O ministro esteve em visita à cidade no último sábado
Foto: Reprodução
O
setor produtivo de Itapetinga denunciou ao ministro da Cidadania, João
Roma, a insegurança jurídica em que vive a região por conta das invasões
de propriedades rurais por autointitulados indígenas, organizados por
ONGs ligadas a interesses estrangeiros contrários ao agronegócio
brasileiro. O ministro esteve em visita à cidade no último sábado.
Em
documento entregue em mãos do auxiliar do presidente Jair Bolsonaro, o
Sindicato Rural de Itapetinga, a Coopardo, a Associação de Indústrias de
Itapetinga e Microrregião e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL)
expuseram a gravidade do problema que aflige mais de cinco mil
propriedades rurais nos municípios de Itapetinga, Itambé, Itarantim,
Maiquinique, Macarani e Ribeirão do Largo, região de agropecuária das
mais ricas e produtivas do país.
“Nessa microrregião do
Sudoeste baiano, vivem mais de 250 mil pessoas que dependem da atividade
agropecuária e sua cadeia produtiva, pilares de nossa economia”, disse o
presidente do Sindicato Rural de Itapetinga, Dilermando Campos,
enfatizando que as invasões sem precedentes começaram em 2017 de forma
violenta e criminosa em fazendas com títulos de propriedade que
comprovam direitos há quase dois séculos de atividade agropastoril.
“Precisamos
de seu apoio, ministro, para que o Projeto de Lei 490/2007, enfim seja
aprovado no Congresso e se restabeleça a paz no campo, com os direitos
dos verdadeiros indígenas e dos produtores rurais firmados de forma
justa e legal com total segurança jurídica”, afirmou Campos.
Demonstrando
bastante sensibilidade com a questão, o ministro João Roma assumiu o
compromisso de levar o assunto à Brasília e somar esforços junto aos
presidentes da República, Jair Bolsonaro, do Senado Federal, Rodrigo
Pacheco, e da Câmara Federal, Arthur Lira, para que o Projeto de Lei
490/2007 seja finalmente aprovado no Congresso Nacional e se estabeleça a
segurança jurídica no campo brasileiro.
“Estou engajado nesta
luta pela segurança jurídica no campo, não só por reconhecer a
importância do agronegócio para a economia de nosso país, mas também por
entender que o PL 490/2007 vai trazer dignidade à vida de nossos irmãos
índios, dando-lhes o direito a explorar economicamente as terras de
suas reservas”, disse Roma, que também é deputado federal licenciado.
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