Se a seita lulopetista continuasse no poder, escreve Augusto Nunes, "um desses favrettos da vida já estaria reinando no Judiciário como presidente perpétuo do STF":
O
advogado Roberto Favretto filiou-se ao PT em 1991. Ainda na década de
90, quando Tarso Genro se elegeu prefeito de Porto Alegre, ele foi
premiado com o emprego de procurador-geral da prefeitura da capital
gaúcha. Em 2005, Favretto ganhou um gabinete na Casa Civil do governo
Lula. Em 2007, de novo convocado por Tarso Genro, Favretto assumiu o
comando da Secretaria da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça.
E ali ficou até 2010, quando deixou o cargo e o PT.
Deixou o
partido para continuar a serviço do PT no Judiciário. Em 2011,
beneficiado por uma dessas espertezas brasileiríssimas, o advogado foi
promovido a magistrado por Dilma Rousseff. Foi ela quem fez de Favretto
um dos juízes do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Fantasiado de
desembargador, há mais de três anos o doutor não perde nenhuma chance de
mostrar que é muito grato aos padrinhos e exemplarmente leal ao
partido.
Como
cabe ao Tribunal da 4ª Região revisar as decisões da Justiça Federal em
Curitiba, Roberto Favretto atira em tudo que ameace o PT e seu chefe
supremo. Foi ele, por exemplo, o único a votar pela abertura de um
processo disciplinar contra Sérgio Moro, acusado de agir por “índole
política”. É ele o único a discordar sistematicamente de tudo o que o
juiz da Lava Jato faz, diz ou pensa. É ele também o único a desaprovar
todos os procedimentos adotados pela força-tarefa do Ministério Público
Federal que age na Lava Jato.
“Isso
sim é que é juiz!”, certamente murmuram Lula, Dilma e demais admiradores
da justiça bolivariana inaugurada na Venezuela. Se o povo brasileiro
não tivesse reagido a tempo, se a seita lulopetista continuasse no
poder, um desses favrettos da vida já estaria reinando no Judiciário
como presidente perpétuo do Supremo Tribunal Federal.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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