segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Cunha diz que esta semana analisará os pedidos de impeachment de Dilma


Segundo Cunha, há entre 10 e 15 pedidos aguardando avaliação, e "alguns deles" devem passar pelo crivo do presidente da Câmara já nos próximos dias

por
Agência Globo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Na semana passada, Cunha havia dito a integrantes da oposição que não daria prosseguimento aos pedidos
Na semana passada, Cunha havia dito a integrantes da oposição que não daria prosseguimento aos pedidos
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou nesta segunda-feira, que irá começar a despachar os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff nesta semana.
Na semana passada, Cunha havia dito a integrantes da oposição que não daria prosseguimento aos pedidos. Mas, publicamente, negou ter tomado uma decisão e disse que despacharia "no tempo devido".
— Eu recebo os pedidos de pedido de processo. Cabe a mim despachar se aceita ou não aceita. Se aceitasse, teria uma comissão especial com seu rito próprio. Se não aceitar, cabe recurso. Essa semana eu já começo a despachar — disse.
Ele também abordou o ajuste fiscal do governo e voltou a dizer que acha difícil que a CPMF passe no Congresso e que o governo deve cortar despesas:
— O governo precisa ter a consciência de fazer o ajuste fiscal correto. O ajuste fiscal de verdade é o corte de despesas e não impor à sociedade mais despesas — afirmou após participar da abertura do seminário "Rede legislativa de rádio e TV Digital no interior do Brasil", na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Ao ser perguntado sobre o que achava do apetite do PMDB sobre a reforma ministerial, Cunha respondeu que estava "absolutamente sem apetite".
— Estão oferecendo peixe para quem quer comer. E não é o caso, não é uma coisa partidária. Defendo a redução de ministérios, sim. Mas mesmo aqueles que defendem a governabilidade, já que a presença do PMDB no governo não sou eu que defendo, eu defendo que o PMDB saia do governo, tem que entender que há uma redução e que não tem que se condicionar qualquer tipo de ministério a apoio.

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