sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
PIB de Dilma é o segundo pior desde Getúlio Vargas
Em levantamento do Achados Econômicos sobre os últimos 84 anos, média de 2% de crescimento só é melhor que a do governo Collor.
por Marlos Ápyus / BLOG IMPLICANTE
O IBGE divulgou nesta quinta-feira o crescimento do PIB brasileiro em 2013: 2,3%. Com isso, Dilma
Roussef fecha o seu terceiro ano de administração com média de crescimento anual
de 2%, número que torna a sua gestão a pior economicamente desde o governo de Fernando Collor,
quando o Brasil recuou 1,3% ao ano.
De acordo com gráfico elaborado pelo blog Achados
Econômicos, a média de crescimento do governo Dilma, com exceção de Collor, é
menor do que as registradas nas gestões de todos os presidentes que o Brasil
teve nos últimos 84 anos.
Mas os números ruins não são surpresa. O governo
da presidente já havia registrado o pior desempenho da indústria desde a era Collor,
apresentando recuo de 0,3% ao ano e avançando menos que outros países
emergentes, como China, Coréia do Sul e México. O comércio também seguiu essa
tendência, crescendo apenas 4,3% em 2013, o menor número desde 2003, quando o setor registrou queda de
3,7%.
O modelo seguido por Dilma, que aposta na
intervenção dura do estado na economia, anda desagradando até mesmo os especialistas que defendem essa
cartilha. Para alguns economistas, o governo deveria mudar de estratégia, adotando um modelo baseado no investimento.
Nessa quinta-feira, o Estadão, em uma estranha
manchete, chamou a economia brasileira de a
terceira melhor do mundo em 2013. O golpe era perceptível no primeiro
parágrafo, quando se confessou que não só estavam sendo considerados os dados de
apenas 13 nações, mas que este punhado havia sido selecionado pelo próprio IBGE.
O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística é o mesmo que vem manipulando números para dar ao governo bons resultados em
desemprego.
Em dezembro passado, Mantega prometeu não mais
fazer a tal “contabilidade criativa” que vinha adiando ajustes das passagens de ônibus em São Paulo,
segurando o preço da gasolina e levando a Petrobras a perder valor de mercado, entre outros percalços. Pelo visto,
ainda não começou a cumprir a promessa, deixando no ar a pergunta: como estariam
esses péssimos números sem tanta maquiagem?
FAMÍLIA É CONSTRANGIDA AO ABRIR CONTA POUPANÇA COM MOEDAS DE R$ 0,50 E R$ 1,00
PIMENTA NA MUQUECA
“Um funcionário começou a fazer graça, falando com colega: aí, você agora vai ter que ficar contando moedinha de cinco centavos. Isso foi um constrangimento”, disse Helenício Pereira ao PIMENTA.
Joana Angélica, mãe da garota de 16 anos, acompanhou os dois na ida ao banco e disse ter ficado chateada com a situação. “As pessoas [outros clientes] estavam vendo o que fazíamos. Se eu soubesse [que iria acontecer isso], tinha ido em outro banco”.
A mãe da adolescente disse que a filha, portadora de deficiência, está no primeiro ano do Ensino Médio. Os pais decidiram fazer uma poupança para pagar despesas com a formatura da adolescente. O dinheiro foi levado para a agência em sacola plástica. “Ele [o funcionário] está ali para nos atender, não para gozar da nossa cara”, afirma Joana, indignada.
Diante da cena, Joana disse ter pensado em levantar, o saco de moedas e ir embora com o esposo e a filha. Os funcionários teriam informado ainda que seria necessário R$ 300,00 para abertura de poupança. A conta acabou aberta com valor inicial de R$ 200,00.
OUTRO LADO
O gerente da agência, Paulo Henrique Silva, disse que desconhecia o ocorrido. “Vou apurar o fato porque não chegou nada ao nosso conhecimento. Se isso aconteceu, teremos que realizar ação corretiva”, ressaltou. O gerente informou ainda que não há “valor mínimo para abertura de conta”.
Paulo Henrique revelou-se surpreso com o caso e disse que a sua agência é reconhecido pelo bom atendimento. “Abrimos mais de 500 novas contas em dois meses”, observou, complementando que este número é geralmente conquistado por uma agência nova em seis, oito meses após a sua abertura. A agência Rio Cachoeira foi aberta em dezembro, no antigo Hiper Messias.
No AC, vereadora customiza fusca com sombrinha de frevo
'Eu gosto é de chamar atenção", diz Roselane Jardim.
Carro tem as cores da sombrinha usada pela vereadora.
Tácita Muniz
Do G1 AC
Vereadora estampou sombrinha em seu fusca (Foto: Duaine Rodrigues /G1)
Marca registrada da vereadora de Rio Branco,
Roselane Jardim (PRP), a sombrinha de frevo, companheira inseparável
dela, estampa agora também o seu fusca, ano 1983. O carro ganhou as
cores do acessório depois que a parlamentar, que ia ao trabalho
diariamente de bicicleta, recebeu a recomendação para se vestir com mais
formalidade para acompanhar as sessões na Câmara. Ela atendeu o pedido.
Deixou a bicicleta e a sombrinha em casa, trocou as malhas pelo
terninho, mas personalizou o carro para não perder sua identidade.
Roselane é conhecida por usar sombrinha de
frevo enquanto anda de bicicleta
(Foto: Roselane Jardim/ Arquivo pessoa)
"Para vir de bicicleta ficou mais difícil por conta dos trajes que
devem ser mais sociais. E seria até ridículo eu sair toda 'arrumadona'
de bicicleta. Não há necessidade disso. Eu gosto é de chamar a atenção
das pessoas, de estar no meio do público e acredito que assim é uma
maneira divertida de ter contato com o povo", ressalta.frevo enquanto anda de bicicleta
(Foto: Roselane Jardim/ Arquivo pessoa)
Adotada há três anos, a sombrinha de frevo, um dos principais símbolos do Carnaval de Pernambuco, é usada por ela como ornamento para cumprir a mesma missão: animar o público e também protegê-la do sol. "Usei primeiro pra proteger do sol e depois percebi que as pessoas riam com isso. E pensei: 'está tudo certo', porque sorrir faz bem", avalia.
A vereadora também ressalta que está em uma fase muito boa e que tenta transmitir isso através da ideia que teve em customizar o veículo. "Quando eu saía de bicicleta e com o sombrinha, eu percebi que divertia as pessoas e elas se aproximavam de mim. Quando tive a ideia trouxe um pouco do meu passado, porque o fusca foi o meu primeiro carro. E fiz essa brincadeira. Tem dado certo, as pessoas me param e tiram fotos e buzinam. Já recebi até proposta de venda, R$ 6 mil', brinca.
Roselane optou por customizar o fusca com a sua marca registrada (Foto: Tácita Muniz/G1)
Apesar da criatividade do carro e a receptividade do público, Roselane
faz questão de ressaltar que não deixou a bicicleta de lado. "Nunca vou
deixar o esporte, a minha bicicleta. Não quero jamais largar. Eu não
lembro de mim de outra forma, tive os meus momentos de tristeza, mas
agora sigo em frente", garante.O carro, tem as cores da sombrinha que a vereadora costuma usar, possui também adesivos de sua caricatura, além de uma miniatura de um ciclista que acompanha Roselane no interior do carro. "Eu gostei da ideia. Não é demagogia, quem me conhece sabe que sempre gostei de estar em contato com o público, de estar em evidência. E esta foi uma maneira divertida que encontrei de deixar minha marca registrada", finaliza.
Miniatura de ciclista enfeita interior do fusca (Foto: Tácita Muniz/G1)
Festival de ritmos e sabores do Amapá e da Guiana Francesa
Encontro trouxe pratos típicos do Amapá e da Guiana.
Apresentações musicais aconteceram durante a programação.
Gabriel Dias
Do G1 AP
Colombo de porc foi o prato mais pedido pelos amapaenses (Foto: Gabriel Dias/G1)
Os amantes da cultura e da culinária no Amapá puderam apreciar na
quinta-feira (27) o 1º Encontro Musical e Gastronômico Guiana e Amapá
(Emgulap), que proporcionou ao público na praça Beira Rio, Centro de Macapá, a oportunidade de degustar ao preço de R$ 5, os sabores 10 pratos típicos da Guiana Francesa e do Amapá.amapaenses (Foto: Gabriel Dias/G1)
"Trouxemos pratos com temperos bem típicos nossos, como o 'fricasse de poule' que é um frango feito com açúcar, o 'haricots rouges', feijão vermelho, e o 'apimentado de machoiran' que é o peixe apimentado com temperos naturais", explicou Muriella.
Um dos pratos franceses mais pedidos foi o 'colombo de porc', uma iguaria de porco regado ao molho curry que arrancou elogios de quem o saboreou. O empresário José Marra, de 54 anos, que disse ter ficado com água na boca no instante em que provou a iguaria. "Ficou ótimo, apesar do gosto forte e apimentado o sabor diferente é bastante agradável ao paladar", reforçou Marra.
José Marra e a esposa aprovaram a culinária da
Guiana Francesa (Foto: Gabriel Dias/G1)
Entre os pratos típicos do Amapá, o público saboreou a maniçoba, o
vatapá e o tacacá. O músico francês Jean Duchene experimentou a maniçoba
e aprovou a receita. "A mistura dos ingredientes formou um sabor
incrível e diferente. Sempre que vier aqui vou comer mais de um prato",
elogiou Duchene.Guiana Francesa (Foto: Gabriel Dias/G1)
Música
Durante o encontro o público também conferiu os diferentes ritmos da banda Interson e a cantora Muriella Buchert, da Guiana Francesa, Fineias Nelluty e banda Zankerada, grupo Afro-Brasil, e a bateria da escola de samba Piratas da Batucada, do Amapá, misturando os ritmos típicos de cada local.
O músico amapaense e organizador do encontro Fineias Nelluty disse que a ideia do projeto foi proporcionar um intercâmbio cultural entre o Amapá e outras regiões. “A intenção é trazer a cultura de outros lugares e levar um pouco da nossa para eles também”, reforçou Nelluty.
Com câncer, cubano do Mais Médicos de SP morre em hospital de Manaus
Profissional voava para Cuba e precisou parar na capital amazonense.
Médico atuava no município de Ribeira, a 354 quilômetros de São Paulo.
Camila Henriques e Adneison Severiano
Do G1 AM
Corredor do Hospital Pronto-Socorro 28 de Agosto,
em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
O médico cubano Vladimir Soublett Hernandez, de 49 anos, que atuava no
programa 'Mais Médicos', no município de Ribeira, localizado a 354
quilômetros de São Paulo, morreu na manhã desta sexta-feira (28) em um
hospital de Manaus,
onde estava internado desde a manhã de quinta-feira (27). O
profissional viajava de São Paulo para Havana, em Cuba, quando passou
mal dentro do avião. Ele tratava um câncer no estômago, segundo o
secretário de saúde de Ribeira, Silvio Luis de Brito . A assessoria da
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), em
Manaus, confirmou que uma aeronave da companhia Cubana de Aviación
realizou um pouso técnico na capital às 6h55 da quinta (27), por conta
do estado de saúde do médico.em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Segundo a Infraero, um dos passageiros passou mal no avião, que fazia o trajeto São Paulo-Havana, e teve que ser atendido no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, localizado na Zona Oeste da capital amazonense. A empresa afirmou ainda que o passageiro foi encaminhado para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto e a aeronave seguiu o trajeto até a capital cubana.
De acordo com a equipe de assistência social do Hospital 28 de Agosto, o médico chegou à unidade com mal hipoglicêmico. Ele foi levado para a Unidade de Teperativa Intensiva (UTI), onde morreu nesta sexta.
O secretário de saúde de Ribeira, Silvio Luis de Brito, disse ao G1 que o médico chegou ao município em dezembro de 2013. O profissional iniciou os trabalhos na Unidade Integrada de Saúde Ribeira, no dia 5 de janeiro.
"Ele era um bom médico e desempanhava a função normalmente. No fim de janeiro, ele se queixou de dores no estômago e chegou a pensar que era a comida da cidade. Ele então passou a preparar a própria refeição. Como o problema continuou, resolvemos fazer exames mais detalhados. Foi quando uma tomografia revelou que o mesmo tinha um tumor no estômago. Após uma semana, veio a confirmação de que era câncer", afirmou.
O médico foi transferido no dia 12 de fevereiro ao município de Pariquer-Açu, próximo a Ribeira, e depois, no dia 20, seguiu para a capital, onde ficou internado no Hospital Arnaldo de Carvalho Vieira - Insituto do Câncer. "Depois disso ele decidiu voltar para Cuba, pois queria ser tratado por lá. Infelizmente o Dr. Vladimir se sentiu mal na viagem e teve que parar em Manaus. Soubemos há pouco sobre a morte dele".
O secretário criticou a forma de como o médico foi deslocado ao município. "Nós achávamos que ele gozava de total saúde, não havia nenhum laudo apontando algum problema com ele. Acredito que pode haver melhor avaliação nesse sentido já que são profissionais que vêm de outro país", disse Silvio de Brito.
O Ministério da Saúde informou que deve se pronunciar nas próximas horas.
Além da França, EUA emitem alerta sobre criminalidade no DF
Embaixada veta ida de servidores a algumas regiões do DF entre 18h e 6h.
Interpretações são ‘maldosas’ e ‘falta conhecimento da realidade’, diz GDF.
Raquel Morais, Ricardo Moreira e Isabella Formiga
Do G1 DF
Não há na capital da República nenhuma situação que se aproxime muitas
vezes da imagem de caos que é vendida, lamentavelmente, e que dá margem
a esse tipo de interpretação maldosa , dá margem a esse tipo de maldade
que um outro país faz ao apontar a capital do Brasil como se aqui
tivesse alguma situação de caos."
Sandro Avelar, secretário de Segurança do Distrito Federal
A publicação destaca que as “cidades-satélites” têm índices criminais comparáveis aos de cidades grandes e informa que restringe a ida de funcionários do governo a Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá entre 18h e 6h.
Por e-mail, a embaixada americana disse que os alertas são normais e servem para aconselhar os viajantes sobre aquilo que pode afetá-los. A expectativa é de que 100 mil americanos venham para o Brasil na Copa do Mundo.
“Brasília tem problemas de criminalidade significativos. Relatos de roubos residenciais continuam a ocorrer, geralmente nas áreas mais ricas da cidade. Transporte público, hotelaria e áreas turísticas têm as mais altas taxas de criminalidade, mas as estatísticas mostram que esses incidentes podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora. As ‘cidades-satélites’ que circundam Brasília têm índices de criminalidade per capita comparáveis a cidades muito maiores. Os relatórios da polícia indicam que as taxas de todos os tipos de crimes, incluindo sequestros-relâmpagos, aumentaram dramaticamente em Brasília nos últimos dois anos. A rodoviária é uma área particularmente perigosa, especialmente à noite. Este local é conhecido por ter uma grande concentração de traficantes e usuários de drogas. As drogas ilegais, como crack e 'oxi' (um derivado à base de cocaína, produzido com produtos químicos mais baratos) se tornaram muito comuns na área ‘Plano Piloto’ e cidades-satélites”, diz o texto.
Trecho de publicação feita no site da Missão Diplomática dos EUA no Brasil (Foto: Reprodução)
Alguns parágrafos depois, a publicação faz um complemento. “Além disso,
os funcionários do governo dos EUA não têm permissão para visitar
qualquer área que esteja dentro de um espaço de 150 quilômetros das
fronteiras com Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Guiana, Suriname,
Guiana Francesa, ou Paraguai. Também restrito viajar no horário entre as
18h e as 06h para as ‘cidades-satélites’ de Brasília de Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá.”De acordo com o secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, os textos trazem interpretações “maldosas” sobre dados de criminalidade. "É lamentável . É uma falta de conhecimento da nossa realidade, muitas vezes pautada por matérias que não dizem exatamente o que se passa no Distrito Federal ou o que se passa no Brasil.”
Avelar disse ainda haver um ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, no qual Brasília não aparece. “Não há na capital da República nenhuma situação que se aproxime muitas vezes da imagem de caos que é vendida, lamentavelmente, e que dá margem a esse tipo de interpretação maldosa , dá margem a esse tipo de maldade que um outro país faz ao apontar a capital do Brasil como se aqui tivesse alguma situação de caos."
Sequestros-relâmpagos em queda
Nesta quarta, em resposta ao alerta emitido pela embaixada da França, a Secretaria de Segurança Pública informou que os sequestros-relâmpago cometidos no Distrito Federal caíram 26% no ano passado. De acordo com a pasta, foram 709 casos em 2012, contra 540 em 2013.
540 sequestros-relâmpagos foram registrados no DF em 2013, redução de
26% em relação ao ano anterior, segundo a Secretaria de Segurança
Pública
Em nota, a SSP afirma que o planejamento operacional para a Copa do Mundo no DF está em andamento e que espera que Brasília "se destaque como a cidade sede mais segura e bem organizada" do mundial.
A Embaixada da França informou que a página do Ministério das Relações Exteriores traz informações de todos os países do mundo e é destinada a franceses em trânsito, não a residentes. O intuito é oferecer orientações a um público pouco familiarizado com os modos de vida e usos dos países.
“[O site] é redigido com base em estatísticas e informações recebidas pelas autoridades francesas e retoma elementos objetivos, atualizados tão logo se faça necessário, em função da evolução das situações de cada região e de cada país”, disse a embaixada ao G1.
De acordo com o texto, a capital federal está entre as mais violentas do país. Os crimes acontecem em todo o Distrito Federal, especialmente nas regiões periféricas, e cresce a cada dia "nos setores residenciais e nas áreas protegidas".
Os turistas franceses são orientados a evitar estacionar os carros em locais afastados ou mal-iluminados. Segundo a publicação, é preciso ser rápido no momento de deixar o automóvel ou chegar nele, e não se deve deixar telefone celular à mostra. “Quando tomar ou deixar o seu veículo, inspecione a área”, diz um trecho.
A publicação também orienta a procurar estacionamentos com manobristas e a evitar caixas eletrônicos durante a noite. Em caso de agressão, o turista não deve reagir ou fugir, mas “tentar manter a compostura”.
Geddel dança Lepo Lepo e diz que será a sombra de Paulo Souto no Carnaval
Por: Marivaldo Filho e Priscila Chammas - BOCÃO NEWS
O ex-governador da Bahia, Paulo Souto, que pleteia ser o candidato a governador da bancada da oposição nas próximas eleições, terá uma sombra durante os dias de folia. Quem garantiu foi o próprio peemedebista Gedel Vieira Lima, que também batalha para ser o escolhido do grupo.
"Vou ficar aqui (no
Campo Grande) e também na Barra. Onde Paulo Souto estiver, eu vou ter que ir,
porque senão vocês da imprensa ficam pegando no pé", declarou Geddel Vieira
Lima.
Além de falar da política, o cacique peemedebista, a exemplo do prefeito ACM Neto, mostrou que entende de folia. Em pleno camarote oficial da Prefeitura de Salvador, Gedel dançou o "Lepo Lepo", hit do Psirico, favorito para ser a música do Carnaval de 2014. "Já aprendi", brincou Gedel.
Além de falar da política, o cacique peemedebista, a exemplo do prefeito ACM Neto, mostrou que entende de folia. Em pleno camarote oficial da Prefeitura de Salvador, Gedel dançou o "Lepo Lepo", hit do Psirico, favorito para ser a música do Carnaval de 2014. "Já aprendi", brincou Gedel.
Comerciante de Vitória ensina receita de yakisoba
Típica da culinária japonesa, receita é simples e pode ser feita em casa.
Do G1 ES, com informações da TV Gazeta
Ingredientes
1 pacote de macarrão instantâneo
350 gramas de carne de boi picada (de preferência contrafilé)
350 gramas de carne de porco, sem osso, picada
1 maço de brócolis
1 cabeça pequena de couve flor
1 cabeça pequena de repolho
2 cenouras médias
2 cebolas médias
300 gramas de vagem
Meio pimentão vermelho
Meio pimentão verde
Molho shoyo
Molho de gergelim torrado à gosto
Yakisoba preparada por comerciante de Vitória. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Comece esquentando um pouquinho de óleo na panela e fritando as carnes. O ideal é não fritar nem muito, nem pouco. Reserve as carnes fritas e inicie com os legumes. Comece pelos mais duros, porque precisam de um tempo de fritura maior, na seguinte ordem: brócolis, vagem, couve-flor e cenoura. Coloque um pouco de óleo de soja. Na receita oriental, o azeite não é recomendado. Com um pouco mais de água, os legumes chearam ao ponto mais rápido. Coloque a tampa na panela e deixe por um minuto.
Adicione a cebola e os pimentões dando um toque com água para chegar ao ponto. Quando os legumes estiverem macios e dourados, acrescente o repolho. Acrescente o molho shoyu com cuidado para não salgar muito. Coloque as carnes que ficaram reservadas e o molho de gergelim para dar aroma.
O comerciante ainda deu uma dica para deixar o molho mais grosso. Ao final da receita, faça uma mistura de meio copa de água, meio copo de shoyu e duas colheres de maizena. Acrescente o macarrão ao dente.
Advogado diz que Bruno pode jogar mesmo preso em regime fechado
Francisco Simim disse que goleiro assinou contrato com o Montes Claros FC.
Atleta está preso desde 2010 pela morte de Eliza Samudio.
Flavia Cristini e Michelly Oda
Do G1 MG e do G1 Grande Minas
Bruno foi condenado a 22 anos pela morte de
Eliza Samudio (Foto: Renata Caldeira / TJMG)
O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Francisco Simim, afirma que,
mesmo em regime fechado, o jogador poderá trabalhar fora da prisão. O atleta assinou o contrato com o Montes Claros FC,
que disputa o Módulo II do Campeonato Mineiro, segundo Simim. “A lei
concede o benefício do trabalho mesmo em regime fechado, desde que ele
esteja escoltado. Então poderia sair para treinar e voltar”, disse ao G1 na manhã desta sexta-feira (28).Eliza Samudio (Foto: Renata Caldeira / TJMG)
Em março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio. Ele está detido desde julho de 2010, na Penitenciária Nelson Hungria.
O advogado afirmou que o goleiro ficou muito emocionado no momento da assinatura do contrato. "Ele está muito empolgado com a possibilidade de voltar a jogar futebol", disse.
Ainda segundo Simim, Bruno foi examinado por um médico, que afirmou que o goleiro está apto para voltar aos campos. “Nosso projeto é que ele possa recuperar a forma física e esteja apto a jogar. Neste Campeonato Mineiro, eu não sei”, disse. O prazo para a inscrição de atletas na segunda divisão da competição termina nesta sexta-feira (28).
De acordo com o clube, o contrato assinado por Bruno vale por cinco anos, tem salário de R$ 1.430 e multa rescisória de R$ 2,86 milhões. Para o presidente do Montes Claros Futebol Clube, Ville Mocellin, a atuação do goleiro na segunda fase do Campeonato Mineiro do Módulo II vai depender das condições físicas e técnicas do ex-jogador.
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) confirmou que o advogado se reuniu com o jogador no presídio. Ainda segundo a pasta, a assinatura do documento dentro da unidade não é irregular, mas não há garantias de que Bruno poderá jogar, pois isso requer decisão judicial.
Em janeiro, o advogado de Bruno solicitou à Vara de Execuções Criminais de Contagem a transferência dele para o presídio de Montes Claros. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), ainda não há decisão sobre a solicitação. O tribunal afirma que, enquanto Bruno estiver no regime fechado, ele só poderá trabalhar na cadeia. Ainda segundo o TJMG, somente em 22 de janeiro de 2020, o jogador poderá requerer o direito ao regime semiaberto.
O G1 consultou o presidente da Coordenação Nacional de Acompanhamento do Sistema Carcerário da Ordem dos Advogados do Brasil, Adilson Rocha, sobre a situação do goleiro. Segundo Rocha, a Justiça pode conceder o direito de Bruno atuar no futebol com base na Lei de Execução Penal, mas esta é uma decisão complexa. “O trabalho é aconselhável. Mas é uma autorização muito complexa, porque exigiria viagens e é uma atividade mais comum no fim de semana. É difícil conceder, mas há a possibilidade, que vejo como remota”, afirma.
O pedido de transferência para Montes Claros foi o segundo requerido pela defesa de Bruno. Uma primeira requisição foi feita para a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) de Nova Lima (MG), mas o juiz da Vara Criminal e da Infância e Juventude de Nova Lima, Juarez Morais de Azevedo, indeferiu o pedido no dia 3 deste mês. Uma falta grave verificada no atestado carcerário está entre as questões levadas em consideração pelo magistrado, conforme o TJMG.
O caso
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
Em março de 2013, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem. A ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues, foi julgada na mesma ocasião, mas foi inocentada pelo conselho de sentença. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, já haviam sido condenados em novembro de 2012.
O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a 22 anos de prisão. O último júri do caso foi realizado em agosto e condendenou Elenilson da Silva e Wemerson Marques – o Coxinha – por sequestro e cárcere privado do filho da ex-amante do goleiro. Elenilson foi condenado a 3 anos em regime aberto e Wemerson a dois anos e meio também em regime aberto.
Paróquias de Olinda e do Recife são proibidas de construírem jazigos
Decisão foi tomada através de decreto assinado por Dom Fernando Saburido.
Medida pretende combater venda ilegal e furto em jazigos.
Do G1 PE
Padre Miguel Batista preside a Comissão de Intervenção
das Irmandades e Confrarias da Arquidiocese de Olinda e
Recife (Foto: Katherine Coutinho / G1)
Um decreto assinado neste mês pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom
Fernando Saburido, proíbe a construção e cessão de novos jazigos nas
paróquias das duas cidades. A decisão foi tomada pela entidade por meio
de uma comissão formada especificamente para lidar com a questão dos
jazigos. As igrejas e demais locais pertencentes às paróquias,
irmandades, confrarias, movimentos ou associações que já tiverem
túmulos, no entanto, continuam com eles.das Irmandades e Confrarias da Arquidiocese de Olinda e
Recife (Foto: Katherine Coutinho / G1)
De acordo com o presidente da Comissão de Intervenção das Irmandades e Confrarias da Arquidiocese de Olinda e Recife, Padre Miguel Batista, o objetivo da medida é combater a venda ilegal e os roubos nos jazigos. “Queremos coibir esse tipo de prática, como o roubo, a venda ilegal. Mas as famílias que ficam preocupadas com os túmulos que já existem, não há motivos, pois tudo que já está, permanece”, explica.
Para as paróquias que não cumprirem com a norma, que vale por tempo indeterminado, penas como a cassação do mandato do pároco podem ser tomadas, seguindo o Código de Direito Canônico. “O bispo pode cassar o mandato porque o pároco não seguiu a orientação que foi expressa”, alerta Padre Miguel. Ele lembra que as irmandades já estavam proibidas da venda dos jazigos desde novembro do ano passado e que a nova regra é somente para as paróquias.
O decreto, assinado pelo arcebispo no último dia 14, proíbe ainda as vendas, locações, construções, alienações, cessões e demais atos de transmissão de posse e propriedade de novos jazigos. Os valores também foram padronizados: R$ 200 para sepultamentos e R$ 100 em caso de renovação.
Para solicitar serviços de sepultamento e renovação da cessão de uso de túmulos que pertencem às irmandades católicas do Recife e de Olinda, é preciso procurar a sede da Cúria Metropolitana, no bairro das Graças. O horário de funcionamento é das 7h às 17h. O telefone de atendimento do local é o (81) 3271-4270.
Intervenção
Em novembro do ano passado, Dom Fernando Saburido anunciou uma intervenção em 34 irmandades da capital pernambucana envolvidas em uma investigação da Polícia Civil referente ao superfaturamento na venda de túmulos. O inquérito policial, instaurado cerca de três meses antes, apontava para adulteração de recibos das irmandades, que são proprietárias de aproximadamente 2 mil túmulos no Cemitério de Santo Amaro.
As irmandades são associações privadas de fiéis que, embora sejam ligadas à Igreja Católica, possuem estatutos e administrações próprios. Na época, o delegado titular da Boa Vista, Adelson Barbosa, responsável pelo caso, explicou que não foi identificado envolvimento algum das entidades ou de religiosos.
A intervenção da Arquidiocese se dá para analisar como está sendo feita a administração dessas irmandades, buscando identificar possíveis irregularidades, uma forma de contribuir com o trabalho da polícia. Com o decreto assinado pelo arcebispo no ano passado, o aluguel e cessão dos túmulos, assim como exumações e serviços relacionados às sepulturas, passam a ser de responsabilidade de uma comissão formada por três religiosos e dois advogados.
O primeiro passo da comissão vai ser solicitar o estatuto das irmandades envolvidas na investigação e também documentos relativos ao processo administrativo. A exigência do estatuto é para verificar quais entidades podem, de fato, fazer as transações e se elas estão adequadas ao Direito Canônico, legislação da Igreja Católica.
Em Ariquemes, RO, moradores reclamam de lamaçal em estrada
Lama se formou após maquinário passar no local, dizem moradores.
Está previsto mil metros de asfalto no local, diz secretário de Obras.
Franciele do Vale
Do G1 RO
Motoristas enfrentam dificuldades para passar na via (Foto: Franciele do Vale/G1 RO)
A lama atrapalha quem precisa trafegar pelo desvio da BR-421, que dá acesso ao travessão B-40 em Ariquemes
(RO), de acordo com os moradores, que afirmam que a situação ficou
ainda mais crítica depois que uma máquina da prefeitura passou no local
tapando os buracos da estrada. O secretário municipal de Obras e
Serviços Públicos (Semosp), Ricardo Sales, disse que está no
planejamento da prefeitura um projeto de mil metros de asfalto que
beneficiará o lugar.“Está muito liso. A todo o momento as pessoas que passam com seus veículos estão sujeitas a sofrerem acidentes por conta da lama”, disse Fabiel Reis Brito, de 30 anos, que mora no desvio há 25 anos. “Na seca a poeira incomoda e no tempo chuvoso o barro deixa a via quase intrafegável” comenta.
Assim como Fabiel, o auxiliar de serviços gerais, José Arnaldo Reis de Brito, de 40 anos, vive há 25 anos no local e disse que se a situação da estrada continuar ruim, os moradores irão fechar a BR-421 em forma de protesto. “No ano passado fechamos a BR e o secretário disse que iria asfaltar o desvio, mas até agora só ficou na promessa”, destacou o morador.
Moradores da região reclamam das condições da via
(Foto: Franciele do Vale/G1 RO)
A dona de casa, Jeane Oliveira da Silva, de 19 anos, salienta que todos
os moradores do desvio pagam igualmente os impostos como as pessoas que
residem na área urbana. “Pagamos os impostos, mas não temos nossos
direitos atendidos. A solução para a via, é o asfalto”, enfatizou a
dona de casa.(Foto: Franciele do Vale/G1 RO)
Ao G1, o secretário da Semosp, Ricardo Sales, disse que mandou a máquina da prefeitura na terça-feira (25) para arrumar os buracos no desvio, mas após o maquinário passar, choveu. “Quando a chuva caiu, a terra estava toda revirada, o que ocasionou o lamaçal”, explicou o secretário que disse ainda que enviará um caminhão para o desvio para fazer um trabalho de selagem, o que pode amenizar o problema.
Segundo Sales, há no planejamento da prefeitura um projeto para executar mil metros de asfalto no desvio que dá acesso ao travessão B-40. “Não sei dizer quando essa obra será feita, mas iremos trabalhar no projeto”, concluiu.
Guerra (nada) gelada: as cervejas oficiais vão ter trabalho diante do concorrente
A Schin
conquistou por R$ 10 milhões o direito exclusivo de vender seus produtos
no circuito do Campo Grande. Já a Itaipava, fez o mesmo acerto, pelo
mesmo preço, mas para o comércio na Barra-Ondina
Joana Rizério
(joana.rizerio@redebahia.com.br)
CORREIO 24 HORAS
Skol faz campanha de preço agressiva para tentar conquistar os consumidores durante o Carnaval
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O
combate é árduo dentro do circuito do Carnaval de Salvador. De um lado,
as duas empresas controlam a venda de um dos produtos mais preciosos da
festa: a cerveja. Do outro, a empresa que foi excluída, mas não
derrotada, que está fazendo o que pode para não passar a Quarta-feira de
Cinzas no prejuízo.
A Brasil Kirin, que controla a Schin, conquistou por R$ 10 milhões o direito exclusivo de vender seus produtos no circuito do Campo Grande. Já o Grupo Petrópolis, que fabrica a cerveja Itaipava, fez o mesmo acerto, pelo mesmo preço, mas para o comércio no perímetro da Barra-Ondina.
Os dois têm um forte oponente em comum: a Ambev, empresa, que fabrica a Skol e Brahma, e que patrocinava o Carnaval de Salvador desde 1981. “Realmente, nos conhecemos de outros carnavais”, brinca o diretor de comunicação da Ambev, Alexandre Loures, fazendo alusão à campanha publicitária da empresa espalhada por táxis e outdoors pela cidade.
Entre as ações mais importantes da Skol, cujo comércio está vetado nos dois circuitos citados, está a venda da unidade da lata de 269 ml (a famosa piriguete) por R$ 1. Tanto a Itaipava quando a Schin propagam que suas piriguetes sairão, nas mãos dos ambulantes cadastrados, pelo valor de três por R$ 5.
“O dinheiro que não colocamos no patrocínio resolvemos dar em desconto para o consumidor. Esse é o nosso negócio. A gente adoraria ter continuado como patrocinador da Carnaval da Bahia, mas como os concorrentes venceram, a gente escolheu baixar o preço para conquistar os consumidores”, explica Loures.
Ele salienta que a empresa condena a venda de Skol onde não é permitida. “Temos orientado, explicitamente, os nossos ambulantes a não dar um passo dentro da região de restrição. Se tiver algum, ele está errado. Onde puder, a gente quer que eles vendam, só não queremos que invadam o espaço conquistado pelos concorrentes”, afirma.
Resposta Dougals Costa, diretor de mercado do Grupo Petrópolis, dispara que “quem concorre baixando preços perdeu a confiança em seus produtos”. Crescemos na Bahia mais de 400% em seis meses. Não temos que nos preocupar com uma ação de preços de concorrentes. Quando algum concorrente baixa preço demonstra que, ele sim, está preocupado conosco”.
Já o diretor comercial da Brasil Kirin na Bahia, Aurélio Leiro, acredita que a Schin trabalha com um preço adequado e que é natural que os preços das marcas sejam diferentes, oscilando para cima ou para baixo. “A gente já faz o Carnaval da Bahia há 11 anos e não vamos fazer nenhum preço fora da realidade do mercado”.
A reportagem do CORREIO encontrou a unidade de 269 ml (conhecida como piriguete) de Skol sendo vendida nos supermercados Extra, Hiper Bompreço e GBarbosa por até R$ 0,79, valor mais barato do que a Schin, que é vendida por até R$ 0,95, e do que a Itaipava, que pode ser encontrada por até R$ 0,85.
Irregularidades
A punição para quem for flagrado vendendo produtos irregulares é a apreensão da mercadoria. Cerca de 1,1 mil agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) vão fazer a vigilância dos dois circuitos. “A fiscalização não vai parar. Começa às 7h e vai até as 19h, trocando de turno com outros agentes”, explica Iuri Dias, coordenador-geral do Carnaval da Semop.
Os materiais confiscados serão mantidos em poder da secretaria, e o ambulante terá até 60 dias para resgatá-los mediante pagamento de valor estipulado de acordo com o tipo e quantidade da mercadoria. Além das cervejas de outras marcas, estão banidos nos circuitos alimentos e bebidas com embalagens de vidro e comidas servidas em espetos de madeira e bebidas artesanais. “O forte da apreensão de quarta-feira foram garrafas de uísque”, relata Iuri.
Riscos
O aposentado Mário Ferreira dos Santos aproveitou a promoção da Skol no supermercado Extra e levou dez caixas de piriguete a R$ 0,79 cada unidade. Pagou R$ 118,50 por tudo e disse que vai beber bas tante, mas também tentar vender, sem se preocupar com a fiscalização. “Quantas vou beber e quantas vou vender é a boca que vai dizer”, disse.
A vendedora ambulante Núbia Peixoto Lopes, 40, não quis dar sorte ao azar. Cadastrada na prefeitura há seis anos, ela participou das palestras oferecidas pelas patrocinadoras sobre como proceder no comércio das cervejas durante o Carnaval. “Se vendermos outra marca, a fiscalização pode levar tudo”, aprendeu.
“Vai ter fiscalização muito dura esse ano, vou vender só Itaipava mesmo. Com esse prefeito vai ser difícil fazer qualquer coisa por fora”, acredita Núbia. Seu colega, o também ambulante Adebaldo Santos da Silva, 52, não vai descumprir a regra por princípios. “Eu gosto de andar direito para ter direitos. E também não acho justo que uma empresa invista alto para outras ficarem ‘mamando’”, opina.
Vai faltar
Um terceiro colega de Núbia, Edmilson Menezes Ferreira, 28, porém, acha que a restrição da
venda de cervejas de outras marcas nos circuitos Barra-Ondina e Campo Grande pode fazer com que o produto fique escasso nas avenidas. Ele começou a vender na noite de quarta-feira.“Quando deu duas horas da manhã, já tinha acabado nos depósitos. E olha que tinha pouca gente na rua. Acredito que hoje (ontem) eles vão aumentar a carga, porque precisa”, afirma.
A reportagem do CORREIO esteve no circuito Barra-Ondina por volta de 1h da madrugada de anteontem e encontrou isopores da Itaipava vazios.
Apesar das negativas, a promotora de vendas da Skol, Débora Mendes, 25 anos, acredita que tem muito ambulante que vai tentar descumprir as regras e recomendações e vai tentar burlar as limitações.
A Brasil Kirin, que controla a Schin, conquistou por R$ 10 milhões o direito exclusivo de vender seus produtos no circuito do Campo Grande. Já o Grupo Petrópolis, que fabrica a cerveja Itaipava, fez o mesmo acerto, pelo mesmo preço, mas para o comércio no perímetro da Barra-Ondina.
Os dois têm um forte oponente em comum: a Ambev, empresa, que fabrica a Skol e Brahma, e que patrocinava o Carnaval de Salvador desde 1981. “Realmente, nos conhecemos de outros carnavais”, brinca o diretor de comunicação da Ambev, Alexandre Loures, fazendo alusão à campanha publicitária da empresa espalhada por táxis e outdoors pela cidade.
Entre as ações mais importantes da Skol, cujo comércio está vetado nos dois circuitos citados, está a venda da unidade da lata de 269 ml (a famosa piriguete) por R$ 1. Tanto a Itaipava quando a Schin propagam que suas piriguetes sairão, nas mãos dos ambulantes cadastrados, pelo valor de três por R$ 5.
“O dinheiro que não colocamos no patrocínio resolvemos dar em desconto para o consumidor. Esse é o nosso negócio. A gente adoraria ter continuado como patrocinador da Carnaval da Bahia, mas como os concorrentes venceram, a gente escolheu baixar o preço para conquistar os consumidores”, explica Loures.
Ele salienta que a empresa condena a venda de Skol onde não é permitida. “Temos orientado, explicitamente, os nossos ambulantes a não dar um passo dentro da região de restrição. Se tiver algum, ele está errado. Onde puder, a gente quer que eles vendam, só não queremos que invadam o espaço conquistado pelos concorrentes”, afirma.
Resposta Dougals Costa, diretor de mercado do Grupo Petrópolis, dispara que “quem concorre baixando preços perdeu a confiança em seus produtos”. Crescemos na Bahia mais de 400% em seis meses. Não temos que nos preocupar com uma ação de preços de concorrentes. Quando algum concorrente baixa preço demonstra que, ele sim, está preocupado conosco”.
Já o diretor comercial da Brasil Kirin na Bahia, Aurélio Leiro, acredita que a Schin trabalha com um preço adequado e que é natural que os preços das marcas sejam diferentes, oscilando para cima ou para baixo. “A gente já faz o Carnaval da Bahia há 11 anos e não vamos fazer nenhum preço fora da realidade do mercado”.
A reportagem do CORREIO encontrou a unidade de 269 ml (conhecida como piriguete) de Skol sendo vendida nos supermercados Extra, Hiper Bompreço e GBarbosa por até R$ 0,79, valor mais barato do que a Schin, que é vendida por até R$ 0,95, e do que a Itaipava, que pode ser encontrada por até R$ 0,85.
Irregularidades
A punição para quem for flagrado vendendo produtos irregulares é a apreensão da mercadoria. Cerca de 1,1 mil agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) vão fazer a vigilância dos dois circuitos. “A fiscalização não vai parar. Começa às 7h e vai até as 19h, trocando de turno com outros agentes”, explica Iuri Dias, coordenador-geral do Carnaval da Semop.
Os materiais confiscados serão mantidos em poder da secretaria, e o ambulante terá até 60 dias para resgatá-los mediante pagamento de valor estipulado de acordo com o tipo e quantidade da mercadoria. Além das cervejas de outras marcas, estão banidos nos circuitos alimentos e bebidas com embalagens de vidro e comidas servidas em espetos de madeira e bebidas artesanais. “O forte da apreensão de quarta-feira foram garrafas de uísque”, relata Iuri.
Riscos
O aposentado Mário Ferreira dos Santos aproveitou a promoção da Skol no supermercado Extra e levou dez caixas de piriguete a R$ 0,79 cada unidade. Pagou R$ 118,50 por tudo e disse que vai beber bas tante, mas também tentar vender, sem se preocupar com a fiscalização. “Quantas vou beber e quantas vou vender é a boca que vai dizer”, disse.
A vendedora ambulante Núbia Peixoto Lopes, 40, não quis dar sorte ao azar. Cadastrada na prefeitura há seis anos, ela participou das palestras oferecidas pelas patrocinadoras sobre como proceder no comércio das cervejas durante o Carnaval. “Se vendermos outra marca, a fiscalização pode levar tudo”, aprendeu.
“Vai ter fiscalização muito dura esse ano, vou vender só Itaipava mesmo. Com esse prefeito vai ser difícil fazer qualquer coisa por fora”, acredita Núbia. Seu colega, o também ambulante Adebaldo Santos da Silva, 52, não vai descumprir a regra por princípios. “Eu gosto de andar direito para ter direitos. E também não acho justo que uma empresa invista alto para outras ficarem ‘mamando’”, opina.
Vai faltar
Um terceiro colega de Núbia, Edmilson Menezes Ferreira, 28, porém, acha que a restrição da
venda de cervejas de outras marcas nos circuitos Barra-Ondina e Campo Grande pode fazer com que o produto fique escasso nas avenidas. Ele começou a vender na noite de quarta-feira.“Quando deu duas horas da manhã, já tinha acabado nos depósitos. E olha que tinha pouca gente na rua. Acredito que hoje (ontem) eles vão aumentar a carga, porque precisa”, afirma.
A reportagem do CORREIO esteve no circuito Barra-Ondina por volta de 1h da madrugada de anteontem e encontrou isopores da Itaipava vazios.
Apesar das negativas, a promotora de vendas da Skol, Débora Mendes, 25 anos, acredita que tem muito ambulante que vai tentar descumprir as regras e recomendações e vai tentar burlar as limitações.
Petistas comemoram: mensaleiros não são mais quadrilheiros, são apenas corruptos.
Petistas
comemoraram ontem a decisão do STF, vista por eles como "o fim de uma farsa", e
centraram críticas no presidente da corte e relator do processo do mensalão,
Joaquim Barbosa. Ex-ministra da Casa
Civil de Dilma Rousseff, Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi ao plenário do Senado dizer
que ao levantar suspeitas contra colegas, Barbosa coloca em dúvida sua própria
indicação. "Ele abre mão da
argumentação jurídica e técnica para insinuar que o processo de escolha careça
de seriedade e responsabilidade. Estaria sua indicação também sujeita à
suspeição?", disse. Os ministros do
STF são indicados pelo presidente da República e aprovados ou não pelo Senado.
Barbosa entrou no STF por indicação do ex-presidente Lula, em 2003. Por meio de sua assessoria, o presidente nacional
do PT, Rui Falcão, disse que "caiu a farsa do crime de formação de quadrilha".
(Folha Poder)
BLOG DO CORONEL
Minha cabecinha continua a mesma, mas os meus cabelos.
A presidente
Dilma Rousseff decidiu clarear os cabelos para parecer mais jovem. Desde o final
de 2013, quando completou 66 anos, a presidente pediu que o cabeleireiro Celso
Kamura acentuasse as mechas douradas para que sua fisionomia parecesse mais
suave. Responsável pelo visual de
Dilma desde 2010, Kamura prefere manter a raiz dos cabelos da presidente num tom
mais escuro. Mas mesmo com um pedido pessoal da presidente, ele diz, negou-se a
deixá-la ainda mais loira.
"No início
do mês, a presidente me pediu mais luzes, mas eu não quis fazer para não forçar
um visual que não é dela, sabe?", disse Kamura à Folha. "É verão e o
tempo pede o loiro, uma cor mais suave. É mais claro, dá uma aliviada, uma
rejuvenescida, mas não vou exagerar com ela", completou.
Durante
evento em São Paulo ontem, Dilma apareceu com os cabelos mais claros do que o
habitual mas Kamura garante que esse é o máximo a que pode chegar: "Já disse que
não vou clarear mais do que isso", decreta. A presidente tem se preocupado cada vez mais com o
visual. No meio de 2013, atingiu o auge do peso e entrou em dieta rigorosa.
(Folha Poder)
BLOG DO CORONEL
Jornal Nacional: 40 milhões de brasileiros ficaram sabendo que médicos cubanos são escravos do governo Dilma.
Abaixo, o texto da reportagem
esclarecedora exibida nesta noite no Jornal Nacional, o programa de maior
audiência da televisão brasileira:
O Ministério Público do
Trabalho está concluindo uma investigação sobre denúncias de irregularidades no
programa Mais Médicos, que também é questionado no Supremo Tribunal Federal. Os
procuradores investigam, entre outros pontos, a forma como profissionais cubanos
foram contratados para fazer parte do programa. A repórter Camila Bomfim mostra
como médicos estrangeiros têm sido contratados aqui no Brasil e em outros
países.
O uso de mão-de-obra médica
estrangeira é recorrente entre governos pelo mundo. Aqui no Brasil, o programa
Mais Médicos já recrutou mais de seis mil profissionais e, desse total, 80% são
cubanos. Contratados por meio de um acordo entre o Governo brasileiro, a
Organização Panamericana da Saúde e Cuba, o médicos cubanos recebem menos de 25%
do salário pago aos outros integrantes do programa.
O governo brasileiro repassa à
Opas mais de R$ 10 mil por médico, por mês; o dinheiro vai para uma empresa
ligada ao Ministério da Saúde de Cuba, que, por contrato, faz o pagamento. Os
cubanos recebem, por mês, US$ 1 mil, o equivalente a R$ 2.350. E só podem usar,
no Brasil, US$ 400: R$ 940. O restante fica retido pelo governo de
Cuba.
Nem
a Opas nem o Ministério da Saúde informam onde vai parar a diferença de mais de
R$ 8 mil por mês, entre o que o Brasil repassa e o que é efetivamente pago aos
cubanos. O programa tem duração de três anos, só no primeiro
semestre, o Brasil repassou R$ 511 milhões para a entidade, para pagar a bolsa
aos participantes e despesas da Opas, que não são publicamente detalhadas.
O ministro da Saúde disse que a
parceria para a contratação desses médicos segue o modelo adotado por dezenas de
países. "A organização panamericana estabelece o processo de cooperação com o
governo de Cuba, nos mesmos moldes, respeitando as mesmas condições que são
estabelecidas para mais de 60 países”, afirma o ministro da Saúde, Arthur
Chioro.
O
levantamento feito pelo Jornal Nacional em países indicados pelo Ministério da
Sáude mostra que não é bem assim.
Na França, os contratos são
individuais, sem intermediação de nenhuma entidade de saúde, e os cubanos não
participam de um programa federal. Tem os mesmos direitos dos franceses. No
Chile, também não há acordo de cooperação internacional com nenhuma entidade
intermediária. Os contratos também são diretos com os médicos, e têm direito aos
mesmos salários. Citada pelo ministério, a Itália não contrata médicos cubanos.
Entre os países pesquisados, somente Portugal tem um programa semelhante ao Mais
Médicos. Portugal fechou acordo intermediado pela Opas em 2009. Dos 40 médicos
cubanos contratados, hoje restam apenas 12.
A
própria Opas admite: tem acordos de cooperação com diversos países, mas, com as
características do Mais Médicos no Brasil é a primeira
vez.
A diferença salarial entre
cubanos e demais participantes do programa levou Ramona Rodrigues a abandonar o
Mais médicos no início do mês, o que trouxe a público os detalhes do contrato.
“Nós somos iguais a todos, com a mesma capacidade, preparação, e com o mesmo
trabalho”, disse. O Ministério da Saúde diz que a Opas é a responsável pela
interlocução com Cuba. Já a entidade diz que cabe a cada país tomar a decisão de
disseminar ou não seus acordos.
No Brasil, a Opas é
representada por um cubano, Joaquim Molina. A entidade também se negou a dar
informações sobre o contrato ao Ministério Público do Trabalho, que está
investigando o programa.“O que nos interessa aqui nesse inquérito é a legislação
nacional, e ela não possibilita esse tratamento desigual e não possibilita
pretender-se aplicar no Brasil legislação de Cuba”, declara Sebastião Caixeta,
procurador do MPT.
O Ministério Público do
Trabalho deve terminar essa investigação nos próximos 15 dias. A ideia é
estabelecer mudanças em acordo com o governo. E, se isso não resolver, o MP vai
recorrer à Justiça para garantir direitos trabalhistas dos médicos. Em outra
frente, o Supremo Tribunal Federal analisa duas ações que questionam se a lei
que criou o programa fere a constituição.
O jurista Ives Gandra disse
que, pelo contrato, os cubanos estão proibidos de comentar o teor do documento
assinado com o governo cubano, transitar livremente pelo Brasil e até manter um
relacionamento amoroso com brasileiros. “Nós estamos
evidentemente com um regime jurídico para todos os médicos estrangeiros e um
regime de escravidão para os médicos cubanos”, declara Ives Granda,
jurista.
Nesta quinta-feira (26) à
tarde, depois de quatro dias de questionamentos, o ministério da Saúde afirmou
que houve um equívoco e que, diferentemente do que vinha divulgando, França,
Chile e Itália não têm mesmo acordo com Cuba para a contratação de médicos, tal
como nós apuramos. O Jornal Nacional procurou o governo para esclarecer outros
pontos controversos do programa.
O procurador-geral da União
disse que o Brasil não pode mexer no salários dos médicos cubanos porque eles
assinaram contrato com o governo de Cuba. “Adequações são possíveis, agora nós
não temos ingerência, não temos essa capacidade de modificar esse valor, já que
é um valor estabelecido entre Cuba e os médicos. Nós temos uma legislação
específica para o programa Mais Médicos e essa legislação vem sendo cumprida.
Não há relação de emprego e sequer relação de
trabalho entre os médicos cubanos e o Brasil”, afirmou Paulo Henrique
Kuhn, procurador-geral da União.
Ele negou que haja controle
sobre os médicos cubanos. “O Brasil não tem nenhuma orientação, não tem nenhuma
restrição, não vai exercer nenhum controle com relação a esses médicos. Eles têm
dentro do território brasileiro liberdade de ir e vir e de se relacionar”, disse
Paulo Henrique Kuhn.
BLOG DO CORONEL
Revista Inglesa “The Economist” critica duramente Nicolás Maduro
Revista
Inglesa “The Economist” critica duramente Nicolás Maduro. What´s gone wrong
with democracy - Movimentação nas redes sociais volta a
crescer.
Há alguns dias o
secretario de estado norte-americano criticou Nicolás Maduro, ontem dois
senadores americanos apresentaram ao senado dos EUA propostas de sanções à
Venezuela e o representante peruano na OEA deu declarações aconselhando Maduro a
recuar em relação à repressão violenta que tem imposto aos manifestantes. Esses
são claros sinais de que, depois da deposição do líder na Ucrânia, as atenções
podem se voltar para a questão Venezuelana.
No início da semana a
oposição parecia ter recuado um pouco, a repressão do final de semana foi muito
grande. Porém, na quinta-feira (26/02) percebeu-se que chega um novo fôlego aos
manifestantes, talvez as boas notícias que chegam do exterior tenham alimentado
a chama da liberdade. A interação nas redes sociais voltou a subir (veja o
gráfico sobre a hashtag #sosvenezuela).
Sem apoio da
comunidade internacional, no mundo globalizado que hoje vivemos, é praticamente
impossível para qualquer força de oposição lograr êxito contra um governo como o
da Venezuela. E é trabalhando nisso que grande parte dos estudantes Venezuelanos
- quando não estão nas ruas - passa o tempo. Entre outras ações virtuais, eles
criam abaixo-assinados no site da Casa Branca dos EUA e inserem comentários em
grandes jornais de todo o planeta, tentando atrair a atenção do mundo para as
atrocidades cometidas em seu país. Pessoas de todo o mundo têm contribuido na
divulgação de suas mensagens, principalmente no twitter.
Hoje pela manhã a
maior revista europeia sobre política e economia, The economist, atendeu ao chamado dos
venezuelanos. A chamada de capa é: What´s gone wrong with
democracy. (O que ha de errado com a democracia?)
Na edição a editoria
fez duras críticas à maneira como Maduro conduz a crise em seu país. Segundo a
revista o caminho autoritário que o presidente tem escolhido não poderá salvar o
seu governo.
Segundo
The
Economist a Venezuela vive dias
difíceis, sob o jugo de um governo que combina um mandato democrático com
banditismo, e tem uma oposição que é reprimida violentamente, e que por isso
está cada vez mais radicalizada. Embora alguns tentem traçar paralelos entre
Ucrânia e Venezuela a revista tenta afastar isso dizendo: Os paralelos entre
Venezuela e Ucrânia não são exatos: as fraturas na Venezuela são amplamente
baseadas em divisão de classes, na Ucrânia, em parte, se deve à geografia e
história. Mas as duas crises são similares em uma espiral de protesto e
respostas violentas por parte do governo.
Anos de má gestão da
economia rica em petróleo, primeiro por Hugo Chávez e, ultimamente, por Nicolás
Maduro, seu sucessor, levaram o país ao limite. A Venezuela está sentada sobre
as maiores reservas de petróleo do mundo, mas com sua politica e economia
extremamente desorganizadas assustam o investimento externo necessário para
explorá-los. Grande parte de sua receita de petróleo tem sido sugada pela
corrupção, ou desviada para programas assistencialistas eleitoreiros e
insustentáveis. E, como se não bastasse isso, aliados externos do governo são
subsidiados, especialmente Cuba. O setor privado é tratado como se fosse uma
força hostil. Bens básicos, como óleo de cozinha e papel higiênico, são
escassos.
Ontem (27/02) a revista
inglesa publicou um artigo com o seguinte título: How the West can
help (Como o Ocidente pode ajudar?). O artigo é praticamente uma
chamada para que a população da Europa se engaje na questão ucraniana. O
subtítulo dizia: A turbulência na Ukrania é uma chance para o Ocidente mostrar
que ainda é uma força para o bem. (The turmoil in Ukraine is a chance for the West to
prove that it is still a force for good)
Fica aqui
então a pergunta: "A turbulência na VENEZUELA é uma chance para o Brasil
mostrar que é uma força para o Bem?" Achamos realmente que sim. Façamos
então a nossa parte.