sexta-feira, 26 de julho de 2024

Jornada de Lutas do MST cobra Reforma Agrária para produção de alimentos saudáveis

 


Jornada de Lutas do MST cobra Reforma Agrária para produção de alimentos saudáveis

Mobilizações em todo o país acontecerão entre os dias 23 e 27 de julho, na semana do trabalhador e da trabalhadora rural

Com o lema “Para o Brasil alimentar, Reforma Agrária Popular”, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza nesta semana, entre os dias 23 e 27 de julho, um conjunto de ações na Jornada Nacional por Alimento Saudável e Reforma Agrária. A iniciativa acontece no marco do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural e do Dia Internacional da Agricultura Familiar, ambos comemorados na próxima quarta-feira (25/7).


A Jornada, que ocorrerá em 24 estados onde o MST está organizado, reafirma a Reforma Agrária como uma política fundamental para combater a fome, mas que necessita de investimento público. Por isso, as ações denunciam o orçamento abaixo do necessário para agricultura familiar e camponesa, enquanto o agronegócio recebe grandes volumes de investimentos. 


O Plano Plano Safra 2024/2025, dirigido ao agronegócio, e o Plano Safra da Agricultura Familiar, liberou R$ 475 bilhões em crédito, sendo R$ 400,58 bilhões para os grandes empresários e apenas R$ 74,98 bilhões para os pequenos agricultores.


É neste cenário desigual, no ponto de vista do investimento público, que a Jornada posiciona, através da luta, temas fundamentais para fortalecer a produção de alimentos saudáveis no país. O acesso à terra é uma das pautas centrais, e cobra a garantia do assentamento a todas as famílias acampadas, além de realizar o cadastramento até dezembro de 2024 e o acesso a um fomento inicial/emergencial para a produção de alimentos das mesmas. O MST contabiliza o número de mais de 60 mil famílias acampadas em todo o país.


Em síntese, outra pauta da Jornada está no campo do fortalecimento da produção de alimentos saudáveis, a partir da liberação de crédito, garantindo o acesso de todas as famílias assentadas ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) A, de maneira permanente e contínua. Ainda nesta pauta, o Movimento Sem Terra cobra a ampliação do orçamento nacional para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). 


Por fim, no campo dos direitos básicos, a Jornada cobra também a garantia de recursos para construção de moradias nos assentamentos, levando em consideração, que atualmente existe um déficit de 100 mil novas casas para serem construídas e 400 mil moradias para reforma. Já na educação, os Sem Terra cobram também a liberação de recurso no valor de 120 milhões para o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). O valor será direcionado para 78 cursos já aprovados pelo programa. 



Mais informações

(11) 99708-5514 - Lays Furtado

(73) 99958-3842 - Wesley Lima

Assessoria de Imprensa



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