sábado, 29 de novembro de 2014

Harmonização de pratos e vinhos


 
 
A escolha do tipo de alimento com que se possa combinar os distintos vinhos é muito importante para extrair o melhor de ambos
Um queijo roquefort combina com vinhos muito aromáticos que realcem o queijo. As carnes vermelhas casam perfeitamente com vinhos complexos e maduros. As carnes brancas vão com vinhos tintos sem muita complexidade e estrutura ou com vinhos brancos complexos e estruturados que tenham estagiado em barricas. Para as saladas, vinhos brancos aromáticos e sutis. Os peixes ou embutidos de sabores e aromas mais intensos combinam com vinhos mais estruturados, intensos de aroma, de textura gulosa e aveludados.
Muitos me perguntam qual é o segredo para lograr uma combinação perfeita entre os alimentos e o vinho.
A resposta é simples: o segredo é subjetivo de cada pessoa e gosto, seu gosto pessoal e ânimo; são coisas que influenciam na harmonização. Existe harmonização por semelhança, por contraste, por zonas ou regiões de acordo a um prato e um vinho típico da mesma zona, conhecida como harmonização cultural. Mas temos de avaliar o alimento e o vinho para que, juntos, se completem e expressem sua máxima plenitude e harmonia.
A harmonização
Chamamos de harmonização a combinação dos alimentos com os vinhos. O tipo de alimentos com que se possam combinar um vinho é indispensável para ter harmonia entre os sabores da bebida e os da comida. Também a forma de preparo, o tipo de cocção, a textura e o aroma dos pratos definirão na decisão de qual vinho eleger para acompanhar os alimentos. A harmonização pode ser de três tipos:
Por semelhança – Os sabores do vinho e dos alimentos são parecidos, portanto, reforça a gama de ambos os sabores. Por exemplo: um alimento leve intensifica o sabor de um vinho leve e vice-versa. Os vinhos doces servidos com tortas de fruta fazem uma harmonização por semelhança.
Por contraste – A intensidade dos sabores do vinho e dos alimentos é distinta. Um bom contraste permite ressaltar um dos dois ou enfrentá-los, se bem que ambos têm muito caráter. É o caso dos queijos fortes, como o Roquefort, que necessitam vinhos tintos com muita robustez com os da Rioja, Penedés, Burdeos ou Borgonha. Porém é importante cuidar bem do tipo de contraste, porque um alimento muito poderoso pode apagar por completo um vinho leve, e um vinho de grande caráter matará por completo um alimento muito delicado.
Existem diferentes maneiras de buscar a união entre o vinho e os alimentos. Pode ser que você prefira o semelhante ou que escolha o contraste entre os sabores. Vale a pena provar estas duas combinações, mas também se pode conseguir excelentes resultados, quebrando regras e paradigmas.
Harmonização cultural – A harmonização cultural se dá por uma tradição. Não se avalia se um prato harmoniza por semelhança ou por contraste, e sim se aquele alimento e aquela bebida fazem parte de algo regional, passando a uma harmonização cultural.
Dois dos exemplos mais clássicos desse tipo de harmonização são “foie gras com sauternes” ou “caviar com champagne”.
Toda semana, promovemos jantares harmonizados. Basta entrar em contato por Instagram ou meu WhatsApp, sempre à sua disposição.
Ótimo fim de semana e muito sabor e vinhos a todos!
Wanderson Brasil, Eno-Sommelier
Instagram: @wandersonbrasil
WhatsApp: (62) 8193-9608
Apoio:
La Bona Paella Restaurante Espanhol
Rua 30, nº 177, Setor Marista, Goiânia
Reservas: (62) 3548 1271 ou
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