Incidência de animais peçonhentos tem preocupados os moradores, que temem pelas crianças; medida reduziu em até 80% a aparição dos bichos
BAHIA.BA
Um condomínio no bairro Sim, em Feira de
Santana, começou uma criação de galinhas d’angola para combater uma
infestação de escorpiões, dentro do residencial.
As galinhas são predadoras naturais do
animal peçonhento, e segundo o síndico do condomínio, Antônio de Jesus, a
medida praticamente extinguiu o problema. “Elas entraram e resolveram
em torno de 70%, 80% da incidência de escorpiões aqui”, revelou.
São mais de 60 galinhas d’angola
espalhadas pelo condomínio, que circulam livremente pelo espaço. Segundo
matéria do G1, a criação foi encarada como uma alternativa, após o
síndico ser avisado que a dedetização não iria acabar com os escorpiões.
A preocupação dele e de outros moradores era com as crianças.
“Era complicado pra gente conviver,
inclusive por causa das crianças. Não [eram] só escorpiões. Tinham
aranhas, cobras… então, era difícil conviver com a presença desses
animais […]Aí, uma empresa muito honesta aqui da cidade falou assim pra
gente: ‘Antônio Carlos, não adianta nada porque esse herbicidas só vão
enfurecê-los, vão deixar eles bastante atiçados, e não vai matá-los
porque não resolve'”, contou Antônio.
A preocupação é justificável. De acordo
com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), de 2015 à 2017, o número de
acidentes com escorpiões cresceu 50%, saltou de 10.136 casos para
15.265. Apenas no primeiro trimestre deste ano, foram registrados 3.241
notificações. No Hospital Clériston Andrade (HCA), em Feira de Santana, o
número de atendimentos do primeiro trimestre deste ano foi de 114 – 28
casos a mais que o mesmo período do ano passado.
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