Haddad aciona Justiça Eleitoral contra Bolsonaro
A Coligação “O Povo
Feliz de Novo” (PT/PC do B/PROS) acionou o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) para que seja aberta uma investigação por abuso de poder econômico
contra a campanha do candidato do PSL à Presidência da República, Jair
Bolsonaro. O caso gira em torno da empresa de ar condicionado Komeco,
localizada na cidade de Palhoça, na região da Grande Florianópolis (SC).
Ao pedir a instauração de uma ação de
investigação judicial eleitoral, a coligação de Fernando Haddad (PT)
pretende que, ao final da apuração, a Corte Eleitoral declare Bolsonaro
inelegível por oito anos.
A coligação “O Povo Feliz de Novo” acusa
o presidente da Komeco, Denisson Moura de Freitas, de ter gravado um
áudio direcionado a funcionários solicitando que os empregados usem
adesivos e camisetas de apoio a Bolsonaro. De acordo com o PT, no áudio,
Denisson afirma que a empresa irá contribuir para a compra dos
materiais e que os funcionários da Komeco irão trabalhar durante a
“semana Bolsonaro” uniformizados com a camiseta.
A acusação da coligação de Haddad é a de
que a campanha de Bolsonaro está ganhando reforço financeiro “que não
está compatibilizado nos gastos” oficiais divulgados ao TSE, mas cujos
resultados serão usufruídos pelo candidato do PSL.
Desequilíbrio
Para a coligação do candidato petista, a
ação de investigação tem o objetivo de “evitar o desequilíbrio do
pleito e o abuso do poder econômico, uma vez que tal prática tem
potencial suficiente para comprometer o equilíbrio do pleito eleitoral
de 2018”.
O caso já ganhou repercussão nas redes
sociais, com postagens a favor da empresa. “Empresa Komeco fará a
‘Semana Bolsonaro’, conscientes de que se o PT ganhar, o Brasil quebra!
Parabéns a eles”, diz a publicação de um internauta. “Parabéns pelo
apoio explícito da Komeco ao Bolsonaro”, afirma outro usuário da rede
mundial de computadores.
Defesa
Procurada, a Komeco não havia respondido
até a publicação deste texto. A campanha de Bolsonaro ainda não se
manifestou sobre o caso.
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