Fim de ano é tempo de renovação. É hora de colocar a
“casa” em ordem, fazendo um retrospecto do caminho percorrido e, mais do
que isso, elaborar novas metas e planos. Muito além de lamentar ou se
arrepender do que deixou de ser feito, é fundamental olhar para frente,
redirecionar-se e estabelecer propósitos que realmente alavanquem a vida
e sejam realizáveis.
Médico psiquiatra, escritor e consultor organizacional, Roberto Shinyashiki recomenda criar no máximo três metas para serem alcançadas ao longo dos meses seguintes. “Uma das atitudes mais nocivas para as pessoas é começar novos planos a cada dois, três meses”, ressalta o especialista, autor do livro recém-lançado “Pare de dar murro em ponta de faca”. Para ele, é importante ter dedicação para cumprir projetos sem “pular de galho em galho”.
O que eu quero?
Se o rumo novo a ser dado tiver a ver com o emprego, seja o velho, seja um novo, a dica da coach, mentora e palestrante Bia Nóbrega é, antes de mais nada, fazer uma autoavaliação, refletindo sobre os valores que regem sua existência e, principalmente, sobre o que é importante (ou não) para si mesmo no ambiente de trabalho.
Lembrar-se de que “a hora é agora” é outro ponto crucial para quem está decidido a virar a página e começar um ciclo novo, mais feliz e próspero.
“Não acredito em tempo certo. Deixar para depois cria um movimento de procrastinação. Deixo para o início do ano, para depois das férias, do Carnaval, e mais um ano acaba”, justifica a master coach sênior Renata Lemos.
Na ponta do lápis
No campo financeiro, organização também é palavra de ordem. De nada adianta fazer planos novos sem antes saber como anda a conta bancária e o bolso, adverte o consultor do site de educação financeira do Mercantil do Brasil, Carlos Eduardo Costa.
“Não gosto muito de fórmulas como gastar X com despesas e Y com diversão e viagens, por exemplo, porque a situação de cada pessoa é única e varia conforme os gostos, os momentos da vida e hábitos”, argumenta. Ponto comum, no entanto, segundo ele, é fazer um diagnóstico da situação financeira para compreender se está poupando menos do que desejava ou gastando a mais e o porquê disso.
Afaste-se das relações tóxicas e renove laços saudáveis
Quando o assunto é o coração e as relações afetivas, vale a mesma máxima usada para as demais esferas da vida. Que tal aproveitar a temporada de resoluções de Ano Novo para avaliar o que vale a pena ser deixado para trás ou levado adiante?
Coloque na balança o que de bom e ruim cada uma das pessoas com as quais conviveu em 2017 lhe proporcionou e veja se agregaram ou não, recomenda a psicóloga e coach de propósito de vida, Ana Mansur.
Segundo a profissional, o momento é propício, principalmente, para avaliar possíveis relações tóxicas – aquelas que mais atrapalham do que ajudam – presentes no círculo familiar, no local de trabalho e até entre amigos. “Bom para estabelecer uma forma de mitigar (a relação) ou se livrar das consequências negativas que trazem para a nossa vida”, ensina.
Quem anda sumido e fez falta, por exemplo, também pode, aliás, deve, ser procurado. Aproveite a chegada do novo ano para reatar laços desfeitos e, claro, procure estabelecer novos.
“Mande uma mensagem de final de ano, marque um chope. E para aquela (pessoa) que está bastante presente na sua vida, faça com que saiba disso. Celebrem!”, recomenda a coach.
No convívio a dois, é importante lembrar que nada é construído sozinho. Mais do que apontar as falhas e escorregadas do outro, é hora de colocar a mão na consciência, olhar para si mesmo, para as próprias atitudes e começar a modificar aquilo que não faz tão bem para si nem para o outro.
“É sempre muito mais fácil saber o que desejamos do outro e o que queremos que melhore ou mude. No entanto, acabamos esquecendo de ver o que está em nossas mãos. Por isso, acredito que o melhor caminho seja comunicar”, diz.
Médico psiquiatra, escritor e consultor organizacional, Roberto Shinyashiki recomenda criar no máximo três metas para serem alcançadas ao longo dos meses seguintes. “Uma das atitudes mais nocivas para as pessoas é começar novos planos a cada dois, três meses”, ressalta o especialista, autor do livro recém-lançado “Pare de dar murro em ponta de faca”. Para ele, é importante ter dedicação para cumprir projetos sem “pular de galho em galho”.
O que eu quero?
Se o rumo novo a ser dado tiver a ver com o emprego, seja o velho, seja um novo, a dica da coach, mentora e palestrante Bia Nóbrega é, antes de mais nada, fazer uma autoavaliação, refletindo sobre os valores que regem sua existência e, principalmente, sobre o que é importante (ou não) para si mesmo no ambiente de trabalho.
Lembrar-se de que “a hora é agora” é outro ponto crucial para quem está decidido a virar a página e começar um ciclo novo, mais feliz e próspero.
“Não acredito em tempo certo. Deixar para depois cria um movimento de procrastinação. Deixo para o início do ano, para depois das férias, do Carnaval, e mais um ano acaba”, justifica a master coach sênior Renata Lemos.
“Se for um objetivo importante, demandará foco e ação. Não adianta falar que quer trabalhar, procurar um emprego e esperar que as coisas caiam do céu. Ação gera resultado”“Vejo muitas empresas procurando profissionais sem conseguir preencher as vagas”, conclui, referindo-se ao mercado de trabalho e à falta de foco e objetivos dos próprios candidatos. Segundo a profissional, quem está em busca de uma oportunidade nova deve além de ir atrás, saber o que procura.
Renata Lemos
Master coach sênior, fundadora do Instituto Excelência Gestão Coaching em Belo Horizonte
Na ponta do lápis
No campo financeiro, organização também é palavra de ordem. De nada adianta fazer planos novos sem antes saber como anda a conta bancária e o bolso, adverte o consultor do site de educação financeira do Mercantil do Brasil, Carlos Eduardo Costa.
“Não gosto muito de fórmulas como gastar X com despesas e Y com diversão e viagens, por exemplo, porque a situação de cada pessoa é única e varia conforme os gostos, os momentos da vida e hábitos”, argumenta. Ponto comum, no entanto, segundo ele, é fazer um diagnóstico da situação financeira para compreender se está poupando menos do que desejava ou gastando a mais e o porquê disso.
Afaste-se das relações tóxicas e renove laços saudáveis
Quando o assunto é o coração e as relações afetivas, vale a mesma máxima usada para as demais esferas da vida. Que tal aproveitar a temporada de resoluções de Ano Novo para avaliar o que vale a pena ser deixado para trás ou levado adiante?
Coloque na balança o que de bom e ruim cada uma das pessoas com as quais conviveu em 2017 lhe proporcionou e veja se agregaram ou não, recomenda a psicóloga e coach de propósito de vida, Ana Mansur.
Segundo a profissional, o momento é propício, principalmente, para avaliar possíveis relações tóxicas – aquelas que mais atrapalham do que ajudam – presentes no círculo familiar, no local de trabalho e até entre amigos. “Bom para estabelecer uma forma de mitigar (a relação) ou se livrar das consequências negativas que trazem para a nossa vida”, ensina.
Quem anda sumido e fez falta, por exemplo, também pode, aliás, deve, ser procurado. Aproveite a chegada do novo ano para reatar laços desfeitos e, claro, procure estabelecer novos.
“Mande uma mensagem de final de ano, marque um chope. E para aquela (pessoa) que está bastante presente na sua vida, faça com que saiba disso. Celebrem!”, recomenda a coach.
No convívio a dois, é importante lembrar que nada é construído sozinho. Mais do que apontar as falhas e escorregadas do outro, é hora de colocar a mão na consciência, olhar para si mesmo, para as próprias atitudes e começar a modificar aquilo que não faz tão bem para si nem para o outro.
“É sempre muito mais fácil saber o que desejamos do outro e o que queremos que melhore ou mude. No entanto, acabamos esquecendo de ver o que está em nossas mãos. Por isso, acredito que o melhor caminho seja comunicar”, diz.
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