Renault Triber: O Kwid de sete lugares

Marcelo Ramos

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HOJE EM DIA

Renault /

Por mais globalizada que a indústria de automóveis tenha se tornado, há imposições locais de mercado que demandam soluções inusitadas. Se, no Brasil, há uma diferenciação da tributação dos automóveis, considerando o tamanho dos motores, na Índia há uma regra sobre com comprimento total dos modelos. Da mesma forma que um carro 1.0 tem IPI mais suave por aqui, lá carros com até 4 metros têm imposto reduzido. Daí fabricantes rebolam para encaixar tudo dentro dessa medida e ganhar competitividade.
É o caso do Renault Triber, um monovolume de estilo aventureiro e sete lugares que acaba de ser revelado naquele mercado. Derivado do mesmo projeto do Kwid, o Triber tem exatos 3,99 metros de comprimento, segundo a fabricante francesa. O compartilhamento da base poderia indicar um possível desembarque por aqui, mas a filial brasileira afirma que não há planos para o Triber na América Latina.
Praticidade 
O Triber segue a tendência dos automóveis com mais de cinco assentos que utilizam soluções modulares para aproveitar o espaço. A segunda fileira é montada sobre trilhos, que permite d<CW0>istribuir o espaço de quem viaja nos bancos centrais e quem vai na última fileira. É um conceito bem parecido com o que a Volkswagen aplicou ao Tiguan Allspace. A diferença é que o SUV alemão tem 71 cm a mais de comprimento total.
Outro detalhe interessante é que os bancos da última fileira podem ser removidos, o que amplia a área de bagagem mais de 600 litros. É um volume que supera o porta-malas do primo romeno Logan, referência nesse quesito.
Como se trata de um carro de perfil familiar, o Triber busca aproveitar qualquer espaço para aplicar p</CW><CW15>orta-objetos. Seu painel é limpo e conta com um suporte para telefone, assim como porta-luvas de dois níveis e um terceiro guarda volumes no console central.
Apesar de a Renault não dar grandes detalhes, o monovolume conta com opção de partida sem chave, ar-condicionado, sistema multimídia e rodas de liga leve (bem diferente das rodinhas de três furos do Kwid, em aço estampado).
Os motores ainda são um mistério, mas o material de divulgação deixa claro que ele terá versão com caixa automática, com opção de trocas manuais. Será que ele pinta por aqui?