sábado, 22 de outubro de 2022

Em prisão domiciliar, Jefferson grava vídeo para xingar Carmen Lúcia, ministra do STF

 



Em prisão domiciliar, Roberto Jefferson grava vídeo para xingar ministra do STF - Folha PE

Debilitado e quase irreconhecível, Jefferson segue no ataque

Alice Cravo e Natália Portinari
O Globo

O ex-deputado federal Roberto Jefferson gravou vídeo nesta sexta-feira para xingar a ministra do Supremo Tribunal federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Carmen Lúcia por suposta “censura prévia” à Jovem Pan. Jefferson está em prisão domiciliar e impedido de usar as redes sociais por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes.

É acusado de suposta participação em uma organização criminosa digital montada para atacar a democracia.

“CÁRMEN LÚCIFER”—“Eu estou indignado. Não consigo. Fui rever o voto da bruxa de Blair, da Carmen Lúcifer, na censura prévia à Jovem Pan, olhei de novo, não dá para acreditar” — afirmou na gravação, continuando: “Ela abriu mão da inconstitucionalidade pela primeira vez. Ela diz assim, que é inconstitucional censura prévia, é contra a súmula do Supremo, mas é só dessa vez. Bruxa de Blair. É podre por dentro e horrorosa por fora. Uma brixa, uma bruxa. Se puser um chapéu bicudo e uma vassoura na mão ela voa. Deus me livre dessa mulher que está aí nessa latrina que é o Tribunal Superior Eleitoral”

PARCIALISMO – O plenário do TSE puniu a Jovem Pan em três decisões por entender que não há isonomia no tratamento que a empresa dá aos dois candidatos à presidência da República: Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A apuração foi aberta a pedido do petista.

Em setembro, o ministro Alexandre de Moraes disse em decisão que se o ex-deputado voltasse a descumprir medidas cautelares impostas a ele, como a proibição de dar entrevistas e receber visitas, ele voltaria à prisão. Moraes determinou ainda uma multa diária de R$ 10 mil caso Jefferson volte a desrespeitar as determinações.

O ex-deputado tentou ser candidato a presidente da República pelo PTB, mas foi barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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