terça-feira, 30 de outubro de 2012

Relíquias de Tom Jobim são reunidas em exposição


Flora Rodriguez A TARDE

  • Ana Lontra Jobim / Divulgação
    Fotos e objetos do maestro ganham espaço no Jardim Botânico
Por mais reservadas que possam ter sido algumas passagens da vida de Tom Jobim, as relíquias do maestro saem do anonimato para serem compartilhadas com o público. Sob a curadoria de Paulo e Elianne Jobim, filho e nora do compositor, o Instituto Antônio Carlos Jobim inaugura nesta terça-feira, 30, na sede do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, a mostra Tom Jobim - Música e Natureza, com fotos, manuscritos e partituras que retratam os momentos mais marcantes da trajetória de Tom.
Além do famoso piano de armário, a exposição apresenta objetos pessoais de Jobim, como o inseparável chapéu e a caixa de pios de pássaros. É a primeira vez que os itens serão apresentados ao público.
Com objetos que até o filho desconhecia, alguns cadernos de estudos, fotos e rascunhos de composições formam ambientes que se dividem entre o caseiro e o  trabalho, com  trilha sonora selecionada para despertar no visitante um sentimento por quem compôs canções emblemáticas, como Corcovado (1960), Samba do Avião (1962), Wave (1967), Matita Perê (1970),  e Garota de Ipanema (1963).
História e parcerias - A exposição, que vai ocupar 190 m² do Instituto Antonio Carlos Jobim, oferece ao público a chance de conhecer mais sobre a história pessoal do artista e suas obras e reflexão sobre a criação musical do carioca, contextualizando a cultura e a época na qual ele viveu.
Autor de 14 discos solos e 25 outros álbuns em parceria com Frank Sinatra, Elis Regina, Dorival Caymmi e outros, o inventor da bossa nova e expressivo compositor da música popular brasileira faleceu dia 8 de dezembro de 1994, em Nova York, nos Estados Unidos.

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