Finados existe desde o Século 2, mas diferente
do que praticamos hoje nos países católicos. Desde o século II, alguns
cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para
rezar pelos que morreram. Mas no século V, a Igreja dedicava um dia do
ano para rezar por todos para os quais ninguém rezava e dos quais
ninguém lembrava.
O abade Odilo de Cluny, em 998, pedia aos monges que orassem pelos
mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009)
e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No
século XIII esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de novembro.
Isto aconteceu porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. Já no
México o “Dias dos Mortos” tem uma tradição que vem dos druidas, que
definiram uma data específica para a comemoração dos mortos.
Os druidas
Os druidas eram pessoas encarregadas do aconselhamento e ensino na
sociedade celta. Eles acreditavam na continuação da existência depois da
morte. Reuniam-se nos lares, e não nos cemitérios, no primeiro dia de
novembro, para homenagear e evocar os mortos.
Após a Reforma Protestante, a celebração do Dia de Finados foi fundida
com a Festa de Todos os Santos na Igreja Anglicana, ainda que tenha sido
depois desmembrada em certas igrejas que seguiam o Movimento de Oxford
no século XIX.
A observância da comemoração foi restaurada, todavia, em 1980, por meio
da publicação do livro litúrgico The Alternative Service Book, o qual
define a data como festividade menor, intitulada “Comemoração dos Fiéis
Defuntos”.
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