segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Com 14 barragens na Bahia, UPB quer ampliar monitoramento


Entidade também está preocupada com o risco de os rejeitos atingirem o Rio São Francisco

Redação
BAHIA.BA
Foto: Reprodução/Agência Brasil/Carolina Ricardi
Foto: Reprodução/Agência Brasil/Carolina Ricardi

A União dos Municípios da Bahia (UPB) irá buscar a ampliação do monitoramento sobre as 14 barragens de rejeitos de minério na Bahia. Os equipamentos estão distribuídas nos municípios de Itagibá, Jacobina, Simões Filhos, Guanambi, Maiquinique, Brumado, Barrocas, Santa Luz, Jaguarari, Andorinhas, Campo Formoso e Irecê.
“Vamos cobrar dos órgãos competentes, a exemplo da Agência Nacional de Mineração, o reforço no monitoramento e na fiscalização da segurança dispensada por essas empresas na exploração do minério”, disse o presidente da UPB, Eures Ribeiro.
A UPB planeja fazer um levantamento com os prefeitos das cidades onde as barragens estão localizadas, para abrir o diálogo com o governo federal, na busca por mais segurança e prevenção de desastres.
Eures Ribeiro também demonstrou preocupação com os impactos ambientais causados pelo rompimento da barragem de Brumadinho (MG), por conta do risco de os rejeitos atingirem o Rio São Francisco, por meio de afluentes como o Rio Paraopeba.
De acordo com o gestor, a proximidade da lama e a possibilidade de contaminação das águas da maior bacia hidrográfica do Brasil é “extremamente preocupante”.
Ação da PF
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (28), a operação Terra de Ninguém para desarticular um esquema de corrupção dentro da Gerência Regional Baiana da Agência Nacional de Mineração (ANM), antigo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Seis servidores da ANM foram afastados de seus cargos por determinação da 17ª Vara Federal de Salvador, dentre os quais o atual gerente regional e os seus dois antecessores.

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