A Ford deixou a produção no Brasil e, ao fazê-lo, despertou nos indianos preocupação, ainda mais depois que a montadora americana cancelou a parceria com a Mahindra, mesmo após início do desenvolvimento de três modelos em conjunto.
Contudo, a Ford seguiu adiante por lá, apesar de seu futuro na região ainda ser incerto, pelo menos, com base nos produtos vendidos por lá. Figo, Aspire e EcoSport não possuem novas gerações em teste.
Agora, o que se sabe, é que a Ford andou procurando outros fabricantes instalados na Índia e até startups. O motivo é que a empresa quer “oportunidades de parceria, vendas de instalações e fabricação sob contrato”, segundo o site indiano Cartoq.
Isso parece um tanto contraditório por parte da Ford, visto que ela dispensou a Mahindra de um acordo que a traria uma solução para sua linha de produtos e a continuidade na Índia.
De acordo com os rumores, a Ford teria batido na porta da Volkswagen (Skoda), Tata Motors, Changan e MG Motor, entre outras, incluindo ainda a nova marca de scooters elétricas, a Ola, que quer produzir 10 milhões de motonetas por ano só na Índia.
Mesmo startups de carros elétricos foram consultadas pela Ford, que pretende alcançar margem de lucro operacional de 8% no país até 2023, segundo Jim Farley, CEO da montadora de Dearborn, Michigan.
Com produtos desatualizados, a Ford Índia enfrenta queda nas vendas e aumento dos custos, por isso, decidiu vender uma de suas três fábricas no país. Por lá, uma delas produz motor, outra a linha de compactos e uma terceira opera em CKD para utilitários.
Outro problema para a Ford Índia é que as exportações caíram e deverão despencar ainda mais, especialmente para o EcoSport, que apesar de ter conquistado a preferência da Argentina, perderá o mercado americano depois de 2022.
Assim, o futuro da Ford Índia lembra muito aquele vivido no Brasil, onde duas das três fábricas fecharam e a terceira luta para ser vendida.
Na Bahia, a Great Wall estaria interessada em Camaçari, mas todas as notícias relacionadas com venda dessa ou de outras instalações aqui, não mostram o mesmo empenho da montadora, como na Índia.
[Fonte: Cartoq]
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