Eletrosul planeja instalar microusinas solares nas coberturas das sedes regionais
Usina conta com mais de 4,1 mil painéis e gera energia para cerca de 540 residências
Foto:
Daniel Conzi / Agencia RBS
Karine Wenzel
Cerca de 540 residências de Florianópolis já estão recebendo a
energia elétrica que é gerada através da usina fotovoltaica instalada na
sede da Eletrosul, na Capital. Inaugurada nesta sexta-feira, a Usina
Megawatt Solar, conta com mais de 4,1 mil painéis e constitui a maior
usina de energia solar integrada a um edifício da América Latina, com
potência instalada de 1 megawatt-pico (MWp).
O presidente da Eletrosul, Eurides Mescolotto, ressalta que já está em estudo a instalação de microusinas solares na cobertura das sedes regionais da Eletrosul e uma delas seria em Campos Novos, no Planalto Sul de SC. Mescolotto acrescenta que o primeiro leilão de venda da energia gerada na usina fotovoltaica irá acontecer em agosto. Em relação ao leilão de reserva que acontece em outubro, o presidente afirmou que ainda estão estudando se irão cadastrar projetos solares.
O custo mais alto ainda é um dos principais obstáculos para a disseminação das usinas solares, mas conforme o presidente da Eletrosul, a expectativa é que daqui alguns anos ela se torne mais viável financeiramente, assim como ocorreu com a eólica. Para o coordenador do Projeto Megawatt Solar, Rafael Takasaki, é necessário, além de produzir equipamentos no país, melhorar a eficiência dos módulos para tornar essa energia mais barata.
Alemanha negocia mais 160 milhões de euros com a Eletrosul
O Projeto Megawatt Solar teve uma parceria com o governo da Alemanha, país que detém um terço do mercado mundial de energia solar. O banco de fomento alemão KfW financiou o empreendimento — o investimento total foi de R$ 9,5 milhões. E não para por aí. Eles estão negociando mais 160 milhões de euros, cerca de R$ 480 milhões, para novos projetos de geração eólica, fotovoltaica e hidrelétrica com a Eletrosul. Além disso, está em estudo a utilização de biogás.
— Queremos replicar experiências como a Usina Megawatt Solar. O Brasil tem muito potencial para a energia eólica — defende o gerente de projetos do KfW para América Latina, Karim ould Chih.
O executivo acrescenta que os principais obstáculos para geração de energia limpa no país são regulação, financiamento a longo prazo e conhecimento para implantação de grandes projetos. Conforme Chih, o banco já destinou cerca de 1 bilhão de euros (R$ 3 bilhões) para projetos de geração de energia em solo brasileiro.
Para Kordula Mehhart, conselheira da Cooperação alemã para o Desenvolvimento Sustentável, o Brasil tem enorme vantagem em relação às condições climáticas alemãs para geração de energia solar, mas tem o impasse econômico.
— Na Alemanha tem muita subvenção para geração de energia solar, no Brasil ainda é muito focado no que é economicamente mais viável — avalia.
O presidente da Eletrosul, Eurides Mescolotto, ressalta que já está em estudo a instalação de microusinas solares na cobertura das sedes regionais da Eletrosul e uma delas seria em Campos Novos, no Planalto Sul de SC. Mescolotto acrescenta que o primeiro leilão de venda da energia gerada na usina fotovoltaica irá acontecer em agosto. Em relação ao leilão de reserva que acontece em outubro, o presidente afirmou que ainda estão estudando se irão cadastrar projetos solares.
O custo mais alto ainda é um dos principais obstáculos para a disseminação das usinas solares, mas conforme o presidente da Eletrosul, a expectativa é que daqui alguns anos ela se torne mais viável financeiramente, assim como ocorreu com a eólica. Para o coordenador do Projeto Megawatt Solar, Rafael Takasaki, é necessário, além de produzir equipamentos no país, melhorar a eficiência dos módulos para tornar essa energia mais barata.
Alemanha negocia mais 160 milhões de euros com a Eletrosul
O Projeto Megawatt Solar teve uma parceria com o governo da Alemanha, país que detém um terço do mercado mundial de energia solar. O banco de fomento alemão KfW financiou o empreendimento — o investimento total foi de R$ 9,5 milhões. E não para por aí. Eles estão negociando mais 160 milhões de euros, cerca de R$ 480 milhões, para novos projetos de geração eólica, fotovoltaica e hidrelétrica com a Eletrosul. Além disso, está em estudo a utilização de biogás.
— Queremos replicar experiências como a Usina Megawatt Solar. O Brasil tem muito potencial para a energia eólica — defende o gerente de projetos do KfW para América Latina, Karim ould Chih.
O executivo acrescenta que os principais obstáculos para geração de energia limpa no país são regulação, financiamento a longo prazo e conhecimento para implantação de grandes projetos. Conforme Chih, o banco já destinou cerca de 1 bilhão de euros (R$ 3 bilhões) para projetos de geração de energia em solo brasileiro.
Para Kordula Mehhart, conselheira da Cooperação alemã para o Desenvolvimento Sustentável, o Brasil tem enorme vantagem em relação às condições climáticas alemãs para geração de energia solar, mas tem o impasse econômico.
— Na Alemanha tem muita subvenção para geração de energia solar, no Brasil ainda é muito focado no que é economicamente mais viável — avalia.
DIÁRIO CATARINENSE
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