sábado, 31 de julho de 2021

Chips: Crise chega ao luxo e ricos têm de comprar carros usados

 

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Chips: Crise chega ao luxo e ricos têm de comprar carros usados

Não está fácil para ninguém… Nem mesmo para os super ricos. A crise do chips na indústria automotiva mundial não está mais fazendo distinção entre carros para as massas e aqueles feitos para poucos, muito poucos.

O baixo suprimento de semicondutores, quem diria, chegou à Rolls-Royce, Bentley e outras marcas de ultra luxo e superesportivos.

Na aristocrática marca inglesa, que estampa sua marca também em motores de aviões e navios, a fila de espera é em média de seis meses. Então, a saída para alguns é comprar um Rolls-Royce usado.

Segundo especialistas de mercado, um “RR” de segunda mão desvaloriza em média 45% em cinco anos, o que se traduz em um bom negócio. Bem, talvez nem todos os ricos pensem dessa forma na hora de gastar sua grana, mas é isso ou mofar na fila de espera.



Chips: Crise chega ao luxo e ricos têm de comprar carros usados

Para aqueles que deixam o orgulho de lado, partir para um alto luxo usado também não é uma tarefa fácil. Os carros seminovos no geral, tanto na Europa, quanto nos EUA e por aqui também, ficaram bem mais caros com a procura maior.

Nos EUA, segundo a Edmunds, os carros usados subiram em média quase 30% só em junho. Por lá, o setor automotivo inflacionou o índice geral de preços ao consumidor em mais de um terço e ele é o maior dos states em 13 anos…

Mas, de volta à Rolls-Royce, muitos clientes estão buscando o serviço “Provenance”, que seleciona carros de segunda mão altamente revisados.

Chips: Crise chega ao luxo e ricos têm de comprar carros usados

Gerry Spahn, chefe de comunicações da Rolls-Royce América do Norte, disse: “Antes, um em cada três veículos que vendíamos era proveniente. Agora, está perto de 75 por cento.”

Na Bentley, os usados tiveram alta de 150% até maio e a McLaren viu suas máquinas de segunda mão valorizarem 40% só este ano. Os usados subiram apenas 2%.

Para especialistas, o mais indicado é usar os serviços de carros seminovos das marcas de luxo, geralmente com unidades de dois anos, revisadas em um nível elevado de atenção.

Chips: Crise chega ao luxo e ricos têm de comprar carros usados

Na Ferrari, há um programa que verifica 101 itens do carro, inclusive investigam o histórico do veículo. Com garantia de 2 anos, o usado do cavalino rampante ainda é testado na pista para verificar se suas condições permitem revendê-lo.

Para estas marcas, como Aston Martin e Lamborghini, por exemplo, os usados são um convite para novos clientes. Elas direcionam os esforços de venda para aqueles que não ostentaram essas máquinas na garagem e poderem pagar por isso. Enquanto isso, o mercado mundial continua sem chips suficientes…

[Fonte: Auto News]

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