Dois mil e dezoito
será o ano do Cachorro de Terra, segundo a Astrologia Oriental Chinesa.
No dia 16 de fevereiro de 2018, o astral deixa de ser regido pelo Galo
de Fogo de 2017, "vislumbrando um recomeço", destaca Adriana di Lima,
especialista em Astrologia Chinesa, para o Jornal do Brasil. A
força da Justiça e da lealdade do Cão devem dar a tônica do ano,
sugerindo riscos de visões e atitudes ligadas demais a crenças
particulares, mas podem ser equilibradas pela energia de Terra.
No
horóscopo chinês, há doze animais que regem cada ano e cada pessoa (de
acordo com o ano de nascimento), complementados por um elemento,
(Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água). São eles Rato, Boi, Tigre, Coelho,
Dragão, Serpente, Cavalo, Carneiro, Macaco, Galo, Cão e Porco. Em
2018, O Cão é o animal do zodíaco cuja energia vai prevalecer, junto com
a Terra, que é o elemento do ano. "Aplicaremos a esse olhar a
referência da Cosmologia Oriental Chinesa, e utilizaremos o abordagem Ba
Zi Xue para discorrer sobre as possibilidades e tendências energéticas
que poderão se concluir em 2018, observando momentos energéticos
propícios e desafiadores", explica Adriana. Cão é o animal do zodíaco chinês cuja energia vai ser prevalente durante 2018, junto com a Terra, o elemento do ano"Como
temos a força da justiça direcionando as ações desse signo, o ano do
cachorro trará um senso de patriotismo às pessoas, mas o cuidado é para
que elas não utilizem seus dogmas e suas crenças de forma rígida,
defendendo sua moral pessoal sem consideração de diálogo com aquilo que é
diferente para ela, e se feche em um olhar estático e limitado,
pensando que dessa forma estará defendendo seus princípios, já que o
Cachorro possui grande sentimento de fidelidade e lealdade", analisa
Adriana di Lima.
Neste sentido, de acordo com a especialista,
haverá uma tendência ao idealismo, seguida por uma demanda de defesa de
crenças particulares, o que pode levar ao fechamento, restringindo a
possibilidade de compartilhar ideias e pensamentos diferentes.
A
energia da Terra, contudo, pode equilibrar um pouco as coisas, pois
"trará certa estabilidade aos processos emocionais e ações físicas".
"Atitudes realizadas sem riscos serão as que vão prevalecer em aspectos
pessoais e profissionais."
A especialista sugere que tanto as
relações pessoais, cotidianas, baseadas na vida particular, quanto
as relações de grande porte, como as relações entre países, por exemplo,
devem ter como base a confiança para progredirem.
"Confiança será
a palavra chave para o ano de 2018, contudo, será sempre um
exercício compartilhar da forma mais tranquila o que está por vir, pois a
imprevisibilidade faz parte da vida, o devir que tanto nos ensina a
contornar nossas ansiedades deve ser considerado e encarado sem medo
nesse ano do Cachorro que emprestará integridade às nossas intenções",
aponta Adriana.
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