Reforma eleitoral anti-Moro impõe quarentena até a Alessandro Vieira, que reage: "casuísmo absurdo"

 

Arthur Lira tem feito pressão para que a reforma seja levada a votação o quanto antes, para que possa, então, passar pelo Senado e valer para 2022:

Se for aprovada pelo Congresso para vigorar nas próximas eleições, a reforma do Código Eleitoral, além de impedir a candidatura do ex-ministro Sergio Moro, colocará sob quarentena o senador Alessandro Vieira, líder do Cidadania, que foi delegado da Polícia Civil de Sergipe até 2018.

Isso porque o texto determina que “são inelegíveis, para qualquer cargo, os servidores integrantes das guardas municipais, das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Ferroviária Federal, bem como os das Polícias Civis que não tenham se afastado definitivamente de seus cargos e funções até 5 anos anteriores ao pleito”. Com isso, caso o senador queira concorrer ao governo de Sergipe em 2022, como tem sido ventilado, será impedido.

“É casuísmo baixo, além de inconstitucional”, diz o parlamentar. A interlocutores, a deputada Margarete Coelho, relatora do projeto de mudança na lei eleitoral, diz que o texto é constitucional e que não será removido. Arthur Lira tem feito pressão para que a reforma seja levada a votação o quanto antes, para que possa, então, passar pelo Senado e valer para 2022. Para que isso ocorra, o texto precisa ser aprovado até outubro nas duas casas. (Crusoé).

 

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