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A
introdução de novas fontes de gás pode não apenas diversificar a
oferta, mas também tornar os portfólios mais competitivos, refletindo em
benefícios tanto para os consumidores quanto para os produtores. É o
que aponta o estudo “Acompanhamento do Processo de Abertura da Indústria
do Gás Natural”, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV),
encomendado pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e
Serviços (MDIC) e sob a governança do Movimento Brasil Competitivo
(MBC).
Apresentado na última semana, em Brasília, o documento revela que uma das estratégias para impulsionar a diversificação é o incentivo a projetos onshore, incluindo aqueles relacionados à produção não convencional. O relatório mostra que a viabilidade desses projetos pode ampliar iniciativas, com escalas de produção menores e estruturas de custo distintas e, consequentemente, atrair novos players para o mercado, aumentando a concorrência e potencialmente reduzindo os preços do gás.
“Projetos offshore requerem maior investimento em infraestrutura, elevando custos fixos e a escala de produção necessária para a viabilidade do projeto, um dos parâmetros determinantes para a competitividade do energético. Os projetos onshore podem favorecer a entrada de uma diversidade maior de agentes, contestando o poder de mercado dos incumbentes. Neste sentido, é importante incentivar os projetos onshore, incluindo os de produção não convencional, na medida em que podem viabilizar uma variedade mais ampla de projetos, com menor escala de produção e estrutura distintas de custo”, aponta o estudo.
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