domingo, 29 de outubro de 2017

‘Veja’ desmente o Sírio-Libanês e revela que Temer teve um coágulo na bexiga


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Boletim do Sírio-Libanês não mencionou o coágulo
Adriana Dias Lopes
Veja
Durante a cirurgia à qual Michel Temer foi submetido na noite de sexta-feira, dia 27, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, foi extraído material da bexiga para passar por biópsia. O material foi retirado da área ao redor do coágulo que havia se formado no órgão – a causa da obstrução urinária que o acometeu. Os médicos também coletaram um pedaço do tecido da cápsula da próstata para análise. Em 2011, o presidente foi submetido a uma operação que removeu todo o miolo da glândula, segundo Veja apurou com exclusividade.
Exames preliminares, realizados durante o procedimento cirúrgico, indicaram que não havia células malignas na bexiga e na cápsula prostática. Os resultados definitivos das biópsias sairão na próxima segunda-feira.
AÇÃO DE REMÉDIOS – O problema de saúde do presidente começou na última quarta-feira, quando ele deu entrada no Hospital do Exército em Brasília com sintomas de obstrução urinária. O coágulo na bexiga foi a causa do problema. Ele se formou pela combinação dos remédios antiagregantes que Temer consumia há alguns meses (aspirina e clopidogrel), com a dificuldade na passagem de urina,  provocada pela compressão da cápsula da próstata.
Temer toma os medicamentos antiagregantes para tratar de uma placa de gordura na artéria coronária, problema causado por aterosclerose.
O presidente passa bem e já caminha pelos corredores do hospital. A sonda deverá ser retirada no domingo. A alta está prevista para ocorrer na segunda-feira.
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