Sem água, sem asfalto, sem escola.
(Globo) Empenhada em priorizar uma agenda positiva em meio à crise política e
às revelações da Operação Lava-Jato, a presidente Dilma Rousseff
entrega nesta sexta-feira, em Maricá, no Grande Rio, dois conjuntos
habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida cujas obras, já
atrasadas um ano e meio, e que foram terminadas às pressas. Nesta
quinta-feira, as 2.932 unidades divididas em dois condomínios não tinham
água e luz. Além disso, os imóveis visitados pelo GLOBO ficam em
bairros que não têm infraestrutura básica, como saneamento.
Os conjuntos, batizados com nomes de guerrilheiros que lutaram contra
a ditadura, custaram R$ 195 milhões. A solenidade de entrega das
chaves, que terá a presença do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e
do prefeito Washington Quaquá (PT), será no condomínio Carlos
Marighella, em Itaipuaçu. Em frente, onde deveria estar creche, posto de
saúde e escola — contrapartida da prefeitura no convênio federal — só
há um terreno vazio.
Ontem, operários corriam com os últimos preparativos para receber
Dilma: pintura de canteiros, limpeza de terrenos baldios e coleta de
lixo. Não havia água nas torneiras nem para os funcionários da
prefeitura que trabalhavam. Nas proximidades, era possível ver ruas
asfaltadas pela metade. Não havia calçadas e meio-fio. Em Itaipuaçu, só a
via principal, por onde vão passar as autoridades, tem pavimentação
completa.
Moradora da região há 10 anos, a auxiliar de produção Meire Ribeiro
da Silva, de 42 anos, empurrava um carrinho de mão com dois galões de
água. A filha Camile, de 12 anos, tentava equilibrar cinco garrafas PET.
Sob o sol forte, as duas caminhavam em direção à bomba de um poço
artesiano clandestino.
Empenhada em priorizar uma agenda positiva em meio à crise política e
às revelações da Operação Lava-Jato, a presidente Dilma Rousseff
entrega nesta sexta-feira, em Maricá, no Grande Rio, dois conjuntos
habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida cujas obras, já
atrasadas um ano e meio, e que foram terminadas às pressas. Nesta
quinta-feira, as 2.932 unidades divididas em dois condomínios não tinham
água e luz. Além disso, os imóveis visitados pelo GLOBO ficam em
bairros que não têm infraestrutura básica, como saneamento.
Os conjuntos, batizados com nomes de guerrilheiros que lutaram contra
a ditadura, custaram R$ 195 milhões. A solenidade de entrega das
chaves, que terá a presença do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e
do prefeito Washington Quaquá (PT), será no condomínio Carlos
Marighella, em Itaipuaçu. Em frente, onde deveria estar creche, posto de
saúde e escola — contrapartida da prefeitura no convênio federal — só
há um terreno vazio.
Ontem, operários corriam com os últimos preparativos para receber
Dilma: pintura de canteiros, limpeza de terrenos baldios e coleta de
lixo. Não havia água nas torneiras nem para os funcionários da
prefeitura que trabalhavam. Nas proximidades, era possível ver ruas
asfaltadas pela metade. Não havia calçadas e meio-fio. Em Itaipuaçu, só a
via principal, por onde vão passar as autoridades, tem pavimentação
completa.
Moradora da região há 10 anos, a auxiliar de produção Meire Ribeiro
da Silva, de 42 anos, empurrava um carrinho de mão com dois galões de
água. A filha Camile, de 12 anos, tentava equilibrar cinco garrafas PET.
Sob o sol forte, as duas caminhavam em direção à bomba de um poço
artesiano clandestino.
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