quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

China negocia comprar dos EUA os principais produtos hoje importa do Brasil


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Acordo de China e EUA pode derrubar exportações brasileiras
Nelson de Sá
Fechando a semana de negociação da guerra comercial, o secretário de Agricultura dos EUA festejou via Twitter que “os chineses se comprometeram a comprar mais 10 milhões de toneladas de soja americana”.
Foi o número que deixou mercados e Donald Trump animados, a ponto de o presidente tuitar: “Se for feito o acordo com a China, nossos grandes Fazendeiros Americanos serão tratados melhor do que jamais foram tratados antes!”.
PREJUÍZO AO BRASIL – O Financial Times destacou então, na terça, “Que forma pode ter o acordo EUA-China”, dizendo que ele começaria pela importação maior, por parte dos chineses, de produtos agropecuários como soja, carne bovina e aves. Os três produtos e outros são parte da pauta de exportação do Brasil para a China.
A Reuters, por New York Times e outros, informa que o comissário de Agricultura da UE falou que “houve retrocesso por parte de países do Mercosul em relação ao acertado em 2017” para o acordo entre os dois blocos. E que foi por “razões políticas” — o que a agência explicou lembrando que, segundo a chanceler alemã Angela Merkel, “Jair Bolsonaro tornaria mais difícil alcançar o acordo”.
O Brasil critica a UE “notadamente” pelas restrições à carne bovina. De outro lado, anunciou o comissário, o bloco europeu deve acertar a compra de carne bovina dos EUA “em semanas”.
GUAIDÓ AGRADECE – Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente da Venezuela, passou segunda e terça-feira em agradecimentos via Twitter. Primeiro: “Quero agradecer a todos os jornalistas dentro e fora da Venezuela, por serem a voz de milhões de venezuelanos”. Posteriormente: “Presidente Donald Trump, agradecemos seu firme apoio à recuperação da democracia na Venezuela”.
O presidente direitista da Colômbia, Ivan Duque, tomou posse em agosto do ano passado e, em novembro, já tinha caído para 27% de aprovação, segundo o instituto Invamer. Com sua “postura dura” na Venezuela, ele saltou para 43% já em janeiro. Segundo analistas, “embora o esforço tenha fracassado, ele fez com que Duque parecesse forte”.

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