sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Quando faltarem leitos, rejeição a medidas de restrição contra Covid-19 vai diminuir, diz presidente dos secretários de Segurança

 POLITICA LIVRE


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Os últimos dias foram marcados por protestos contra medidas de restrição e festas clandestinas. Apesar disso, o presidente do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, Cristiano Sampaio (titular da pasta em Tocantins), não prevê repressão, nem acredita que este seja um problema de segurança.

“É a mesma briga desde o início, economia versus saúde. Agora a economia está tendo um apelo mais forte. Quando começarem a faltar leitos e estiverem morrendo mais pessoas, a balança deve mudar”, diz.

“Do ponto de vista da Segurança Pública, não acho que essas manifestações representem riscos. Na minha opinião, os riscos estão na área da saúde pública”, completa Sampaio, que foi contaminado pela Covid-19.

O aumento de casos em São Paulo, que registrou alta de 68% no número de infectados em dezembro, assustou gestores. O Rio seguiu a mesma tendência, com aumento de 62%.

Novas aglomerações devem influenciar as estatísticas em 15 dias, prevê Carlos Lula, presidente do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde).

Os dados de isolamento social feitos a partir da geolocalização de celulares, no entanto, mostram que o índice subiu nos dias posteriores ao Natal em São Paulo, Rio e Minas. No dia 27, superou 50%, o que não era visto em SP desde junho. Depois recuou para 35%.

Folha de S. Paulo

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