O
ubaitabense Isaquias Queiroz ainda não sabe o que é deixar uma edição
das Olimpíadas sem medalha em sua carreira. O canoísta não conseguiu o
bicampeonato, mas superou fortíssima concorrência na final do C1 1000m
masculino para ficar com a prata. O ouro na canoagem ficou com o tcheco
Martin Fuksa, que terminou a prova em 3:43.16 e bateu seu próprio
recorde olímpico que tinha sido conquistado na semifinal, e o bronze com
o moldavo Serghei Tarnovschi. A prova do brasileiro foi recheada de
emoção. Nos primeiros 250m, apesar de
ter um início forte, ele terminou na quarta posição. Os trechos
seguintes foram ainda mais 'lentos', com Isaquias fechando em quinto (e
distante dos concorrentes) na faixa dos 500 e dos 750m. Na reta final,
porém, o canoísta 'voou', atingindo velocidade impressionante para
superar seus rivais e terminar na segunda posição, com a ultrapassagem
nos últimos metros, e tempo final de 3:44.33. Isaquias era o atual
campeão olímpico de Tóquio da C1 1000m. Ele também tem uma prata na
prova nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Agora ele é dono de
cinco medalhas olímpicas (ele tem mais uma prata e um bronze na Rio
2016) e se igualou a Robert Scheidt e Torben Grael na segunda posição
entre os brasileiros com mais medalhas em Olimpíadas. Isaquias nunca
escondeu que seu grande objetivo era assumir esse posto de maior
medalhista. Mas essa missão ficou mais difícil porque Rebeca Andrade
conquistou quatro medalhas em Paris e chegou a 6 no total. Para cumprir o
objetivo, Isaquias precisava das duas medalhas que disputava, mas já
havia ficado de fora do pódio da C2 500m, que disputou ao lado de Jacky
Goodman.
Nenhum comentário:
Postar um comentário