.
Os investigadores acreditam que vão, assim, ficar mais perto de resolver o mistério em torno do desaparecimento do Boeing 777, em março do ano passado, com 239 pessoas a bordo.
“Estamos cada vez mais confiantes que estes destroços são do MH370”, disse Martin Dolan, comissário da Australian Transport Safety Bureau, que lidera as buscas.
O avião desapareceu durante a noite de 8 de março de 2014, quando sobrevoava o Mar do Sul da China, depois de ter mudado de rota, quando se dirigia de Kuala Lumpur para Pequim.
*Com Agência Lusa

Confira como se livrar dos óculos depois de uma cirurgia de catarata


A catarata é uma doença ocular muito comum, acometendo mais da metade da população de idosos

Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Divulgação / Ilustração
A catarata é uma doença ocular muito comum, acometendo mais da metade da população de idosos – embora o problema possa surgir muito antes disso, até mesmo na faixa dos 40 anos. Ninguém sabe ao certo, ainda, por que o cristalino (lente natural e transparente) vai oxidando e se tornando esbranquiçado até que a pessoa não enxergue mais nada, perdendo completamente sua autonomia.
De acordo com Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, além do envelhecimento, outros possíveis fatores incluem: fumo, excesso álcool, radiação solar (ultravioleta), diabetes, hipertensão, obesidade, uso prolongado de determinados medicamentos, histórico de inflamações oculares frequentes, alto grau de miopia e histórico de catarata na família.
O problema, até recentemente, é que muitos pacientes ainda dependiam do uso de óculos mesmo depois de fazer a cirurgia de catarata. Mas isso está mudando.
“A cirurgia de catarata passou pelos maiores avanços nos últimos 20 anos. Mas só recentemente alcançou um nível de excelência, oferecendo mais segurança para o cirurgião e resultados muito melhores para os pacientes. Com o auxílio de um equipamento chamado Lensx Laser, as etapas da cirurgia ganharam muita precisão. Praticamente tudo é programado no computador, sendo que o laser faz a incisão, a capsulotomia, a incisão de astigmatismo, e ainda dissolve a catarata. Cabe ao cirurgião aspirar e implantar a lente intraocular – que dispensa do uso de óculos para longe e para perto na maior parte dos casos”, detalha o especialista.
Neves explica que, apesar de bastante simples, logo após a cirurgia de catarata o paciente deve utilizar corretamente os colírios anti-inflamatórios e antibióticos que seu médico prescrever.
“Quase todos os pacientes podem voltar às atividades normais pouco tempo depois da cirurgia, mas recomendamos um tempo de adaptação para que a pessoa se adapte à sua nova visão. Afinal, para quem estava enxergando pouco, voltar a ver tudo com clareza de detalhes pode causar alguma insegurança nos primeiros dias. Até por isso recomendamos que o paciente não dirija nem pratique atividades de risco por uma semana, até ser reavaliado pelo oftalmologista”.
Na opinião do especialista, é bobagem pensar que se deve deixar a catarata evoluir bastante para só então optar pela cirurgia.
“Primeiramente, trata-se de uma perda visual gradativa e que muitas vezes passa despercebida logo no início. Por outro lado, esse tipo de cegueira reversível é tão limitante para o paciente, impactando sua autoestima e seu relacionamento familiar e pessoal, que não vale a pena deixar o problema se agravar desse jeito. Caso haja sintomas, é importante que médico e paciente acompanhem a progressão da doença e decidam o momento mais apropriado para a remoção da catarata”.
Os sintomas mais comuns são: perda gradual da visão; objetos passam a ser vistos de forma embaçada, amarelada; à noite ou em ambientes mal iluminados, o paciente sente ainda mais dificuldade para enxergar; percepção de halos ao redor de luzes; ofuscamento e sensação de mal-estar em ambientes muito iluminados.

O governo quer toma lá dá cá, critica Lúcio Vieira Lima


Lúcio afirmou que, geralmente, esses encontros têm clima de ?contra partida?

Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Divulgação
A reunião da presidente Dilma Rousseff (PT) com alguns governadores nesta quinta-feira (30) foi criticada pelo deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB).
 De acordo com a coluna Radar Online, da revista Veja, Lúcio afirmou que, geralmente, esses encontros têm clima de “contra partida”. “Esses encontros dos governadores com os ministros da área econômica antes da reunião com Dilma, agora à tarde, já deram o tom da coisa. O governo quer toma lá dá cá.
Não tem nada de pacto governabilidade. Ou por acaso agora é o Joaquim Levy quem cuida de governabilidade?”, questionou.Lúcio e o irmão, Geddel Vieira Lima, fazem parte da ala do PMDB que defende o rompimento imediato da sigla com o Palácio do Planalto.

Americano com doença misteriosa passa mal com qualquer comida


Alex Visker, de 19 anos, se alimenta por meio de uma sonda ligada ao estômago; médicos ainda não descobriram a causa da alergia a comida

por
iG São Paulo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Reprodução/Daily Mail
Alex se alimenta por sonda há quatro anos. "Eu estou com fome e quero comida o tempo todo, mas eu sei que não vale a pena. Ela não vale minha vida. Eu me sinto feliz por estar vivo"
Um garoto americano de 19 anos tem uma condição de saúde rara que os médicos ainda não descobriram o que é. Segundo o jornal britânico DailyMail, Alex Visker é alérgico a proteínas e até mesmo um mísero pedaço de qualquer alimento o deixa com dor de estômago, fadiga, urticária, dor de cabeça e náusea intensa por dias.
Ele ainda pode ter um choque anafilático por causa da comida. Por conta disso, precisa ser alimentado por meio de uma sonda ligada diretamente no estômago.
"É difícil porque eu lembro como é o gosto da comida. A aparência do alimento e o cheiro, especialmente se for de alguma coisa que gosto, me deixa faminto. Mas eu não quero me sentir mal", , contou o jovem.
"Estou com fome e quero comida o tempo todo, mas sei que não vale a pena. Ela não vale minha vida. E eu me sinto feliz por estar vivo".
Alex não come alimentos sólidos há quatro anos, mas a condição de saúde já havia se manifestado mais cedo, quando ele era ainda um bebê. A mãe de Alex disse que ele sofreu com dores musculares e nos ossos durante o período de crescimento.
Os sintomas apresentados pelo garoto deixaram os médicos boquiabertos. Para melhorar os sintomas de Alex, os especialistas estão usando medicamentos para asma alérgica, antihistamínicos e outro para uma doença que deixa as pessoas mais propensas a coceiras, contrações intestinais e vermelhidão facial. Os medicamentos custam cerca de 7 mil dólares (R$ 23 mil) por mês.
Embora Alex tenha de receber alimento por meio de uma sonda, ele está começando a se sentir melhor, de acordo com o jornal. O jovem cozinha para os amigos e até leva a namorada para tomar sorvete. Segundo o DailyMail, o garoto não quer que ninguém se sinta mal ao comer na frente dele, só porque ele não pode fazer o mesmo.
"Eu lembro do gosto, e isso tem de ser suficiente", disse.

Contra estigma da deficiência, mulher com paralisia faz ensaio de lingerie


Pouco antes de se casar, americana que ficou paralisada do peito para baixo em acidente decidiu fazer um ensaio sexy contra o preconceito; veja as fotos

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iG São Paulo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Reprodução/Daily Mail
Rachelle que sofreu um acidente em sua despedida de solteira e ficou paralisada do peito para baixo posa de lingerie para tirar o estigma da doença
Rachelle Chapman de 29 anos sofreu uma lesão na medula espinhal, depois de ser empurrada de brincadeira em uma piscina na própria festa de despedida de solteira.
O acidente a deixou paralisada do peito para baixo. Desde então a americana quer “colocar uma cara diferente na deficiência”.
Rachelle contou em uma entrevista à revista americana People que, depois do acidente, sua autoestima baixou em razão de comentários maldosos escritos por estranhos na internet: “De repente eu percebi que pessoas me viam como ‘não-namorável’”.
Para mudar esta imagem e encorajar outras pessoas com deficiência, Rachelle fez um ensaio de lingerie, inclusive mostrando o catéter que terá de usar para o resto da vida.
"Eu tenho de aceitá-lo, e queria mostrar às pessoas que não é só porque você tem isso que você é isso. Ele não tem que ser o foco do que você é e da sua aparência”.

Rachelle que sofreu um acidente em sua despedida de solteira e ficou paralisada do peito para baixo posa de lingerie para tirar o estigma da doença. Foto: Reprodução/Daily Mail

Face anuncia drone gigante para levar internet a áreas remotas do planeta


O projeto está integrado na iniciativa Internet.org, através da qual o Facebook quer facilitar o acesso à internet nos países em desenvolvimento

por
Acorda Cidade
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Reprodução
A rede social Facebook anunciou nesta sexta (31.07) que construiu um drone gigante que pode voar a uma altura de até 27,5 quilômetros, para levar a internet a áreas remotas do planeta.
O veículo aéreo não tripulado, chamado Aquila, é alimentado por energia solar e pode permanecer no ar por um período de 90 dias.
O projeto está integrado na iniciativa Internet.org, através da qual o Facebook quer facilitar o acesso à internet nos países em desenvolvimento.
“Desde que lançamos a internet.org, a nossa missão tem sido encontrar formas para facilitar a conectividade entre mais de 4 bilhões de pessoas que não estão online”, afirmou a empresa em comunicado.
O Facebook indicou que as parcerias com operadoras móveis em 17 países no último ano facilitaram o acesso a serviços básicos de internet a mais de 1 bilhão de pessoas.
Para atingir o objetivo de levar internet a todos os cantos do planeta, o Facebook está trabalhando com drones, satélites, lasers e tecnologia terrestre.
Os investidores do Facebook anunciaram também hoje que descobriram uma forma de utilizar lasers para atingir velocidades de transmissão de dados dez vezes maiores do que os padrões atuais da indústria.

Cobrança extra na conta de luz dos continua em agosto, afirma Aneel


O sistema de bandeiras tarifárias permite a cobrança de um valor extra na conta de luz, de acordo com o custo de geração de energia

por
Agência Brasil
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Em agosto, os consumidores vão pagar novamente um adicional de R$ 5,50 a cada 100 quilowatts/hora (kWh) de energia consumidos.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta (31.07) que a bandeira tarifária vermelha estará em vigor no período.
O sistema de bandeiras tarifárias permite a cobrança de um valor extra na conta de luz, de acordo com o custo de geração de energia.
Em julho, a bandeira também foi vermelha, por causa do uso intenso da energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a gerada por usinas hidrelétricas.
Com as cores verde, amarela e vermelha, as bandeiras servem para indicar as condições de geração de energia no país. Se for um mês com poucas chuvas, os reservatórios das hidrelétricas estarão mais baixos, por isso, será necessário usar mais energia gerada por termelétricas.
A bandeira verde significa que os custos para gerar energia naquele mês foram baixos, portanto, a tarifa de energia não terá acréscimo. Se a conta de luz vier com a bandeira amarela, a tarifa de energia terá acréscimo de R$ 2,50 para cada 100 kWh consumidos.
Já a bandeira vermelha mostra que o custo da geração naquele mês está mais alto, com maior acionamento de termelétricas, e haverá adicional de R$ 5,50 a cada 100 kWh.
Segundo a Aneel, com o sistema de bandeiras tarifárias, o consumidor poderá identificar qual a bandeira do mês e reagir a essa sinalização com o uso inteligente da energia elétrica, sem desperdício.

Após veto da presidente, aposentados prometem fazer pressão


Dilma rejeita trecho da lei que concedia reajuste a benefícios acima do mínimo

Publicada  TRIBUNA DA BAHIA
Frustrados com o veto da presidenta Dilma Rousseff ao reajuste igual para todas as aposentadorias do INSS, os inativos prometem pressionar parlamentares para tentar derrubar a decisão da presidenta no Congresso. Ontem, foi publicada no Diário Oficial da União a lei que estende a política de valorização ao salário mínimo até 2019. A presidenta sancionou a medida, mas excluiu a parte do texto que ampliava a fórmula de reajuste acima da inflação para os aposentados que recebem mais que um salário mínimo (R$ 788).
Desta forma, os aposentados que recebem o piso vão ter a remuneração reajustada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, mais a variação do PIB de dois anos anteriores. Já os que ganham acima do mínimo — cerca de 9,7 milhões — vão ter a correção somente pelo INPC.
A presidenta justificou a decisão alegando que a Constituição proíbe a indexação de benefícios ao salário mínimo. “Ao realizar vinculação entre os reajustes da política de valorização do salário mínimo e dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS, as medidas violariam o disposto no Art. 7o, inciso IV, da Constituição”, alegou a presidenta no veto.
Segundo o advogado Roberto Carvalho, presidente do Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev), a Constituição veda a indexação de correções ao mínimo para garantir a valorização real do piso nacional.
“De fato, o Artigo 7º da Constituição Federal veda que o mínimo seja usado como indexador para qualquer índice de correção monetária. O objetivo é melhorar o piso nacional como forma de distribuir renda”, explica.
Ele lembra, entretanto, que a principal razão do veto foi fiscal, e não jurídica. “Ela usou argumento jurídico como maneira de sair de uma forma mais elegante deste problema”, afirma.
Congresso Nacional volta do recesso na próxima segunda-feria, mas o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados da CUT, Epitácio Epaminondas, o Luizão, reconhece que será difícil reverter a decisão de Dilma. “O idoso continua sendo a pessoa que não é ouvida, uma categoria invisível”, reclama.
Estudo aponta achatamento de faixas 
Segundo um estudo feito pela Confederação Brasileira de Aposentados (Cobap), a diferença entre os reajustes concedidos aos aposentados que ganham o mínimo e os que recebem acima deste valor é de 84% desde 1994.
Segundo a entidade, essa defasagem promove o achatamento das faixas salariais e empurra, a cada ano, milhares de aposentados para a faixa que recebe o mínimo. De acordo com o estudo, 350 mil aposentados passaram a receber o mínimo em 2014.
Roberto Carvalho, do Ieprev lembra que não é correto afirmar que as aposentadorias acima do mínimo estão estagnadas. “Elas estão sendo corrigidas pelo INPC, mas não há aumento real. O governo acha isso bom, alega que a diferença entre os pobres e ricos está diminuindo”, afirma.
Hoje em dia, 9,7 milhões de segurados têm benefícios superiores ao mínimo de R$ 788. Por outro lado, são 22,5 milhões de aposentados e pensionistas recebendo apenas o piso nacional por mês.

Dirigir por faixas exclusivas de ônibus passa a ser uma infração gravissíma


Motorista pode ter o veículo apreendido, perder 7 pontos na carteira de habilitação e pagar multa de R$ 574

por
iG São Paulo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
A partir desta sexta (31.07), o motorista que for pego dirigindo em corredores de transporte coletivo, nos horários proibidos, pode ter o veículo apreendido, perder 7 pontos na carteira de habilitação e pagar multa de R$ 574.
A mudança no Código de Trânsito Brasileiro foi publicada nesta sexta no Diário Oficial da União e vale para todo o País.
Antes da lei entrar em vigor, o tráfego na faixa exclusiva era considerado infração leve, nos corredores à direita, e grave, nos corredores à esquerda. Nenhum dos casos previa a apreensão do veículo.

Manifestantes acampam em frente à casa de Cunha e pedem impeachment


Os manifestantes pedem que o deputado coloque em pauta os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff

por
Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Integrantes do Movimento Brasil Livre estão acampados em frente à residência oficial do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Os manifestantes pedem que o deputado coloque em pauta os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O grupo protocolou um pedido de impeachment no dia 27 de maio.
“Agora estamos aqui para exigir que ele coloque para votar esse pedido logo após o final do recesso [parlamentar]”, disse Fernando Silva, coordenador nacional do movimento.
Na manhã desta sexta (31.07), quando Cunha deixou sua casa em direção ao aeroporto, os manifestantes gritaram: “Ô Cunha, não me enrola, bota o impeachment para ela ir embora”.
Até o momento, foram protocolados 13 pedidos na Câmara. Na semana passada, o deputado solicitou aos autores que reformulassem os documentos de acordo com os requisitos do regimento da Câmara, para que pudessem ser apreciados pela Mesa Diretora.
Questionado sobre a devolução dos pedidos para que sejam corrigidos os erros, Cunha argumentou que fez o que entendeu que deveria ser feito.
O deputado  já disse que, embora tenha anunciado o rompimento com o governo federal, analisará os pedidos com base em fundamentos legais.
Os cerca de 30 manifestantes estão se revezando em seis barracas e pretendem ficar acampados até a próxima terça-feira (04.08).
“Conseguimos falar com ele [Eduardo Cunha] na própria quarta -feira (29.07), quando ele deu justificativas de que está analisando todos os pedidos juridicamente. Mas nós queremos uma resposta mais enfática, uma resposta que satisfaça de fato a vontade das ruas”, disse Fernando Silva.
Ministros e líderes do governo têm dito que não existem razões para um possível impeachment da presidente. Em entrevistas, a presidente disse que não teme o impeachment por entender que não há “base real” para um eventual processo. Dilma afirmou, ainda, considerar que o assunto tem caráter de luta política contra seu governo.

Manifestantes acampam em frente à casa de Cunha e pedem impeachment


Os manifestantes pedem que o deputado coloque em pauta os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff

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Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil
Publicada em  TRIBUNA DA BAHIA
Integrantes do Movimento Brasil Livre estão acampados em frente à residência oficial do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Os manifestantes pedem que o deputado coloque em pauta os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O grupo protocolou um pedido de impeachment no dia 27 de maio.
“Agora estamos aqui para exigir que ele coloque para votar esse pedido logo após o final do recesso [parlamentar]”, disse Fernando Silva, coordenador nacional do movimento.
Na manhã desta sexta (31.07), quando Cunha deixou sua casa em direção ao aeroporto, os manifestantes gritaram: “Ô Cunha, não me enrola, bota o impeachment para ela ir embora”.
Até o momento, foram protocolados 13 pedidos na Câmara. Na semana passada, o deputado solicitou aos autores que reformulassem os documentos de acordo com os requisitos do regimento da Câmara, para que pudessem ser apreciados pela Mesa Diretora.
Questionado sobre a devolução dos pedidos para que sejam corrigidos os erros, Cunha argumentou que fez o que entendeu que deveria ser feito.
O deputado  já disse que, embora tenha anunciado o rompimento com o governo federal, analisará os pedidos com base em fundamentos legais.
Os cerca de 30 manifestantes estão se revezando em seis barracas e pretendem ficar acampados até a próxima terça-feira (04.08).
“Conseguimos falar com ele [Eduardo Cunha] na própria quarta -feira (29.07), quando ele deu justificativas de que está analisando todos os pedidos juridicamente. Mas nós queremos uma resposta mais enfática, uma resposta que satisfaça de fato a vontade das ruas”, disse Fernando Silva.
Ministros e líderes do governo têm dito que não existem razões para um possível impeachment da presidente. Em entrevistas, a presidente disse que não teme o impeachment por entender que não há “base real” para um eventual processo. Dilma afirmou, ainda, considerar que o assunto tem caráter de luta política contra seu governo.

O Projeto Torta na Praça, chega a sua terceira edição mostrando que veio para ficar!


O Projeto acontece na Praça Olinto Leone
Para quem pode e gosta de se deliciar com doces, uma boa opção é o Projeto Torta na Praça que oferece uma variedades de tortas doces e salgadas, além de sucos de vários sabores, para o deleite dos amantes de uma boa sobre mesa. O projeto está na sua terceira edição e acontece nas últimas sexta-feiras de cada mês na Praça Olinto Leone no centro de Itabuna.
O projeto é coordenado pelos voluntários sociais do Instituto Luz do Novo Mundo, uma organização independente, que luta pelos mais necessitados e em vulnerabilidade social.


Além do projeto Torta na Praça, o Instituto também realiza eventos, faz campanhas de arrecadação de doações dentre outras ações. Está previsto ainda para este mês, o evento intitulado "Sabores do Inverno" que vai acontecer numa casa de eventos na J. S. Pinheiro no dia 22.
Cerca de vinte pessoas, fazem parte como voluntários sociais da instituições, que dedicam parte do seu tempo para ajudar o próximo.
O resultado das vendas das tortas, será revertido integralmente para as ações sociais do Instituto.
Parte do Grupo que trabalho na última edição.
Matéria: Ari Rodrigues
Fotos: Jussara Rodrigues