Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
A declaração, feita na saída do Palácio da Alvorada, ocorre um dia depois de o secretário da Receita, Marcos Cintra, ter apresentado o projeto da equipe econômica para reestruturação tributária do país. Segundo ele, o texto terá um tripé formado por reforma do IR (Imposto de Renda), imposto único sobre consumo e serviços e uma contribuição previdenciária sobre movimentações financeiras.
O presidente foi questionado sobre se concordava com a criação de um tributo análogo à CPMF, que incida sobre as transações financeiras. Ele esquivou-se da pergunta e ironizou as críticas de recebeu por ter proposto o fim da previsão de crime para trabalhos análogos à escravidão.
“Hoje em dia não pode falar nada em análogo, né Moro? Tem muita coisa análoga por ai”, disse.
O presidente disse que, com a reforma, o governo pretende facilitar o Imposto de Renda.
“Nós queremos facilitar o Imposto de Renda, aumentar a base, acabar com algumas deduções, diminuir o imposto máximo de 27,5%, diminuir um pouco. Essa que é a ideia: facilitar.”
Ele defendeu o fim das deduções de gastos com saúde e educação como contrapartida para redução da alíquota. “Grande parte paga imposto de renda e recebe. Para que essa brutal democracia [quando quis dizer, burocracia]? Sabemos que não são todos. Muita gente arranja nota fiscal para justificar educação, saúde. A gente quer acabar com isso daí simplificando.”, afirmou, acrescentando que todas as medidas hoje estão em estudo.
Folhapress
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