terça-feira, 29 de junho de 2021

Brasil terá maior delegação em Olímpiada

 


Marca foi atingida com a confirmação da dupla Bruno Soares e Marcelo Melo, no tênis


Tribuna da Bahia, Salvador
28/06/2021 18:15 | Atualizado há 11 horas e 34 minutos

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Foto: Reprodução/Shutterstock

O Brasil terá a maior delegação de sua história para uma Olimpíada fora de casa em Tóquio. Os números ainda podem ser maiores, mas até o momento já estão garantidos 278 atletas para a competição, superando a maior marca anterior, dos Jogos de Pequim, em 2008, quando o Time Brasil contou com 277 pessoas.

A nova marca foi atingida com a confirmação da dupla Bruno Soares e Marcelo Melo, no tênis. As vagas foram asseguradas nesta segunda-feira (28) pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês).

A parceria confirmou a classificação pelo ranking combinado entre eles, dois dos melhores duplistas do circuito nos últimos anos. Soares é o atual 13º do mundo, mas já foi número dois. Melo figura em 19º, porém já ocupou a liderança do ranking da ATP nas duplas.

"Já sabíamos que iríamos entrar, até pela soma dos nossos rankings, que é boa, mas hoje veio a confirmação oficial. Estou muito feliz mesmo em poder fazer parte dos Jogos Olímpicos mais uma vez, é o objetivo de qualquer atleta. É uma honra poder representar o Brasil em Tóquio", comemorou Soares.

Eles vão disputar a Olimpíada pela terceira vez. Acostumados a jogar juntos na Copa Davis, eles chegaram às quartas de final tanto em Londres-2012 quanto no Rio-2016. Os duplistas se juntam a João Menezes e Thiago Monteiro, que vão jogar na chave de simples. Menezes assegurou a classificação ao faturar o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019. Monteiro, confirmado na semana passada, entrará na Olimpíada pelo ranking direto.

A representatividade nesta edição olímpica só não é maior que no evento anterior, no Rio, em 2016, quando o Brasil contou com 465 atletas. Isso porque, por ser sede dos Jogos, muitas modalidades tinham suas cotas máximas de vagas garantidas e outras nas quais o Brasil não costuma se classificar tiveram participação, como hóquei sobre a grama.

Um dado importante é que, em Tóquio, o Brasil não terá algumas modalidades coletivas que poderiam ampliar o número de esportistas na delegação, como basquete feminino (masculino ainda busca a vaga) e polo aquático nos dois gêneros.

Fonte: Estadão Conteúdo

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