Adriana Justi
G1
O deputado federal Aníbal Gomes (DEM) foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um processo da Operação Lava Jato.
A denúncia foi protocolada no sistema eletrônico da Justiça Federal do Paraná na tarde desta quarta-feira, dia 27, e também inclui o nome de Luis Carlos Batista Sá, que atuou como assessor de Aníbal Gomes.
ESQUEMA – As investigações apontam um esquema de corrupção de agentes públicos e de lavagem de dinheiro envolvendo a construção dos navios-sondas Petrobras 10.000, em 2006. Com o apoio de ex-diretor Nestor Cerveró, conforme a força-tarefa da Lava Jato, Gomes solicitou e aceitou vantagem indevida no valor de US$ 6 milhões.
O deputado Aníbal Gomes assumiu a função como suplente em maio deste ano e desde 1º de outubro está afastado do cargo. À época dos crimes, segundo o MPF, ele era deputado federal pelo PMDB, e as provas apontam que o investigado usou sua influência para sustentar politicamente a permanência de Cerveró à frente da diretoria internacional da Petrobras.
PAGAMENTOS – Para controlar os valores recebidos, ainda conforme o MPF, Aníbal Gomes contou com a ajuda do então assessor parlamentar Luis Batista Sá. As operações financeiras teriam sido realizadas entre 15 de setembro de 2006 e 7 de novembro de 2007, no Brasil e na Suíça. No total, foram 12 pagamentos que somaram US$ 3.686.869,21.
No oferecimento de denúncia, a força-tarefa da Lava Jato também pediu o bloqueio de bens no valor de US$ 3.686.869,21, convertidos em reais, e fixação de uma multa mínima de US$ 6 milhões para os denunciados.
PROVAS – O procurador da República Alexandre Jabur destacou que a denúncia contra o deputado Aníbal Gomes foi baseada em provas documentais apreendidas com Luis Carlos Batista Sá, além do depoimento de colaboradores.
As provas, segundo ele, trazem a contabilidade da propina e indicativos de que o então deputado, de fato, beneficiou-se de dinheiro desviado da Petrobras. “Dessa forma, fica claro que a propina paga a Cerveró tinha como destino não apenas empregados da Petrobras , mas também agentes políticos que davam guarida ao esquema”, disse Jabur.
G1
O deputado federal Aníbal Gomes (DEM) foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um processo da Operação Lava Jato.
A denúncia foi protocolada no sistema eletrônico da Justiça Federal do Paraná na tarde desta quarta-feira, dia 27, e também inclui o nome de Luis Carlos Batista Sá, que atuou como assessor de Aníbal Gomes.
ESQUEMA – As investigações apontam um esquema de corrupção de agentes públicos e de lavagem de dinheiro envolvendo a construção dos navios-sondas Petrobras 10.000, em 2006. Com o apoio de ex-diretor Nestor Cerveró, conforme a força-tarefa da Lava Jato, Gomes solicitou e aceitou vantagem indevida no valor de US$ 6 milhões.
O deputado Aníbal Gomes assumiu a função como suplente em maio deste ano e desde 1º de outubro está afastado do cargo. À época dos crimes, segundo o MPF, ele era deputado federal pelo PMDB, e as provas apontam que o investigado usou sua influência para sustentar politicamente a permanência de Cerveró à frente da diretoria internacional da Petrobras.
PAGAMENTOS – Para controlar os valores recebidos, ainda conforme o MPF, Aníbal Gomes contou com a ajuda do então assessor parlamentar Luis Batista Sá. As operações financeiras teriam sido realizadas entre 15 de setembro de 2006 e 7 de novembro de 2007, no Brasil e na Suíça. No total, foram 12 pagamentos que somaram US$ 3.686.869,21.
No oferecimento de denúncia, a força-tarefa da Lava Jato também pediu o bloqueio de bens no valor de US$ 3.686.869,21, convertidos em reais, e fixação de uma multa mínima de US$ 6 milhões para os denunciados.
PROVAS – O procurador da República Alexandre Jabur destacou que a denúncia contra o deputado Aníbal Gomes foi baseada em provas documentais apreendidas com Luis Carlos Batista Sá, além do depoimento de colaboradores.
As provas, segundo ele, trazem a contabilidade da propina e indicativos de que o então deputado, de fato, beneficiou-se de dinheiro desviado da Petrobras. “Dessa forma, fica claro que a propina paga a Cerveró tinha como destino não apenas empregados da Petrobras , mas também agentes políticos que davam guarida ao esquema”, disse Jabur.
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