sábado, 29 de outubro de 2022

Vencer é muito bom, mas aceitar a vitória dos rivais é a grande lição da democracia

 


Charge da semana: Vote na democracia! | SINTAF

Ilustração do Valdo (Site do Sintaf)

José Carlos Werneck

Esta será, sem dúvida, uma eleição disputada voto a voto. Seja quem for o vitorioso, o importante é que as eleições sejam transparentes e sem quaisquer espécies de fraudes, notadamente na apuração e na totalização dos votos. A fraude é um retrocesso inaceitável num Estado de Direito.

Independentemente de vencedores, espera-se que estas eleições sejam uma festa democrática e transcorram num clima de paz, sem quaisquer possibilidades de golpes ou qualquer outro fato que macule esse importantíssimo momento vivido pela nossa democracia tão duramente conquistada.

TRANSPARÊNCIA – O importante é que tenhamos eleições e apurações transparentes, fiscalizadas por todos os segmentos da sociedade, por todos os partidos e principalmente pelo maior interessado na lisura do pleito: o eleitor. Toda a atenção agora é pouca. Fiscalizar sempre!

Exigir maior transparência no processo eleitoral e principalmente na apuração e contabilização dos votos é um dever de todo eleitor consciente de seus direitos garantidos pela Constituição Federal, por ser um requisito fundamental de uma Democracia Plena.

Em ano de eleição, sempre são realizadas enquetes perguntando aos eleitores se eles confiam na urna eletrônica. O fato é curioso e intrigante, Realmente a urna eletrônica foi um avanço significativo implantado pela Justiça Eleitoral e facilitou muito o andamento das eleições.

PESQUISAS INFLADAS – Pode ter havido tentativa de sujeira, com favorecimento do preferido das pesquisas “infladas”. No entanto, se tudo for feito de maneira honesta e transparente, quem tiver o maior número de votos assume, governa e tudo ficará tranquilo, como ocorre em qualquer democracia digna deste nome.

O que eu quero para o Brasil é que no segundo turno dessas eleições não pairem quaisquer dúvidas sobre a lisura e transparência do pleito em todas as suas fases. Da votação à apuração!

Nada de golpes de Estado, nada de pesquisas tentando plantar um candidato favorito, em tentativa de tentar elegê-lo, através de técnicas de marketing eleitoral que nada têm de legais ou de republicanas.

LIVRE ESCOLHA – Por tudo isso e em respeito à democracia e à vontade soberana do eleitor, todo cuidado é pouco. Queremos tudo às claras e muito bem fiscalizado, para garantir a posse daquele que for escolhido pelo eleitor. O que está em jogo é a livre escolha pelo povo, que representa a verdadeira garantia do funcionamento pleno da Democracia!

Escolha livremente o seu candidato à Presidência da República e ao governo de seu Estado, se nele houver segundo turno para governador e vote com firmeza e segurança.

Por um princípio de lógica a minoria vencida deve respeitar o desejo da maioria vencedora. O respeito à vontade popular está acima de nossas preferências individuais. Vencer é muito bom, mas aceitar a vitória dos nossos adversários é fundamental.

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