segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Veja 6 dicas de como manter a vida financeira saudável, morando junto


Alugar ou comprar um imóvel? Como serão administradas as contas da casa? Como dividir as despesas?

por
Caio Costa e Mari Pereira - Blog Morando Junto
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Divulgação / Ilustração
Quando um casal decide morar junto ou casar começam inúmeros questionamentos, dentre eles, relacionados às questões financeiras, que se não administradas adequadamente podem, inclusive, levar à relação a amargar saldo negativo.
Alugar ou comprar um imóvel? Como serão administradas as contas da casa? Como dividir as despesas? O que pode inicialmente parecer uma dor de cabeça, quando planejado e conversado, o orçamento financeiro do casal não se torna motivo de conflitos, mas uma possibilidades para construir uma vida financeira saudável.

Planejar juntos como investir, o quanto economizar, o que e quando comprar são alguns dos aspectos fundamentais para manter equilibrada a vida financeira do casal.

Confira as 6 dicas do jovem casal, Caio Costa e Mari Pereira, em como administrar as finanças, morando junto:

1 - Procurar novas formas de investimento: Aplicar parte do dinheiro em outras formas de investimento pode ser uma boa oportunidade para impulsioná-lo, muito mais do que em uma conta poupança e desta maneira comprar ou dar uma boa entrada na aquisição da casa própria.
Foi desta maneira que o casal do Blog Morando Junto conseguiu realizar este sonho "Quando entrei para o meu primeiro estágio decidi que parte do dinheiro que eu ganhasse, investiria Bolsa de Valores. A Mari gostou da ideia e também começou a juntar dinheiro para investir. Estudamos muito e conseguimos impulsionar um dinheiro que não esperávamos", diz Caio Costa.

2 - Tenha objetivos para seu investimento: Para juntar dinheiro é preciso ter um objetivo. Seja para uma viagem, a troca do carro ou para comprar uma casa.
Coloque uma meta, que nada mais é que o objetivo com data. Desta maneira é possível estimar quanto tempo será gasto e quanto dinheiro deverá ser economizado e/ou investido para atingir tal obejtivo.

3 - Centralizar em uma pessoa a administração das contas: Buscar a pessoa do relacionamento que seja mais organizada para cuidar das finanças, mas sempre contando com a ajuda do parceiro.
"Eu sou o mais organizado, por isso, as finanças da casa ficam sob minha responsabilidade, mas a Mari ajuda no planejamento das compras, viagens etc", afirma Caio.

4 - Continuar investindo quando está morando junto: Não contar apenas com uma fonte de renda, ter investimentos em diferentes aplicações é uma alternativa e sugestão do casal.
"Nós investimos em diferentes tipos de aplicações. Temos dinheiro na poupança, no fundo de renda fixa, em ações e para especulação (mercado futuro e trade de ações). Antes de morarmos juntos conseguíamos juntar até 25% da renda para investimentos. No entanto, como estamos comprando algumas coisas para a casa, reduzimos para 10%. Todo lucro gerado é reinvestido. Hoje temos novos objetivos para juntar dinheiro. Agora planejamos trocar de carro e fazer uma grande viagem."

5 - Como lidar com os gastos: Planejar juntos o que gastar e monitorar os gastos são aspectos fundamentais para saber lidar com as despesas inesperadas, que é certamente uma das principais dificuldades para administrar as finanças da casa.
"Uma das maiores dificuldades é ter que lidar com o inesperado, ou seja, quando vem alguma despesa que a gente não tinha planejado. Por isso, procuramos ter uma reserva para atender essas emergências e quando isso acontece evitamos os gastos extras, por exemplo, com as saídas. Por falar em lazer, separamos normalmente de 20% a 25% do que temos para os passeios, viagens, jantares etc", explica Caio.

6 - Não gastar mais do que tem: Cartões de crédito e parcelamentos a perder de vista são sempre vilões para quem quer manter uma vida financeira saudável.
"Optamos por ter um único cartão, evitamos fazer dívidas e se não for possível comprar à vista, fazemos com o menor número de parcelas. O grande segredo é não dar o passo maior que a perna, planejar o que vamos gastar juntos e monitorar para que a situação não saia do controle", finaliza Caio.

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