Controle de Zoonoses fez vistoria no local e apontou inconformidades.
Campanha para adoção dos animais foi feita entre servidores do órgão.
Gatos ficam no pátio e estacionamento do Tribunal.
(Foto: Denise Soares/ G1)
(Foto: Denise Soares/ G1)
Servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso foram proibidos de alimentar e dar água para diversos gatos que se acostumaram a viver no estacionamento e arredores do órgão público, em Cuiabá. O problema começou depois que alguns trabalhadores começaram a reclamar da presença dos felinos no local no ano passado.
Em outubro do ano passado vários servidores procuraram a diretoria do órgão para denunciar problemas gerados pelos gatos. Segundo os servidores do órgão, a população dos gatos estava aumentando, causava mal cheiro no local e até atacava os trabalhadores.
A maior preocupação era de que os animais pudessem transmitir doenças aos filhos dos servidores que ficam em uma creche localizada dentro do Tribunal de Justiça. Na época, o Centro de Controle de Zoonoses (CZZ) foi notificado. Técnicos fizeram uma vistoria nos ambientes externos e encaminharam um relatório para a diretoria do TJ.
De acordo com o documento, foi constatado que os animais circulam livremente pelo local e que eles possuem fácil acesso aos espaços, inclusive à creche e até mesmo ao forro do estacionamento do órgão. Além de possíveis contatos com o bebedouro que as crianças utilizam na creche.
“Encontramos diversas inconformidades. Haviam muitos gatos que tinham abrigo, acesso e alimento no local. A preocupação é que esses animais não tem controle sanitário e vacinas, podendo estar propensos a tudo. As pessoas estão expostas a dermatites e doenças infecciosas”, informou ao G1 a coordenadora do CZZ, Alessandra Carvalho.
Ainda segundo a coordenadora, os servidores foram orientados a não alimentarem os bichos. “Quem gosta de animal tem que cuidar e não apenas dar comida naquele momento. O procedimento correto é que adote, leve a um veterinário e vacine. Eles precisam de comandos e de um lar”, orientou.
Alessandra ainda afirmou que uma captura dos animais não irá solucionar o problema, uma vez que eles se reproduzem com facilidade e rapidez. Uma nova vistoria deve ser feita na semana que vem, para averiguar se as medidas foram atendidas. E caso seja necessário, os felinos podem ser retirados do local e levados para o CZZ.
Problemas
Homero contou que no ano passado um dos gatos entrou na caixa de força do estacionamento e causou um curto-circuito. Já os servidores 'atacados' tomaram vacina contra raiva. No entanto, o CZZ informou que não foi notificado de nenhum ataque.
Para Maria Gonçalves, a presidente da Associação Voz Animal (AVA), instituição de proteção aos animais de Cuiabá, é necessário fazer um trabalho de conscientização. “O tribunal deve reunir as pessoas que desejam adotar e chamá-las para adotar. Os animais devem ser levados para um espaço adequado para esperar os interessados”, explicou.
Em outubro do ano passado vários servidores procuraram a diretoria do órgão para denunciar problemas gerados pelos gatos. Segundo os servidores do órgão, a população dos gatos estava aumentando, causava mal cheiro no local e até atacava os trabalhadores.
A maior preocupação era de que os animais pudessem transmitir doenças aos filhos dos servidores que ficam em uma creche localizada dentro do Tribunal de Justiça. Na época, o Centro de Controle de Zoonoses (CZZ) foi notificado. Técnicos fizeram uma vistoria nos ambientes externos e encaminharam um relatório para a diretoria do TJ.
De acordo com o documento, foi constatado que os animais circulam livremente pelo local e que eles possuem fácil acesso aos espaços, inclusive à creche e até mesmo ao forro do estacionamento do órgão. Além de possíveis contatos com o bebedouro que as crianças utilizam na creche.
“Encontramos diversas inconformidades. Haviam muitos gatos que tinham abrigo, acesso e alimento no local. A preocupação é que esses animais não tem controle sanitário e vacinas, podendo estar propensos a tudo. As pessoas estão expostas a dermatites e doenças infecciosas”, informou ao G1 a coordenadora do CZZ, Alessandra Carvalho.
Ainda segundo a coordenadora, os servidores foram orientados a não alimentarem os bichos. “Quem gosta de animal tem que cuidar e não apenas dar comida naquele momento. O procedimento correto é que adote, leve a um veterinário e vacine. Eles precisam de comandos e de um lar”, orientou.
Alessandra ainda afirmou que uma captura dos animais não irá solucionar o problema, uma vez que eles se reproduzem com facilidade e rapidez. Uma nova vistoria deve ser feita na semana que vem, para averiguar se as medidas foram atendidas. E caso seja necessário, os felinos podem ser retirados do local e levados para o CZZ.
Problemas
Animais eram alimentados por servidores.
(Foto: Denise Soares/ G1)
No TJ, os servidores passaram pelas orientações e até uma campanha de adoção de animais foi realizada. Para o coordenador de saúde da unidade, Homero Florisbelo, os felinos já causaram transtornos aos funcionários. “Os próprios servidores colocam a ração para os gatos. Tivemos dois casos de servidores que foram mordidos e um acidente. Também existe o mal cheiro e gatos que se escondem nos motores dos carros”, detalhou.(Foto: Denise Soares/ G1)
Homero contou que no ano passado um dos gatos entrou na caixa de força do estacionamento e causou um curto-circuito. Já os servidores 'atacados' tomaram vacina contra raiva. No entanto, o CZZ informou que não foi notificado de nenhum ataque.
Para Maria Gonçalves, a presidente da Associação Voz Animal (AVA), instituição de proteção aos animais de Cuiabá, é necessário fazer um trabalho de conscientização. “O tribunal deve reunir as pessoas que desejam adotar e chamá-las para adotar. Os animais devem ser levados para um espaço adequado para esperar os interessados”, explicou.
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