segunda-feira, 2 de julho de 2018

Embaixada do México foi território dividido para ver jogo com Brasil

POLITICA LIVRE
Um lugar onde um homem veste uma máscara de atleta de luta livre e se acomoda com um prato de comida em meio a dois bandos rivais, hipnotizado pelo que é transmitido em uma tela. Se nem mesmo o cinema consegue convencer o público a largar o celular por duas horas, o futebol segue mostrando que ainda consegue fazê-lo, como ocorreu hoje (2), em Brasília, na Embaixada do México, país que perdeu, por 2 a 0, para o Brasil. Cerca de 60 pessoas compareceram ao local, em número bastante equilibrado entre as torcidas. Ainda que não seja a primeira reunião organizada no local, a sensação de fraternidade tem perdurado com a mesma intensidade vivida nas edições anteriores da Copa do Mundo. “O sentimento é de permanente amizade”, declarou, sorridente, o embaixador mexicano, Salvador Arriola, vestindo uma democrática camiseta verde, tom presente nas bandeiras de ambos os países. Revelando que irá sempre torcer pelos irmãos latino-americanos, ele pontuou que Brasil e México mantêm sua irmandade também pela similaridade de mazelas que afligem os dois governos, incluindo, em breve, o de López Obrador, candidato de esquerda que venceu as eleições presidenciais mexicanas neste domingo (1º). “Nós temos os mesmos problemas, que vêm da desigualdade”, resumiu Arriola.

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