O nome é bem conhecido, mas se aqui é sinônimo de um sedã médio de bom desempenho e economia, na China ele representa um produto popular e de baixo custo. É nisso que a Jetta foca no maior mercado do mundo.
Convertido em marca, o nome do tradicional produto da Volkswagen está tendo um resultado bom inicialmente. Nos três primeiros meses, a Jetta vendeu 30.000 carros para os chineses.
Embora tenha prometido três produtos, por ora, a Jetta conta somente com os modelos VA3 e VS5. O primeiro é o ex-VW New Jetta, que foi atualizado com um visual diferente daquele proposto pela marca alemã.
A Jetta irá comercializar também o VS7, que é um SUV de sete assentos e porte semelhante ao do Tiguan Allspace, mas inteiramente baseado no Seat Tarraco.
Jürgen Stackmann , membro do conselho de vendas da marca Volkswagen, diz: “Até o momento, o segmento de entrada tem sido atendido quase exclusivamente por marcas chinesas. A marca JETTA fecha a lacuna entre o segmento de entrada e o segmento de volume, na extremidade superior da qual a marca Volkswagen está posicionada”.
De olho nesse consumidor de baixo poder aquisitivo, a VW aposta em crescimento nessa faixa de preço: “Vemos um tremendo potencial lá, e o início voador do JETTA prova que estamos certos”, diz Stackmann.
Segundo a Volkswagen, o consumidor chinês é em média 20 anos mais novo que europeus e americanos, gastando entre € 8.000 e € 15.000 em automóveis.
Os carros da Jetta são fabricados em Chengdu pela FAW-Volkswagen e pretendem ser um catalisador para futuros clientes da VW na China. Não há planos de exportação da marca.
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